Albertina Manuel Meigos dos Santos – RS Cumbeza/Moçambique

Chamo-me Albertina Manuel Meigos dos Santos, sou membro da igreja há 12 anos e dedico como Responsável da Locução e como Assistente do grupo Sol da rede de Salvação de Cumbeza.

Conheci a Igreja Messiânica Mundial de Moçambique em Março de 2007 e tornei-me membro um mês e meio depois. Desde então, sempre recebi o amor e a protecção do Supremo Deus e do Messias Meishu-Sama, tanto na dificuldade, como na fartura.

Outorgar a minha filha, casar-me e ver o meu marido ser outorgado é uma lista ínfima do que tive permissão de receber. Por cada uma delas, agradeci e materializei a minha profunda gratidão. Tenho a consciência de que a minha gratidão sempre será inferior às graças recebidas.

A experiência de fé que passo a relatar está relacionada com a preparação para o culto de natalício do Messias Meishu-Sama.

O Responsável da rede da salvação na Sede Central orientou-nos a buscar o sentimento de gratidão no preenchimento do formulário do culto, começando por refletir sobre o percurso do ano de 2019 e a seguir, escrever ao Messias sobre os desafios, as derrotas e as conquistas e comunicar o que gostaríamos que acontecesse para o ano de 2020, pedindo sua permissão e merecimento. Disse ainda que essa atitude direcionava o nosso foco e faria Meishu-Sama muito feliz.

Lembrou-nos que Meishu-Sama lia todos os dias as experiências de fé dos fiéis e que se ria e chorava emocionado, com a transformação vivida na vida das pessoas. Em jeito brincalhão, perguntou-nos se nos sentíamos agraciados por Deus e Meishu-Sama no ano de 2019. De entre os presentes, a maior parte afirmou que sim, mas com um ar reticente, sem entusiasmo e sem convicção.

Durante o encontro, enquanto éramos orientados, comecei a fazer uma reflexão e foi aí que despertei para o comodismo que venho tido, especialmente para o ano de 2019, onde a doença e a pobreza foram transformadas, diferentemente de muitos que não conseguiram e nem se quer acabaram o ano de 2019 com vida. Apercebi-me como tenho estado no comodismo, com o hábito de receber graças e não comunicar ao Messias Meishu-Sama.

Quero compartilhar com os irmãos, a minha reflexão e mostrar com que sentimento eu agradeci ao Messias Meishu-Sama no formulário do natalício.

Depois de estar aproximadamente 9 meses desempregada, logo no início do ano 2019, consegui um emprego, o qual não preenchia o que eu desejava para mim, pois interferia com a minha dedicação. Lembrando sempre que gratidão gera gratidão, agradeci e aceitei o desafio.

Passados 2 meses, contrai uma tosse tão forte que me impossibilitava de trabalhar na área e consequentemente fui dispensada do trabalho. Mais uma vez, agradeci. Inicialmente, a tosse era comum, mas quando soube de que padecia verdadeiramente e que se tratava de uma doença contagiosa, fiquei desolada. Para piorar, deveria ficar seis meses sem trabalhar. Fazia 12 anos que eu não adoecia e estava habituada a ter saúde e nunca me tinha colocado no lugar de quem purificava.

Para começar, a doença trouxe pobreza e dificuldades financeiras. Foi um período de aprimoramento espiritual e de fortalecimento da minha fé no Messias Meishu-Sama. Nesse período, pude receber o amor de Deus e de todos os que, incansavelmente, e sem preconceito, cuidaram de mim. Não tenho palavras para expressar a minha profunda gratidão à todos. Assim que ultrapassei a fase contagiosa, mudei-me de casa e vim morar junto à Sede.

As redes que dedicam aqui na Sede Central, sempre estiveram presentes e puxaram-me para dedicar. Passados 3 meses de dedicação, sem me aperceber, a cura integral aconteceu e ganhei um novo emprego, que durou 3 meses. Antes mesmo que este emprego terminasse, ganhei um outro emprego, que teve início em Dezembro de 2019.

Para mim, estas graças todas foram merecimentos inerentes à dedicação. Cega pelo hábito das graças, não percebia a profundidade do amor de Deus, da graça maior: A vida salva! Este ano, perdi uma tia paterna, um cunhado e uma tia paterna do meu esposo. Todos acometidos por doenças e num período inferior a 30 dias. Recebi de amigos notícias de falecimento por doença, de pessoas próximas. Aí, vi como sou sortuda por estar viva.

Nós não somamos as graças quotidianas, porque se tornaram um hábito. Só quando Deus realiza algo que desejamos muito é que consideramos “Graça”. Irmãos, este é o momento de cada um, do fundo do coração, agradecer por estar aqui e poder terminar o ano em vida; por ter um emprego de que goste ou não e por ter um tecto. Tem muita gente debaixo da ponte; agradeçamos por ter comida, porque tem gente que não tem o que comer. Agradeçamos também pelo amor dos que nos rodeiam. Essas são as maiores graças!

Com esta experiência de fé, aprendi que quem agradece o que tem ganha o que não tem e quem não agradece o que tem, perde o que tem. Talvez seja por isso que Deus ainda não concedeu o merecimento de realizarmos o que desejamos profundamente. Há que merecer! Comecemos por agradecer o que temos, todos os dias.

Para agradecer pela vida salva, fiz o meu donativo de gratidão especial. O meu compromisso, é de me tornar cada vez mais útil na Obra Divina e rogo à Deus para que me utilize como Seu instrumento na salvação de outras pessoas. Tenho a horta caseira feita e estou integrada na rede de Salvação na Sede Central, pelo grupo Sol.

Aos Ministros, Professores, Missionários, Membros, Frequentadores e principalmente à rede da salvação, o meu mais profundo agradecimento.

Muito obrigada!

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