Albertina Vicente José – JC Zango III – Luanda – Angola

Chamo-me Albertina Vicente José, tenho 50 anos de idade. Resido em Viana, bairro zango III, sou missionária e dedico como encarregada do grupo lua da unidade acima citada. Conheci a Igreja Messiânica Mundial de Angola em 2004, por intermédio da minha irmã.

Os motivos que me levaram a conhecer a igreja foram: doenças e conflitos conjugais. Quanto à doença, sofria de barriga de água e durante dois anos, minha barriga inflamava ao ponto de as pessoas pensarem que eu estava grávida. Quanto aos conflitos conjugais, tinha uma triste vida sentimental, pois na altura estava na minha terceira relação, mas sem felicidade no lar.

Para solucionar este sofrimento, frequentei vários hospitais e casas de quimbandas. Gastei avultadas somas em dinheiro, mas sem solução. É de realçar que os médicos diziam que eu tinha trompas entupidas e que precisava ser submetida a uma operação na África do Sul.

Foi neste quadro de sofrimento que a minha irmã me encaminhou à Igreja Messiânica. Na unidade religiosa, fui recebida pela plantonista que me orientou o seguinte:

  • Receber 10 Johrei por dia;
  • Manter a flor de luz em casa;
  • Fazer a leitura diária da prática do Sonen;
  • Participar dos cultos;
  • Encaminhar pessoas à igreja;
  • Peregrinar aos locais de maior luz.

Não tive dificuldades em cumprir as orientações recebidas e depois de três dias de assistência religiosa, comecei a purificar com hemorragia intensa durante duas semanas.

Passado um mês, meu esposo sonhou com um anjo vestido de branco, trazendo-me um bebé. Após três meses, gradativamente minha barriga foi desenvolvendo. Preocupada com o sucedido, pois nunca imaginara, recorri ao posto médico e o doutor falou que eu estava grávida. Emocionada com a notícia, materializei um donativo de gratidão pela graça inesperada, porque antes os médicos diziam que jamais na vida engravidaria sem antes operar as trompas. Porém, tive a permissão de nascer uma linda menina, graças ao Messias Meishu-Sama.

A experiência de fé que passo a relatar para os senhores, está relacionada com a prática das orientações recebidas durante o estado de emergência, devido à pandemia.

Vivi durante 5 anos com o meu marido. Durante essa fase, ele me comprou um terreno e por distração, acabei por esquecer o mesmo espaço. Devido às brigas constantes com o meu esposo, no ano seguinte nos separamos tendo me deixado com uma criança recém-nascida. Ficou 15 anos sem nenhuma comunicação e sem dar sustento à sua filha.

Porém, tive uma vida normal. No dia 1 de março do ano corrente, tirei férias no trabalho. Após 5 dias ganhei a permissão de peregrinar ao Solo Sagrado de África, agradecendo assim a proteção que Deus tem me concedido através dos meus antepassados. Já no Solo Sagrado, enquanto fazia a oração, ouvi uma voz que me disse: “Amanhã não te esqueças de ires ver o seu espaço abandonado.” Como já fazia muito tempo e não me lembrava do espaço, as pessoas diziam-me que tinha de pegar uma motorizada.

Depois da conversa com o senhor e ao levar-me até o local, encontrei a pessoa que me vendeu o espaço e ao colocar-me a questão, disse-me o seguinte: “O espaço já foi construído, mas como o seu ex-marido esteve aqui com  sua mulher, resolvemos fazer a entrega da chave de uma outra casa que encontra-se no Piaget.” Sem saber mais o que fazer, voltei para casa.

No dia 21 de março, o meu ex-marido que há 15 anos nunca procurou saber da existência da sua filha, ligou a fim de nos encontrarmos no final do mês de março, mas face à pandemia, o Governo decretou Estado de emergência, fato que impediu de nos encontrarmos. Sem lamentar, agradeci de coração o sucedido, esperando assim até o estado da pandemia passar.

A responsável da unidade orientou-me a ficar com chave da unidade religiosa para poder manter sempre o altar limpo. Embora não satisfeita com a orientação, aceitei o desafio com a intenção de salvar os meus antepassados, aprofundando nas práticas básicas.

Assim sendo, no sábado, dia 2 de maio, liguei para a esposa do meu ex-marido para saber sobre o encontro que ficou pendente e para quando é que se pensava marcar o próximo. Disse-me que seria no dia seguinte. “O encontro é para fazer-te a entrega das chaves da casa que se encontra no Piaget!”, ela falou. Dentro de mim, questionei-me : “Entrega das chaves?”

Já no domingo, recebi os filhos dela em minha casa com muita gratidão e quando procurei saber se eles estavam acompanhados de uma encomenda, os mesmo diziam que não, insistido em dizer-me que talvez o pai virá fazer chegar as chaves na segunda-feira.

Sem entrar em assunto com os mesmos, agradeci de coração e disse a eles que sempre que viessem a casa seriam recebidos com muito carinho. Agradeceram e foram-se embora.

Para o meu espanto, em menos de 10 minutos, os mesmos ligaram-me a dizer que estavam a voltar porque haviam esquecido algo em minha casa. Ao recebê-los novamente para confirmar o que haviam esquecido, para minha surpresa, era para fazerem chegar em minhas mãos as chaves da casa. Preparei uma mini-Ikebana e ofereci aos mesmos porque não me continha de emoção. Ainda no dia 5 de maio, o ex-marido transferiu na minha conta bancária um milhão de Kwanzas. Sem acreditar nas inúmeras graças recebidas, como gratidão ao Messias Meishu-Sama por essas bênçãos, materializei o dízimo e o donativo de construção.

Aprendi com essa experiência de fé, que quando obedecemos às orientações superiores, todos os nossos problemas são ultrapassados.

Pratico dízimo, donativo de construção, tenho horta caseira, cuido de três casas de frequentadores, encaminhei inúmeras pessoas à igreja, das quais duas se tornaram membros.

O meu compromisso é crescer ainda mais espiritualmente para merecer me empenhar melhor na Obra Divina e Outorgar um maior número de pessoas.

Agradeço a Deus, Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados pela permissão de fazer-me conhecer este maravilhoso caminho de salvação.

Aos ministros, responsáveis, membros e frequentadores que me escutaram, os meus sinceros agradecimentos.

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