Gilberto da Conceição Neto Martins

Chamo-me Gilberto da Conceição Neto Martins, 23659818_1928376217180197_1128573963_otenho 35 anos de idade, resido no bairro Golf 2, sou frequentador e dedico como Encarregado do grupo Lua, no Núcleo de Johrei Amor de Deus.

Conheci a I.M.M.A, no ano de 2016, por intermédio da minha tia Terezinha, membro da nossa Igreja. O motivo que levou-me a conhecer a Igreja foi conflito no lar.

Com relação a isto, importa realçar que tudo começou quando conheci a minha esposa que na altura, já se encontrava com três filhos e uma gravidez, assim sendo começamos coabitar com seus filhos e dava o sustento de casa.

Certo dia, pediu-me alguns valores a fim de ir a sua terra natal, o obejectivo desta viajem foi de participar do funeral do pai da sua filha mais velha de 9 anos de idade. A propósito disso, aproveitou a ocasião de falar com um mestre que realiza práticas ocultas.

Quando chegou em Luanda, trouxe consigo um saco que continha uma bola de lodo e vários utensílios. Desde aquela data, passou a colocar algo que eu nao fazia ideia do que se tratava, alegando que era migosta (pó ou artefacto mágico). Alguns meses depois, ela não parava de fazer confusão, me pondo contra as crianças, o que me levou a sair de casa com muita dor no coraçao, porque considerava os filhos dela como meus. Então, decidi sair de casa, mas não parei de custear a renda de casa, assim como as propinas das crianças.

Pouco tempo depois, contrai um mal que deixou-me muito debilitado, com dificuldade de locomoção. Assim sendo, durante 5 meses  tive dificuldades para fazer as necessidades fisiológicas, e não conseguia levantar da cama. Mas como o amor de Deus é sublime, certo dia, pedi a Ele que me desse forças para levantar-me sozinho, para o meu espanto levantei e fui banhar. Mesmo sem frequentar uma igreja, na altura tive a certeza de que Deus existe. Como fazia necessidades menor, a base de um tubo urinório, por um triz seria levado ao bloco operatório por nao conseguir urinar, porque a Doutora havia fechado o tubo por esquecimento. Resultado disso, o tubo ficou entupido durante três dias e sentia muita dor e fedia à urina. Com isso, chorava, louvava durante a noite, o que levou os médicos a pensarem que estava a enlouquecer.

Foi assim que apareceu um jovem que pediu para fazer oração e aceitei. Levantou-me as mãos, começou a orar e me disse:

– “Vais ao bloco, mas tudo correrá bem.”

Agradeci. Chegando ao bloco, o Doutor aplicou-me anestesia e disse-me:

  • “Vou operar-te para possibilitar urinares.”

Nisso, notou que haviam fechado o tubo que me possibilitava urinar. Abriu-o e em pouco tempo, enchi 3 baldes com urina. Graças a Deus não fui submetido a operação.

Minha enteada preocupada com o meu estado, chamou a minha mãe e manifestou que enquanto estiveram no Huambo, a sua mãe e o Avô frequentaram a casa de um kimbadeiro. De seguida, afim de apurar os factos, a minha mãe foi de imediato a casa e mostraram-lhe o saco que estava escondido com todos os utensílios. Com base nisso, a familia interferiu no caso e a minha esposa confessou que era a causadora de tudo que estava acontecendo, dizendo que fez feitiço num boneco de lodo e jogou no rio, alegando que o fez, porque não queria que eu prestasse ajuda financeira à minha familia.

Por outro lado, os médicos mandaram-me para casa, mas o meu estado não melhorava. Contudo, fui aconselhado a frequentar casas de terapeutas tradicionais mas não aceitava. Para melhorar a situação, comecei a frequentar uma religião mas o caso mantinha-se inalterável.

Foi por via desta situação, que a minha tia, solidaria com a minha dor, falou-me da I.M.M.A, e dos milagres que nela ocorrem. Sem mais delongas encaminhou-me à unidade religiosa mais próxima de casa, onde fui recebido pelo plantonista que depois de me ouvir atentamente, orientou o seguinte:

  • Receber 10 Johrei por dia;
  • Manter a flor de luz em casa;
  • Dedicar na nave e no banheiro;
  • Participar dos cultos;
  • Peregrinar aos locais de maior luz da nossa Igreja.

Cumpri com as orientações cabalmente, e no primeiro dia que mexi com a terra, comecei a sentir o desejo de fazer necessidade maior e menor, coisa que há muito tempo não sentia nem fazia sem perceber. Para minha alegria, os meus orgãos genitais também começaram a ter vivacidade

A experiência de fé a seguir está relacionada com o Johrei e a dedicação.

Confesso que mesmo com essas mudanças que Deus e Meishu Sama operaram na minha vida caí na presunção, tendo desistido da Igreja durante algum tempo. Certo dia, ao dar um passeio pelo bairro, encontrei o Núcleo de Johrei, acima citado, tive a curiosidade de entrar, recebi Johrei e de seguida fui atendido pelo responsável que aprimorou-me sobre a ligação com os nossos antepassados. Como não acreditava na existência dos mesmos não acatei a orientação e por conseguinte abandonei modo a Igreja. Em Agosto do ano em curso, conheci o vice-responsável, que em conversa me fez entender que estava a ser negligente e formulou-me um convite para ir à Sede Central. Desta feita, após participar do culto, encontrei-me com a minha Tia que encorajou-me a persistir no caminho. Aquelas  palavras de minha Tia serviram para mim como uma alavanca impulsionadora, que me motivou a permanecer na Igreja até hoje. E porque também os meus orgãos genitais estavam a perder novamente a vida.

Devo salientar, que quando não recebesse Johrei, nem dedicasse não sentia o meu próprio orgão genital, e nos momentos de lazer tinha que beber remédio para poder me relacionar sexualmente. Mas desde que passei a dedicar no banheiro e na horta caseira da Igreja, comecei a sentir-me homem. Reflecti e decidi largar os remédios e agora me sinto outra pessoa. Reencontrei-me com o meu orientador e para retribuir essas graças, orientou-me a encaminhar pessoas na porta da Igreja. Para o meu espanto, no mesmo dia encaminhei 32 pessoas, no dia seguinte o mesmo número. Graças a Deus, a minha doença melhorou consideravelmente e fruto das dedicações que tenho feito a minha mãe e a minha irmã que antes enfrentavam dificuldades financeiras, graças à Deus, minha irmã recebeu uns valores com os quais abriu o seu negócio, o seu ex-marido que havia lhe abandonado, reapareceu e mensalmente oferece-lhe um valor para compras de casa.

Aprendi com esta experiência de fé, que quando fazemos as coisas dentro da ordem, elas correm com perfeição.

Meu compromisso, é de cumprir com rigor as demais práticas básicas da fé e salvar as outras pessoas.

Por permissão do Supremo Deus, Messias Meishu-Sama e dos meus antepassados encaminhei 62 pessoas à Igreja, faço o dízimo, donativo de construção, diário e peregrino ao Solo Sagrado do Cacuaco e ao Polo Agrícola do Bom Jesus.

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus antepassados pela permissão de conhecer este maravilhoso caminho da salvação. Em particular a minha tia Tereza Domingos, por ter sido utilizada para o meu encaminhamento.

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