António Manuel Kiteque Cassange

Chamo-me, António Manuel Kiteque Cassange, 31956847_605784193105615_8623753508086087680_ntenho 28 anos de idade, resido no bairro Marçal. Sou membro e dedico como assistente do grupo Terra no Johrei Center do Maculusso. Conheci a I.M.M.A em 2013, por intermédio da irmã Elizabeth Vanila dos Santos, também membro da nossa Igreja.

Na infância, a minha família enfrentava dificuldades financeiras, como havia muita lamúria sobre a vida difícil, isso gerava alguns conflitos no nosso seio. Naquela altura residíamos na província do Kwanza-Sul.

Em 1998, houve a necessidade de me deslocar à Luanda, para frequentar o ensino secundário. Passei a viver com a minha família paterna sem residência fixa, ou seja, constantemente mudava de casa a pedido deles e este facto me deixava triste. Pois, de certa forma, impedia a minha formação.

Até que aos 20 anos de idade, fui morar com uma outra tia durante 5 anos no bairro Rangel, juntamente com um dos tios e primos. Neste período, não trabalhava e estava fora do sistema de ensino. A referida tia como era a única que trabalhava e dava sustento a casa, reclamava muito sobre as despesas do dia-a-dia. Sentia-me mal ao ouvi-lá a lamuriar, como se fosse eu o causador de suas dificuldades. Decorrido algum tempo, consegui um emprego, facto que permitiu comparticipar nas despesas da casa e dar continuidade aos meus estudos. Comecei a pagar mensalidade em uma instituição de ensino privado.

Por ironia do destino, acabei conhecendo na mesma instituição a irmã Vanila. Certa altura, enquanto conversávamos, falou-me sobre a I.M.M.A, mas como desconhecia esta Religião, não dei a devida importância.

A cada dia, notava nela uma postura correcta, um comportamento aceitável e a sua preocupação de ajudar as outras pessoas na escola, comoveu-me, pelo que fiquei curioso em conhecer a Igreja que ela frequentava.

Foi assim que encaminhou-me ao Johrei Center do Maculusso, onde apresentou-me ao plantonista que por sua vez, orientou-me as seguintes práticas da Fé Messiânica:

  • Receber 10 Johrei por dia;
  • Manter a Flor de Luz em casa;
  • Assistir aos Cultos;
  • Dedicar na Nave e no banheiro;

Após ter recebido estas orientações, fiquei apreensivo, fazia muitas perguntas sobre a Igreja, a divindade do Messias Meishu-Sama e porquê do levantar da mão. Mas, ela sempre me incentivava a experimentar praticar tais orientações.

À medida que recebia Johrei, fui melhorando a forma de perceber e encarar as coisas, sobretudo a missão da Igreja Messiânica. Depois de algum tempo, já não aparecia à Igreja e deixei de frequentá-la, pois alegava ter pouco tempo dada as minhas actividades laborais. Mais tarde, tive a permissão de fazer a reflexão profunda, com isso, decidi programar melhor o meu tempo e voltei a frequentar a unidade religiosa, continuei a aprofundar no recebimento de Johrei e praticar algumas orientações básicas. A primeira vez que peregrinei aos lugares de maior luz, fiquei muito encantado e despertou em mim o pensamento de que o meu encaminhamento à Igreja, já estava preparado há muito tempo e era a concretização de uma realidade agradável, pois sentia que já havia conhecido aqueles lugares em algum momento da minha vida.

Em 2015, recebi uma transferência de posto de trabalho, desta vez, para não ter mais desculpas, colocaram-me num local que fica próximo da unidade religiosa, com aumento salarial.

Para agradecer as graças, naquela altura candidatei-me a membro, facto que se concretizou no dia 30 de Agosto de 2015. Neste mesmo dia, ao ministrar o primeiro Johrei, sentia-me envolvido de uma força estranha, como nunca havia sentido. Mais tarde, senti arrepios e vibração do corpo, então pensei: “Agora estou realmente a ser utilizado por Deus para canalizar a Sua luz.”

Chegando a casa, partilhei esta alegria com os meus familiares e estes ficaram admirados, recebi elogios e minha prima disse-me que ganhámos mais um religioso de verdade, notei que suas palavras eram bastante profundas.

A minha tia alegava ser cedo demais para me tornar membro, expliquei-lhe que era uma permissão especial, porque havia muita gente, mas nem todos haviam sido outorgados.

Já como membro, fui enquadrado no Grupo Terra, onde iniciei a participar nas actividades de limpeza, assistência religiosa e distribuição de flores. Em pouco tempo minha tia recebeu uma casa que carecia de pequenas reabilitações, onde cada um dos meus primos escolheu o seu quarto, menos eu. Reparei que no quintal havia uma mangueira velha enorme a ocupar um bom espaço, decidi que construiria o meu quarto. Meus primos gozavam e riam-se de mim. Quando as obras iniciaram, me pressionavam para derrubar a mangueira, para erguer o quarto. Assim aconteceu, todo mundo percebeu que aquele era o quarto mais bonito e mais espaçoso.

Mais tarde, surgiu conversa de que o meu quarto serviria como cozinha. Fiquei muito triste e decidi arrendar uma casa. Quando comuniquei a tia sobre a minha decisão, zangou-se e saiu primeiro com os primos, deixando-me sozinho e sem condições de habitar. Comuniquei o sucedido ao responsável que orientou-me a agradecer aquela purificação com um donativo especial, e limpeza em casa. De realçar que só havia a mala de roupa, 2 colchões velhos, lençóis, os meus livros, a imagem de Meishu-Sama ainda no envelope, porque não queria colocar naquele lugar. Durante a limpeza, desapeguei de objectos velhos e inúteis. No final, me senti completamente novo, senti a atmosfera da casa leve. A minha gratidão pela vinda do novo horizonte e nova forma de viver foi enorme.

A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com a assistência religiosa e a vivência de flores nos lares.

No início do ano passado, recebi a tarefa de organizar a estrutura do Grupo Terra da nossa unidade, ouvir as dificuldades dos jovens através do atendimento um por um e realizar visitas em grupo na casa de todos os jovens e abertura de novas casas. Em Novembro, como preparação para o Culto do Natalício do Messias Meishu-Sama, recebemos a orientação de fazer vivência de flores nos lares. Não obstante o meu horário laboral, nas actividades programadas na unidade religiosa, pedia para alguns colegas me cobrirem durante a minha ausência. Isso permitiu que entrasse de cabeça nas vivências de flores, ministração de Johrei, leitura de ensinamentos nas casas de membros com maior realce de jovens.

No cumprimento dessas orientações, tive a permissão vivenciar as seguintes mudanças:

  1. Uma jovem após ter participado na marcha de vivência da flor, leitura de ensinamento de Meishu-Sama e na abertura de casas, em pouco tempo, recebeu telefonema da direção de uma das empresas que tinha deixado o seu currículo há bastante tempo, no sentido de comparecer para uma entrevista de emprego. Na ocasião, ficou assustada e com medo, visto que actualmente muitas pessoas usam nome de empresas para burlar ou intentar qualquer outro tipo de acção. No dia seguinte dirigiu-se em companhia de um amigo, graças a Deus, foi admitida e actualmente é funcionária da empresa. As graças não pararam por ali, há três anos não conseguia ingressar no ensino superior por motivos financeiros, após ter participado das dedicações acima mencionadas, um dos seus tios prontificou-se em custear a sua formação pelo que, actualmente já está a frequentar o primeiro ano da faculdade no curso de Gestão e Administração de Empresas.
  2. Uma jovem após ter recebido e participado da vivência de flores, ministração de Johrei, leitura de ensinamentos, assistência religiosa, para o seu espanto, o seu pai que há 3 anos não lhe assistia, razão pela qual a relação entre ambos era fria, no dia 14 de Fevereiro denominado dia de São Valentim, seu pai ofereceu-lhe um presente. A partir daquela data a relação entre eles tornou-se saudável, para aumentar a dose da sua alegria como estudante universitária, transitou de classe, tendo superado todas as cadeiras, inclusive as que ela considerava muito difícil.
  3. Pessoalmente, ganhei a permissão de arrendar uma casa onde resido actualmente. Conquistei a confiança da minha patroa, tendo me atribuído a função de gerente e representante da firma, sobretudo nas delegações ministeriais, no controlo, gestão do pessoal e o asseguramento da empresa quando se ausenta do país, deixando-a inteiramente em minhas mãos. Tendo ganho consequentemente um aumento salarial e aproveitei para encaminhar alguns colegas de serviço à Igreja; No seio da família ganhei mais respeito e consideração e um dos meus primos teve a permissão de contrair o matrimónio.

Por permissão do Supremo Deus e Messias Meishu-Sama, prático o dízimo, donativo de construção, peregrino aos locais de maior luz, cuido de 3 casas de membros e 1 de frequentador.

Firmei o compromisso de marchar todas as quintas-feiras, nas casas de membros e frequentadores da área do Nelito Soares; Pretendo continuar me esforçando para participar na formação das 100 mil famílias convictas e peregrinar aos Solos Sagrados do Brasil e Japão.

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos antepassados pela permissão de conhecer este caminho da salvação.

Aos ministros, responsáveis, membros e frequentadores que me têm dado o apoio espiritual, os meus sinceros agradecimentos.

Muito obrigado.

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