Delfina Machava

Chamo-me Delfina Machava, tenho 35 anos de idade, sou frequentadora da Igreja há cerca de seis meses e sou dedicante no Centro de Aprimoramento de Maputo.

Conheci a Igreja Messiânica Mundial de Moçambique por intermédio de minha irmã, que é membro.

O motivo que me levou a conhecer a Igreja foi doença. Durante um ano sofri de hemorroidas, que começaram após o nascimento do meu filho mais novo. Por causa disso, perdi muito sangue e peso, ao ponto de as pessoas acharem estranho. Minha família já não me visitava, apenas diziam que viriam à minha casa quando eu morresse. Minha irmã mais nova, que é curandeira, quando me viu disse que via uma escuridão ao meu redor. Eu logo pensei que estava à beira da morte. Nessa altura, a minha irmã, que é membro da Igreja, vinha tentando me encaminhar, mas eu não aceitava, porque um dos meus vizinhos que tambem é membro da Igreja, sempre varria a nossa rua e eu achava que ele estava maluco e que colocava feitiço na porta da casa das pessoas. Certa vez, eu disse a esse senhor que, caso continuasse a varrer a porta da minha casa, iria chamar a equipe do Balanço Geral (programa de televisão em que geralmente as pessoas falam sobre casos estranhos nos bairros) para que ele fosse denunciado. Certa vez, minha irmã veio me visitar e cumprimentou esse senhor, chamando-o de irmão. Daí que decidi nunca frequentar a Igreja Messiânica, por achar que ela também era maluca.

Certo dia, em que estava gravemente doente, já sem nenhuma esperança, lembrei-me da minha irmã que sempre me falava da Igreja, e recordei-me das mudanças ocorridas na vida dela. Pedi para que ela me levasse à sua Igreja e assim o fez.

Foi assim que comecei a receber Johrei e pude começar a ver melhorias; as hemorroides desapareceram por completo e não sinto mais nenhuma dor. Assim, ganhei forças para começar a cumprir as outras orientações da Igreja. A minha família começou a me visitar e fiquei muito feliz com todas as mudanças, principalmente a minha mãe, que disse que queria vir à Igreja para agradecer a Deus, pois não pensava que eu fosse viver.

Por essa graça recebida, fiz um donativo especial de gratidão no esforço máximo.

A experiência de fé que passo a relatar está relacionada com o poder do Messias Meishu-Sama, através da flor de luz.

Certo dia, em casa, encontrava-me a purificar com tonturas. Eu não conseguia nem sair da cama para cumprir com os afazeres da casa e nem cozinhar para os meus filhos, que já se encontravam famintos. Ao ver aquela situação, a minha filha, de apenas sete anos de idade, saiu a correr à procura de uma flor na vizinhança. Assim que a encontrou, voltou correndo para casa, colocou num copo com água e entregou-me, dizendo: “Mãe, receba esta flor e chame por Meishu-Sama. Assim, Ele vai te salvar.” Eu, admirada, recebi a flor e fiz o que a minha filha me havia recomendado.

Com menos de 30 minutos, as tonturas que sentia haviam cessado por completo, graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama.

Certo dia, uma vizinha minha, que tinha a filha muito doente na África do Sul, recebeu uma flor de luz no “chapa” (transporte coletivo). Ao chegar a casa, ela sonhou com os seus Antepassados a dizer que ela devia ir tirar a sua filha da morgue. Ela acordou assustada e, sem entender nada, imediatamente deitou a flor, enterrando-a na estrada, achando que a flor lhe traria azares. Ao tomar conhecimento disto, apesar de não saber explicar bem, eu consegui falar sobre as flores e assim ela entendeu e se acalmou. Ela explicou que a filha estava em coma, pois havia sido submetida a uma operação na cabeça e ficou em estado vegetativo, facto que lhe deixava triste.

Desde então, passei a levar a flor para a casa dessa vizinha, cuidando dela, e orientei-lhe a fazer a Prática do Sonen, encaminhando a dor e sofrimento da sua filha. Certa vez em que ela foi visitar a filha na África do Sul, quando chegou ao hospital, logo chamou pela filha e de repente ela acordou e disse: “Mamã”. A mãe perguntou se lhe reconhecia, ao que disse que sim. Ela logo tratou de explicar à filha que foi graças a uma flor da Igreja que acordou e que havia sido oferecida por mim. A mãe pediu ao marido da filha para que lhe trouxesse de volta a Moçambique para receber melhor acompanhamento da família, ao que este aceitou. Assim, ela veio apresentar-me a filha e logo começou a frequentar comigo o Johrei Center Central e a assistir aos cultos na Sede Central. Assim, todos os dias, passei a levar a flor de luz para a casa dela e fiz a horta. Assim, ela já faz o donativo sempre que vem a Igreja, para agradecer, e está a preparar para fazer seu esforço máximo.

Desde que conheci a igreja, percebi que o meu filho, de apenas um ano de idade, todos os dias, na hora da refeição, chora bastante e só aceita comer depois que eu faço a Prática do Sonen com ele. Certo dia, uma vizinha presenciou um destes episódios com o meu filho. Admirada com a mudança, ela perguntou o que estava escrito no papel e eu disse que era uma oração da minha igreja. Curiosa, expôs todas as suas dúvidas em relação à Igreja e eu respondi todas as perguntas como pude. Esta jovem vinha sofrendo com problemas de vista. De salientar que ela sempre vinha a minha casa para pedir que eu lesse para ela as mensagens que recebia no seu celular.

Como eu não posso ministrar Johrei a ela, ofereci-lhe a Prática do Sonen, convidei-lhe à Igreja e passei a trazer-lhe flores de Luz. Obedientemente, ela passou a ler a Prática do Sonen diariamente e, certa vez, fiquei admirada com o sumiço dela. Quando fui ver se estava tudo bem com ela, disse-me que já conseguia ler as mensagens por si mesma, o que a deixou muito feliz. Assim, ela passou a frequentar junto comigo e relatou que com as flores e a leitura da Prática do Sonen, o seu marido, que havia sumido sem dar notícias, voltou a contatá-la e disse que queria voltar para ela, o que a deixou muito feliz.

Com esta experiência, eu aprendi que a flor e a Prática do Sonen também salvam, e que se chamarmos pelo nome “Messias”, Ele estará sempre por perto.

Como forma de agradecer a Deus e ao Messias Meishu-Sama, eu venho me empenhando em levar a flor às outras pessoas e contribuir para a salvação do maior número possível de pessoas. Tive ainda a permissão de encaminhar seis pessoas, cuido de quatro casas e todos os frequentadores estão a frequentar a Igreja.

O meu compromisso é de receber o Ohikari para que eu possa servir a Deus e Meishu-Sama num nível mais elevado.

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados pela força e permissão de me tornar e me sentir útil à Obra Divina, junto com os meus Antepassados.

A todos os Ministros, missionários e fiéis em geral, o meu muito obrigado!

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