Dionísio João Mufuma

Chamo-me Dionísio João Mufuma, dionisiotenho 30 anos de idade, sou missionário e dedico como auxiliar do sector de experiências de fé da Região Luanda Leste.

 Conheci a Igreja Messiânica Mundial de Angola em 2011, por intermédio da senhora Elsa Benjamim Fernandes, membro da igreja.

Eu era muito céptico. Quando os meus colegas falassem sobre  Religião, conduzia sempre a conversa para o lado filosófico, porque considerava a igreja como uma Escola de Educação Moral e Cívica. Além disso, a minha família também não era muito religiosa. Na casa em que cresci não era habitual frequentarmos igreja. A minha família, apesar de enfrentar muitos problemas, conflitos, separações e acusações de feitiçaria, normalmente resolviam os problemas consultando kimbadas. Mesmo enfrentando tantas dificuldades sempre lutei, consegui concluir com sucesso a licenciatura, mas apesar do sucesso escolar, sentia que faltava alguma coisa em minha vida, muitas vezes sentia-me estranho e distante. Achando que fosse depressão, fiz consulta com uma psicóloga durante um ano, mas não obtive melhoria. Não imaginava que devido a afinidade que tenho com a Obra Divina os meus antepassados se encostaram em mim porque estavam a procura de salvação.

Finalmente, em 2011 a irmã Elsa encaminhou-me a igreja. Ao entrar em contacto com os ensinamentos de Meishu-Sama senti-me compenetrado nas suas palavras. Na rede de salvação, a missionária Cidália e outros membros tratavam-me calorosamente. Cumpri as orientações, durante um mês de recebimento de Johrei, lendo os ensinamentos de Meishu-Sama e mantendo a flor de luz em casa, decide materializar o donativo de gratidão pela permissão de conhecer este grandioso caminho da salvação e fui outorgado o sagrado Ohikari em Agosto de 2011.

A experiência de fé que passo a seguir está relacionada com prática do Johrei no meu local de trabalho.

Trabalho numa escola do ensino médio como professor desde 2011, onde tive a permissão do Supremo Deus e do Messias Meishu-Sama de ser utilizado como instrumento para ministrar Johrei em muitos alunos que sentiram-se mal ou desmaiaram na escola. No princípio, alguns colegas e alunos riam-se quando fazia a oração Amatsu Norito no momento em que estivesse a auxiliar alguém. Graças a Deus, devido a minha postura e disciplina os colegas foram acostumando-se e hoje em vez de se oporem, deixam-me fazer assistência religiosa normalmente.

Mesmo tendo essa permissão de servir a Obra Divina no meu local de trabalho, não assumia o compromisso de levar as outras colunas da salvação para ajudar o maior número de pessoas a se ligarem com o Messias. Até 2015 a escola apresentava alguns problemas que não me agradavam, havia fraca relação entre a direcção e os professores, muitos dissabores entre professores e alunos, corrupção, reprovações injustas, as salas de aulas e pátio da escola estavam sempre com muitos papéis no chão desde o período de tarde até o nocturno.

Como missionário de Meishu-Sama, fiz a auto-reflexão, percebi que tudo era culpa minha, porque não estava a me esforçar o suficiente para cumprir condignamente a minha missão. Assumi o compromisso de levar as outras práticas básicas da fé messiânica à escola. Desta feita, No ano passado, decidi me empenhar a divulgar os ensinamentos de Meishu-Sama, sem mencionar a Igreja Messiânica, mas sim, praticando acções que deixassem os meus alunos e colegas mais felizes. E, comecei a praticar o seguinte:

  1. Peguei uma relação nominal dos meus colegas e outra dos alunos das 7 salas em que eu passava, comecei a orar para eles;
  2. Distribui duzentas práticas de sonen aos meus alunos e ofereci ensinamentos de Meishu-Sama e algumas revistas da igreja, a alguns professores;
  3. Para manter as salas de aulas limpas, pedia aos alunos para ajudarem-me a recolher os papéis antes das aulas começarem. Mas como eles se rebelavam comigo, decidi não obriga-los, tomei a firme decisão de fazer a limpeza, eu mesmo. Quando chegasse na sala, depois da saudação, recolhia os papéis, e depois de deposita-los no cesto, ia despejar o lixo no contentor que fica no quintal da escola. Depois de alguns meses, alguns alunos, começaram a ajudar-me na limpeza da sala, durante esse ano lectivo, todos os alunos participaram na limpeza da sala de aula. Surpreendentemente, alguns alunos começaram a desmaiar e a se queixarem de outras enfermidades com mais frequência do que no passado. O que me obrigou a ministrar Johrei mais vezes na escola, e também a manter a flor de luz nas salas de aulas. Houve dias que não consegui dar aula devido a assistência religiosa.

          Continuei a orar para ganhar a permissão de ser utilizado noutro nível, como fazer limpeza em toda a escola ou com os alunos ou com os membros da igreja e montar a horta caseira. Falei com a direcção, mas não aceitaram. Entendi que ainda não era o momento certo e continuei a fazer simplesmente aquilo que tinha permissão. Orar para os colegas e alunos, fazer limpeza nas salas e auxiliar com a ministração de Johrei. Pelos milagres que ocorriam, fui ganhando mais confiança dos colegas e alunos, que vem pedir conselhos, desabafar os seus problemas e até pedir Johrei. Alguns professores e alunos passaram a chamar-me carinhosamente de pastor em vez de professor.

               Graças ao Supremo Deus e ao Messias Meishu-Sama, e a todos antepassados dos funcionários e alunos que se elevaram, antes das provas do terceiro trimestre deste ano lectivo, no mês de Outubro, uma aluna finalista, membro da nossa igreja foi utilizada como instrumento para solicitar a dedicação de limpeza ao Director, que aceitou. Um grupo de aproximadamente 20 jovens participaram da dedicação. Pessoalmente, dediquei na sala dos professores e nos banheiros dos alunos que cheiravam mal e tinham muitas teias de aranha. Depois da limpeza metemos garrafas de água com flores em todas as salas e nos banheiros. Depois dessa dedicação de limpeza ocorreu o seguinte:

  1. Na Assembleia de Trabalhadores, a direcção agradeceu a igreja pela limpeza na pessoa do Director da escola. Garantiu que vai continuar a reabilitar o jardim da escola, como também manifestou o desejo de pintar a escola, coisa que nunca aconteceu desde que foi inaugurada em 1999.
  2. Durante as provas do terceiro trimestre e os exames não ocorreram desmaios. E após as provas não faleceu nenhum aluno como de costume;
  3. O índice de reprovação injustas diminuiu, não houve queixas de corrupção;
  4. A relação entre os professores e a direcção da escola melhorou bastante, reina harmonia, diálogo e espírito de companheirismo, de ajuda e começa nascer também o espírito de equipa;

Durante as provas finais, solicitei uma conversa com o Director da escola, ofereci-lhe uma revista da igreja sobre Agricultura Natural, abordei sobre agricultura e alimentação natural e explanei ainda que a Igreja Messiânica está servir a sociedade juntamente com outras instituições. O Director aceitou realizar as seguintes actividades na escola:

  1. A partir do próximo ano uma grande limpeza na escola antes das aulas começarem e outra antes das provas finais;
  2. A igreja montar uma horta modelo. Graças a Deus, no dia 16 de Dezembro começamos a dedicar na horta modelo;
  3. O Director convidou representantes da igreja para dirigir uma palestra sobre a agricultura e alimentação natural, em Janeiro, durante o seminário para professores.

O principal milagre foi aceitar a vontade divina e me prontificar a auxiliar qualquer pessoa independente da sua crença no meu local de trabalho, isto tudo ajudou-me a ganhar mais convicção no Johrei.

Com estes milagres, aprendi que na Obra Divina somos simplesmente instrumentos e que Deus é tempo.

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama, e aos meus antepassados pela permissão de ser utilizado como instrumento do Messias Meishu-Sama para servir a Obra Divina através do Johrei no meu local de trabalho.

Profunda gratidão a todos com quem partilhei essa experiência de fé.

Muito Obrigado!

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