Eva Fragoso António Michinge – JC Kilamba, Luanda – Angola

Chamo-me Eva Fragoso António Michinge, tenho 48 anos de idade, resido na Vila Pacífica, sou missionária e dedico no Grupo Lua e sou a Vice-coordenadora da Sociedade de Senhoras na unidade acima referida.

Conheci a Igreja Messiânica em Setembro de 2001, por intermédio de uma missionária da nossa Igreja.

O motivo que me levou a conhecer a fé messiânica foi a doença da minha filha.

Tive três rapazes e só depois é que veio a minha primeira menina, que todos a chamavam de princesa. Eu tinha tanta atenção e preocupação com a minha filha que lhe comprei todo o tipo de champô, cremes e outros produtos que eu usava nela. Com apenas 9 dias, na presença da minha mãe, esfreguei-lhe estes produtos. De repente, a criança começou a convulsionar, então pensei: “Matei a minha filha!”.

Como tinha uma vizinha messiânica, fui ter com ela. Pediu-me para ficar calma e começou a ministrar Johrei na minha filha. Minha mãe, contrariada, começou a questionar o que é que se estava a fazer na criança, achando que o Johrei iria matar sua neta, apelando que fôssemos a um hospital. Eu tinha esperança que não iria acontecer nada à criança.

Enquanto ministrava Johrei, surpreendentemente, a barriga da criança inflamou. Contudo, a irmã continuou a ministrar Johrei. Poucos minutos depois, ela defecou e com isso, melhorou! Mamou e adormeceu.

Depois de dois dias, às 5 da manhã, a menina teve a mesma crise. Fomos novamente bater a porta da casa da vizinha, contrariando a vontade de um familiar que insistiu em levá-la imediatamente a um hospital. Desesperada, entreguei a minha filha ao colo da vizinha, que foi ao retrato de Meishu-Sama e foi fazendo oração. Mais uma vez, a menina recuperou!

 

Foi assim que decidi entrar na Igreja Messiânica, mesmo pertencendo a uma outra religião.

No Johrei Center do Catambor, fui recebida pelo plantonista, que me ouviu atentamente e orientou o seguinte:

  • Receber 10 Johrei por dia;
  • Encaminhar pessoas à Igreja;
  • Dedicar na nave e no banheiro;
  • Assistir aos Cultos.

Cumpri com as orientações sem dificuldades. Depois de 2 meses, decidi outorgar-me juntamente com o meu primeiro filho.

A experiência de fé que passo a relatar aos senhores está relacionada com o donativo de construção, Sonen em peregrinar, distribuição e vivência de flores.

Tenho uma casa no bairro Titanic, mas fui burlada por uma senhora que disse que no Kilamba havia casa. Pagamos o apartamento, mas os documentos não foram entregues. Vivemos no referido apartamento durante um ano. Para nosso espanto, apareceu um outro proprietário. Entendendo que aquilo era purificação, decidimos, de cabeça erguida, deixar o apartamento e arrendámos uma outra residência no Kilamba Kiaxi 5000.

Graças ao Messias Meishu-Sama, tivemos a permissão de começar a construir uma casa num terreno que tínhamos próximo à via expressa. Fomos construindo a nossa casa, mas conforme íamos construindo, eu fazia donativo de construção do Solo Sagrado de África, do Centro de aprimoramento do Zango, e o da unidade.

Por não querermos continuar a viver em casa de renda, decidimos ir residir na casa que estávamos a construir. Porém sem ter ainda porta nem janela. Meu esposo não queria ir viver numa casa com aquelas condições. Mesmo assim, uma semana antes do Culto da Sociedade de Senhoras, realizado no mês de Março deste ano na Sede Central de África, estávamos decididos em nos mudar para a nossa casa inacabada.

Foi então que no Culto da Sociedade de Senhoras, decidi fazer um donativo especial de construção. Eu tinha tanta vontade e estava muito feliz em realizar este donativo. Eu dizia “Já vou mudar, estou feliz, muito feliz!”. Materializei o donativo e naquele mesmo dia, saí com o esposo, e os nossos filhos. Eu pensei que estávamos a ir para a nossa casa que estávamos a construir. Para o meu espanto, chegamos a um condomínio, entrámos e meu esposo surpreendeu-me com as chaves do nosso novo apartamento!

Depois de uma semana, mudámos para o referido condomínio. Hoje, tenho a permissão de viver numa área boa e ainda coloquei a controlar a obra um casal que tem dificuldades em encontrar um espaço para viver.

Trabalho num hospital público de Luanda. Ultimamente, para corrigir o que está mal, tem havido um rigor maior no controle das presenças. Desta vez que peregrinamos ao Bié, não tive como trocar o meu turno de trabalho com uma colega. Eu tinha de fazer dia Sábado e entrar novamente na Segunda-feira para fazer noite. Mas eu tinha muita vontade de peregrinar. Ou seja, não queria ficar sem peregrinar devido ao trabalho. Decidi ir mesmo correndo o risco de me serem marcadas faltas em dias que implicariam grandes descontos.

A peregrinação correu muito bem e lá vivenciei muitas experiências. Tivemos a permissão de fazer vivências de flores na centralidade do Bié. Numa das casas, havia senhores que estavam a consumir bebidas alcoólicas e, para a nossa surpresa, um dos senhores que estava muito embriagado pediu-nos flores e lamentou que bebia muito e por isso queria salvação! Foi assim que lhe oferecemos a flor, ministramos Johrei, convidamos a assistir o culto dominical e combinamos procurá-lo no dia seguinte para fazer vivência aonde residia. Postos em casa dele, no dia seguinte, fizemos a vivência com a flor.

Para minha surpresa, este senhor apareceu no Culto dominical do Centro de Aprimoramento do Bié, bem-apresentado, nem parecia aquele senhor que encontrámos muito embriagado e só cheirava bebida. Assistiu o culto e tivemos oportunidade de apresentá-lo ao responsável.

Numa outra situação, fomos distribuindo flores até chegarmos a um rio onde haviam muitas senhoras. Receberam com grande satisfação as flores, não tendo sobrado nenhuma, inclusive algumas reclamaram o facto de não terem recebido flores.

Tive a permissão de distribuir 38 flores no hospital. Estava a fazer arranjos com os profissionais de saúde, foi assim que reparei que havia um menino que me pareceu estar a partir para o Mundo espiritual. Dei uma flor na mãe, outra no menino, ministrei Johrei nos dois. No mesmo dia, regressei ao hospital por volta da 15h00. Para o meu espanto, encontrei o menino de pé com pai, segurando a flor que lhe ofereci de manhã com uma aparência muito saudável, inclusive a mãe já havia deixado o hospital já que o menino havia recuperado. Fui informada que o menino teve alta em dois dias.

A peregrinação foi muito boa, o meu Sonen é de peregrinar novamente. Para aumentar a minha felicidade, assim que regressamos à Luanda, na madrugada de terça-feira, neste mesmo dia fui trabalhar e constatei que não me foi marcada nenhuma falta durante os dias que peregrinei.

Com estas experiências, aprendi que Deus não dá o que queremos e sim o que merecemos. Aprendi ainda que quando estamos com apego, não conseguimos dedicar.

O meu compromisso, é aprofundar nas dedicações e participar da formação de 100.000 famílias felizes até a conclusão do Solo Sagrado de África.

Por permissão do Supremo Deus, do Messias Meishu-Sama e dos meus antepassados, faço dízimo, donativo de construção, tenho horta caseira, já encaminhei mais de 50 pessoas à igreja, das quais 7 são membros.

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus antepassados, pela permissão de estar a servir nesta grandiosa obra da salvação.

Aos ministros, responsáveis, membros e frequentadores a minha eterna gratidão.

Muito obrigada!

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