ELUÍSA VIEGAS DE ABREU DE MONTE CRISTO – CA ALMEIRIM – SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

Chamo-me Eluísa Viegas de Abreu de Monte Cristo, tenho 15 anos de Idade, resido em Melhorada-S.Tomé. Dedico no sector da locução e também faço parte do grupo coral.

Conheci a Igreja Messiânica Mundial de São Tomé e Príncipe com apenas 3 anos de Idade, encaminhada por minha mãe membro desta instituição religiosa.

Na altura, ela enfrentava sofrimentos resultantes de problemas de saúde, conflitos, etc. Ainda novinha, junto com os meus irmãos, acompanhávamos a nossa mãe à unidade religiosa. Muito cedo conhecemos o Johrei, que trouxe mudanças nas nossas vidas. Aos 10 anos de idade, numa cerimónia de outorga que se realizou no dia 6 de Setembro de 2015, recebi o meu sagrado Ohikari, qualificando-me como membro para melhor servir na Obra Divina!

A experiência de fé que trago hoje para compartilhar com os irmãos, está relacionada com o Johrei.

Desde o primeiro dia em que eu e a minha família conhecemos a Igreja Messiânica Mundial e começamos a frequentar, o meu pai sempre se mostrava oposto a isso. Mas, apesar disso, nunca nos impediu de participar nas atividades da Igreja.

Em meados de Setembro do ano em curso, comecei a purificar com gripe que se manifestou com febres e dores de cabeça. Devido a isso, intensifiquei a minha frequência na unidade religiosa, recebendo mais Johrei e participando ativamente nas actividades programadas.

De acordo com a programação pré-estabelecida, no dia 27 desse mesmo mês, realizou-se o culto mensal dos Jovens. Por vontade de Deus e Meishu-Sama, não ganhei a permissão de peregrinar à Sede Central a fim de participar desse Culto, mas, felizmente fui à nossa unidade religiosa e participei do culto dominical. Após o Culto, regressei à casa e pouco tempo depois o meu pai também chegou acompanhado de um amigo seu, membro inactivo da nossa Igreja. Depois de nos cumprimentarmos, o senhor disse-me que estava a purificar e pediu para lhe ministrar Johrei. O meu pai também revelou-me que estava a sentir fortes dores lombares. Todavia, como o seu amigo pediu que lhe ministrasse Johrei, prontifiquei-me e comecei a ministrar.

Minutos depois, o meu pai surpreendentemente disse que também queria receber Johrei comigo, devido às dores que sentia na costela. Foi para mim uma grande surpresa, pois, pela primeira vez desde que me tornei membro, mesmo sentindo algum mal-estar, ele nunca manifestou o desejo de receber Johrei da minha mão ou de qualquer outro elemento da família. Assim que terminei de ministrar o Johrei no seu amigo, comecei a ministrá-lo, minha mãe se associou a mim e juntas ministramos-lhe Johrei por um longo tempo. É de salientar que naquele dia, mesmo com outras necessidades, o meu pai não quis levantar-se pelo facto de estar recebendo a Luz Divina – Johrei.

No sábado que antecedia o Culto Mensal de Gratidão do mês de Outubro, estava sentada no sofá. O meu pai chegou em casa e deitou-se ao meu lado. Não perdi mais tempo, levantei a mão e comecei a ministrar-lhe Johrei na cabeça. A minha mãe se juntou a mim e também começou a ministrar-lhe nos pés. Depois de algum tempo, no instante em que nos preparávamos para ir à mesa a fim de almoçarmos, ele levantou-se e caminhando em direção a mesa, levantou a mão e começou a autoministrar-se. Assim que todos os elementos ocuparam os seus assentos, a minha mãe pediu que eu sentasse ao seu lado para ela me ministrar Johrei. De imediato, o meu pai respondeu: “Não é necessário!”. Em seguida, levantou a sua mão e colocou-a sobre a minha cabeça como se estivesse ministrando-me Johrei. A minha mãe perguntou-lhe: “Estás a gozar, ou isso é mesmo de verdade?!”. Ele, batendo no peito, indagou: “Estou fazendo de coração! Ela é minha filha! Como é que hei de gozar com ela?”.

Eu apenas comecei a rir e a pensar comigo mesma: “O quanto as coisas mudam sem que esperemos!”.

Aprendi que quando dedicamos com sinceridade, tudo muda. Pois o meu pai que não aceitava e nem recebia o Johrei, hoje já o recebe normalmente. Aprendi também que Deus e Messias Meishu-Sama são importantes nas nossas vidas, quando depositamos a nossa crença no servir como instrumentos!

A todos que escutaram o meu relato de fé, os meus sinceros agradecimentos!

Muito obrigada!

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