Indira Isabel Ferreira Neto – JC Canata – Benguela – Angola

Chamo-me Indira Isabel Ferreira Neto, natural do Lobito, residente no bairro da Canata. Sou membro e dedico como encarregada da unidade acima referida.

Conheci a Igreja Messiânica em 2004 por intermédio de minha tia, Ana Rufina membro desta igreja a quem tenho profunda gratidão. O motivo que me levou a conhecer a igreja está relacionado com a melhoria em termos de saúde de minha família, após o contacto com Johrei.

A experiência de fé que passo a relatar para os senhores está relacionada com a difusão no local de serviço.

Há alguns meses atrás, tive a permissão de participar em um dos encontros com o ministro da área. Fomos orientados a desenvolver a difusão no local de serviço. Sobretudo nós professores, começando por aprofundar na horta escolar e na dor e sofrimento de outras pessoas. Reconheço não ter recebido de bom agrado tal orientação, pois achava uma tarefa muito difícil de ser materializada. Sendo que não tinha por onde começar e daí para escapar de tal orientação, passei a ver defeito em tudo. Todos os dias me questionava: ” Como meus colegas encarariam a prática do Johrei, sendo eles pertencentes a outras religiões?”. O receio da não-aceitação por parte destes, me impedia em dar início ao trabalho acima mencionado. Até que certo dia me dirigi ao altar, colocando todos pensamentos e sentimentos negativos que criei, nas mãos do Supremo Deus e do Messias Meishu-Sama, assumindo o compromisso de começar o trabalho de Difusão. Tanto na escola onde dou aulas, como na escola onde estudava, passei a falar da importância do Johrei aos alunos no final das aulas, mas não ministrava. Até que certo dia, fui obrigada a ministrar Johrei pelo facto de uma das minhas alunas ter desmaiado depois de lhe repudiar de forma severa. Na tentativa de reanimá-la, os alunos diziam em coro: ” Ministra Johrei, professora!”. Sem saída, comecei a ministrar o Johrei.

Enquanto ministrava, pedia ao Messias Meishu-Sama, que não permitisse que acontecesse o pior, receando problemas com os encarregados da menina e a direção da Escola. Após 15 minutos de ministração do Johrei, a mesma reagiu satisfatoriamente e em seguida foi levada ao hospital, não acusando nada. Os pais regressaram para agradecer o gesto, onde aproveitei a oportunidade para explicar sobre a origem das purificações, orientando que levassem a menina à Igreja com o objectivo de receber Johrei diariamente. Passaram a frequentar a igreja mais próxima, no Johrei Center do Lobito. Depois deste episódio, meus colegas ficaram curiosos em aprofundar no conhecimento do Johrei, onde muitos deles, passaram a me relatar seus sofrimentos e aos poucos fui ganhando convicção na prática de difusão

Com a horta da escola, passamos a ornamentar as salas com Ikebana, bem como passei a dar assistência na casa dos professores, levando flores e ministrando Johrei na família.

 Com vossa permissão, passo a relatar alguns casos acompanhados:

Uma colega, após ter relatado o problema de conflitos conjugais que estava a atravessar, encaminhei-lhe à igreja. No cumprimento das orientações, uma vez que estávamos na fase de preparação para peregrinação, realizada no passado 15 de Junho na Sede Central para o culto do Paraíso Terrestre, a mesma teve a permissão de participar. De regresso, dando continuidade às orientações, em pouco tempo conseguiu ultrapassar os conflitos conjugais que já duravam alguns anos. Inclusive, um dos filhos que se encontrava fora do convívio familiar regressou e actualmente há mais entendimento entre eles.

Ultrapassada esta fase difícil de sua vida, ganhou compreensão e convicção no Johrei, sendo que no início mostrava-se muito cética quando o recebia. Como gratidão, tornou-se frequentadora, pratica o donativo diário e materializou um donativo especial de gratidão. Tornou-se dizimista e materializa o donativo de construção do Solo Sagrado de África.

Acompanhei uma colega de trabalho de 31 anos de idade, frequentadora, que estava a vivenciar problemas de perdas constantes dos filhos, meses após o nascimento. Havia perdido dois filhos no período de 2 anos. Como consequência, ambas as famílias entraram num clima de acusações. Orientaram-lhe a receber Johrei e colocando em prática, o conflito entre as famílias intensificou. Chegou ao ponto de pegarem em catanas para acabarem definitivamente com o problema e que a separação do casal dada as circunstâncias seria o ideal.

Busquei orientação com o responsável e este orientou-me a ir ouvir ambas as famílias. Ouvi alguns membros da família onde foi relatado que os avós do casal, então vizinhos, no passado já tinham desentendimentos, nunca se reconciliaram e um morreu com ódio do outro. Em função desta realidade, orientei a mesma a materializar um donativo especial em nome dos seus avós maternos. Dias depois da materialização, o conflito amenizou e por graça de Deus, voltou a conceber! Em dezembro do ano de 2019, ganharam a permissão de se casarem. A faltar um dia para o nono mês de gestação, sonhei com os antepassados de ambas linhagens, e informaram-me que a dívida tinha de ser paga o quanto antes, se não o filho iria morrer. Foi assim que depois da mesma ter conhecimento, materializou um donativo para a construção do Templo Messiânico e no mesmo dia entrou em trabalho de parto. Ela deu à luz a um lindo menino e hoje se encontram bem. Nesta família, o total de 6 parentes que havia lhes ouvido no período do conflito, despertaram e tornaram-se frequentadores, dos quais, a mãe, duas irmãs e três sobrinhos.

Outro caso que acompanhei foi de uma jovem colega que estava a vivenciar problemas de infertilidade e para solucionar já tinha se submetido a vários exames médicos, onde foi diagnosticado útero infantil. Na tentativa de melhorar, se submeteu ainda a tratamentos espirituais em algumas igrejas, mas sem resultado, originando a si ressentimentos e mágoas.

Acrescentando o problema de acidentes que sofria no percurso Lobito e Bocoio, onde dava aulas. O problema se agravou e mesmo dentro da cidade, constantemente era alvo de acidentes, procurando muitas vezes em limitar-se a ficar em casa. Para contornar a situação, solicitou sua transferência para o município do Lobito, mas, não obteve nenhuma resposta. Passei a frequentar a casa da mesma, onde no início recebia Johrei, mas à dada altura, farta da situação que vivia e sem crença no Johrei, sempre que fosse para lá a mesma pedia às crianças para informar que não estava em casa. Porém, não desisti e chegou uma fase que a mesma não mais se recusava a receber Johrei, e passou a frequentar a Igreja. Após ser ouvida e orientada sobre as práticas básicas, colocando em prática as orientações, em pouco menos de um mês a primeira graça recebida foi o levantamento de sua transferência para o Lobito, visto que tal processo já durava há algum tempo. Depois de alguns meses na fé, após ter materializado seu primeiro dízimo e donativo de construção do Solo Sagrado, inesperadamente conseguiu conceber e é mãe de um lindo menino de nome Príncipe. Com esta graça passou a se dedicar mais com os donativos, passando a materializar donativo de gratidão diário e donativo especial de construção.

Com os casos acima expostos, passo a relatar algumas mudanças pessoais:

Consegui terminar meus estudos no ensino superior, embora com muitas dificuldades, pois nesta fase minha saúde era debilitada e tinha muitas dificuldades financeiras. Passei a manifestar mais sensibilidade, amor pelos filhos, pelo parceiro e me preocupar mais com o sofrimento das pessoas ao meu redor. Consegui adquirir uma parcela de terreno no bairro da Lixeira, próximo à escola onde trabalho. Tenho tido apoio incondicional por parte de meus familiares, inclusive de minha tia que reside comigo, na minha dedicação. A minha mãe, mesmo não sendo frequentadora interna, prática os dízimos e participa com donativos para campanha de flores e donativos especiais de construção. Outra graça foi termos recebido recentemente meu irmão que se formou na República de Cuba e que mesmo tendo vivenciado muitas dificuldades no percurso de 6 anos, conseguiu alcançar seu objectivo. E outro irmão foi admitido este ano no quadro das forças armadas Angolanas, onde está a se formar.

Aprendi que, nas dedicações devemos sempre alinhar nosso Sonen com os nossos superiores e que a obediência nos leva ao caminho da felicidade e a desobediência ao caminho inverso.

Agradeço a Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus antepassados pela permissão de poder conhecer e fazer parte desta família maravilhosa. Aos meus superiores, em especial minha tia que me encaminhou, e a todos, o meu muito obrigada!

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