Bernardo Mbiyeyi

Chamo-me Bernardo Mbiyeyi, 57503614_2196890973958077_7333179375384264704_ntenho 40 anos de idade, sou membro e dedico como auxiliar do Grupo Lua do Johrei Center do Morro Bento. Conheci a I.M.M.A. em 2000, por intermédio do meu tio, Eduardo Nunes Nguinamau, membro da nossa igreja.

O motivo que esteve na base do meu encaminhamento foi curiosidade. Frequentei várias religiões, como não notava nada de novo em mim acabava por desistir. Depois que os meus tios conheceram a Igreja Messiânica Mundial, vivenciaram vários milagres. O meu tio padecia de uma enfermidade, e foi desenganado pelos médicos, mas com o recebimento de Johrei, o problema foi ultrapassado. Com o intuito de me encaminhar fazia-me vários convites, mas alegava falta de tempo e dizia que pertencia a uma outra religião. O meu tio persistia em fazer-me o convite e acabei por aceitar. No dia marcado, fomos à igreja e pude participar do Culto Mensal de Gratidão, durante o mesmo fiquei muito emocionado com as experiências e a explanação do palestrante, desde aquela data tornei-me frequentador, passei a frequentar à igreja somente aos domingos.

Na unidade religiosa, fui recebido pelo plantonista, que após me ter escutado, orientou-me as práticas básicas da fé tais como:

  • Receber 10 Johrei por dia;
  • Manter a flor de luz em casa;
  • Encaminhar pessoas a igreja;
  • E ler os ensinamentos de Meishu-Sama diariamente;

Cumpri as orientações com algumas dificuldades, porém ainda assim os milagres passaram a se manifestar em minha vida, e para melhor agradecer à Deus e à Meishu-Sama, tornei-me membro no ano 2000. Três meses após a minha outorga tive a permissão de viajar à África do Sul para dar continuidade a minha formação acadêmica, apesar da dificuldade que enfrentei por não falar fluentemente a língua inglesa, fiz o teste de admissão para o ensino superior e pela graça de Deus tive a permissão de ser seleccionado, o que para mim foi um milagre porque muitos sul africanos que dominavam a língua, não tiveram a permissão de ser admitidos.57441704_2196890977291410_282863316299153408_n

Fui perdendo o sentimento inicial. À medida que o tempo passava a situação, ficava cada vez mais apertada para minha família; sem recursos para garantir a minha formação no exterior, tive que parar de estudar, facto que me deixou muito revoltado, pois sem a formação estaria na condição de ilegal, situação que infelizmente, durou cerca de dois anos.

Em 2004, o meu tio e a sua esposa fizeram uma viagem à África do Sul. Ao aperceberem-se das dificuldades que estava a enfrentar, aconselharam-me a entregar os problemas à Deus, incentivaram-me a não desistir e comprometeram-se a apoiar-me com a garantia da minha estadia e retorno aos estudos.

Com o passar do tempo, voltei a dedicar. Tive uma entrevista com o meu orientador, incentivando-me às práticas básicas da fé. Assim, enquadrei-me na rede de salvação da área onde residia e tal como os outros fiéis, passei a aprofundar nas marchas dirigidas nas casas dos membros e frequentadores. Quando menos esperava, ganhei a permissão de dedicar na liturgia da unidade. As graças não pararam, tive ainda a permissão de ser agraciado com um valor que me possibilitou fazer o pagamento de dois anos de propinas, exactamente o tempo que precisava para concluir a minha formação acadêmica.

Terminado o ano lectivo, dentre todos os estudantes da turma fui o único a ser contratado por uma companhia petrolífera, para trabalhar como engenheiro júnior. Um ano depois, tornei-me muito influente na empresa e como reconhecimento do trabalho prestado fui agraciado com uma formação de invenção de desenhos metálicos e mecânica na universidade Nelson Mandela.

A experiência de fé, que passo a relatar, está relacionada com o cumprimento das orientações dadas pelos nossos superiores quanto a importância de fazer as outras pessoas felizes e o desenvolvimento das práticas básicas da fé.

Em Fevereiro do corrente ano, aquando da visita do presidente da I.M.M.A., Reverendo Claudio Cristiano Leal Pinheiro ao Johrei Center do Morro Bento, durante o culto teceu algumas considerações, tendo na sua abordagem falado da importância de se criar redes de salvação, afim de salvarmos o maior número de pessoas. Durante a palestra, nasceu em mim o sentimento de criar uma rede da salvação, mas não sabia como começar.

De realçar que tenho acompanhado um frequentador, mas que por falta de força, ele se distanciou das dedicações. Após o Culto de Gratidão Mensal de Fevereiro do ano em curso, realizado na Sede Central de África, estava em casa quando recebi o telefonema de uma membro da nossa Igreja, dizendo que a sua neta estava a purificar. Por ela estar distante, pediu-me que desse assistência pois os pais da menina não são messiânicos.

Quando lá cheguei acompanhado de um frequentador, a mesma estava com as mãos e os dedos inflamados, causando dores. Assim, ministrei-lhe Johrei e juntamente com a sua família fizemos oração. Passado algumas horas fomos embora, com a promessa de voltarmos. Na manhã seguinte voltamos à casa, para darmos continuidade à assistência religiosa.

 No âmbito dessa dedicação, tivemos a oportunidade de ouvir mais duas vizinhas que tinham conflitos no lar. Uma o marido tinha abandonado a casa e a outra tinha os dois filhos a purificar; associado a isso ela tinha brigas constantes com o esposo. Ministramos Johrei primeiramente às crianças, que logo após a ministração puseram-se a brincar. Seguidamente, ministramos Johrei às duas senhoras. Em conversa com as mesmas, falei a elas sobre a importância de agradecer em qualquer circunstância e respeitarem os seus esposos.

Dias depois, ao voltarmos para dar assistência às respectivas casas, a senhora que discutia constantemente com o marido, relatou que após a nossa saída, o esposo tentou brigar com ela, mas agradeceu. Passado algum tempo, o marido contou que fazia muitos ciúmes e brigava com ela por causa das intrigas das vizinhas que não queriam que ficassem juntos. Hoje sente que é uma nova mulher. Quanto à outra senhora, após alguns dias de recebimento de Johrei, o marido voltou para casa feliz. A neta da irmã messiânica voltou a frequentar as aulas. Fruto destas graças, os vizinhos também pediram para darmos assistência em casa deles. Importa aqui realçar, que as senhoras que acompanho na rede de salvação que cuido, juntamente com os seus filhos tornaram-se, frequentadores activos.

Quanto a mim, estava a enfrentar várias dificuldades financeiras e precisava de valores para arrendar uma casa, visto que a que eu residia com a minha família o senhorio rescindiu o contrato. Aflito, com pouco tempo para me mudar e sem dinheiro, vi-me num beco sem saída. Fruto das dedicações, recebi uma soma em dinheiro, acima do que precisava. Caí na ingratidão e não quis materializar o donativo.

No dia seguinte, sonhei com o Reverendíssimo Watanabe, que me disse o seguinte: “Bernardo, cuidado com o sussurro.” Ao amanhecer comentei o sucedido a minha esposa, esta por sua vez disse-me: “Era preciso sonhares com o Reverendíssimo?” No dia seguinte, decidi materializar o donativo.

 Tive ainda a permissão de dar início a um projecto de criar uma academia de ensino, afim de poder partilhar todo o conhecimento adquirido com a minha formação em engenharia e experiência de trabalho.

Para agradecer a estas e outras graças, reafirmei o meu compromisso com as práticas básicas da fé e materializei a minha gratidão.

Aprendi que Deus está no comando de tudo. Cuido de uma rede de salvação, composta por 15 pessoas das quais, cinco casas de frequentadores.

Meu compromisso é participar da formação das 100.000 famílias convictas até à conclusão do Templo Messiânico.

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus antepassados por conhecer esse maravilhoso caminho da salvação. Aos ministros, responsáveis, membros, frequentadores os meus sinceros agradecimentos.

Muito obrigado.

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