Maria Fernando Casseca – NJ Cajueiros – Luanda – Angola

Chamo-me Maria Fernando Casseca, tenho 46 anos de idade e resido no distrito do morro dos veados-cajueiro. Sou missionária e dedico como responsável de unidade. Conheci a I.M.M.A em 2005, através de sonhos, onde os meus antepassados me indicaram o caminho desta igreja.

Os motivos que estiveram na base do meu ingresso na fé foram: doenças, pobreza e conflitos.

Quanto aos conflitos, tudo começou com a doença do meu primeiro filho que sofreu com epilepsia dos 3 aos 16 anos de idade.

Para solucionar este problema, eu e o meu saudoso esposo recorremos a hospitais e quimbandeiros à procura de cura, mas, sem solução. Nesta altura, recebíamos a visita de um missionário cristão, que além de fazer oração, também trazia algumas ervas e mesmo assim nada surtia efeito. Importa salientar, que nesta altura eu já era mãe de 3 filhos.

Na altura fiquei concebida novamente do meu quarto filho sem me aperceber, pois não apresentava sintomas de gravidez. Apenas sentia a minha barriga fervendo, como se houvesse uma panela no fogo.

Facto esse que admirava as pessoas, pelo estrondo que a minha barriga fazia. Com isto, as pessoas aconselharam o meu esposo a comprar madeiras e pregos para preparar a minha urna funerária, porque elas acreditavam que eu não iria sobreviver ao parto.

No final da gestação, expeli uma espécie de carne amassada, algo que admirou toda família do esposo e a minha. A partir daquela data, fiquei durante 10 anos sem conceber e passei também a ter pesadelos. Em um dos sonhos, um cabrito me dava corrida e ao fugir tropecei e caí. Ao acordar pela manhã, sentia dores num dos dedos do pé, facto que resultou na amputação do mesmo dedo.

Passados dez anos sem conseguir engravidar, tive mais quatro crianças, das quais três partiram para o mundo espiritual. Alguns meses depois, o meu esposo teve um fatal acidente que resultou na sua morte. Isso   deixou toda a família em estado de choque. Com isso, a família dele acusou-me de ser a causadora da sua morte, bem como da morte dos filhos. Assim, decidiram me colocar para fora de casa.

Foi neste calvário, sendo viúva e com quatro crianças para criar, das quais um doente de epilepsia, em que os meus antepassados se manifestaram em forma de sonho, indicando-me o caminho da IMMA.

Na unidade religiosa, fui recebida pelo plantonista, que após ouvir atentamente o meu relato de sofrimento, orientou-me as práticas básicas da fé.

Á medida em que fui cumprindo com as orientações, tinha sonhos sobre a origem do meu sofrimento. E como gratidão pela minha obediência ao cumprir com as orientações, os meus antepassados, ainda em sonho, ofereceram-me um terreno. Esse facto foi concretizado e é o local onde está erguido o atual Núcleo de Johrei do Cajueiro, ligada à área sul.

À medida que fui dedicando, meus problemas foram sendo solucionados até ficarem todos ultrapassados. Principalmente a doença do meu filho, que despareceu por completo. Atualmente, ele é um homem saudável, pai de três filhos. Como gratidão, materializei o donativo de ingresso na fé e fui outorgada para melhor servir na Obra Divina.

A experiência a seguir, está relacionada com o cumprimento das orientações durante o estado de emergência nas casas dos fiéis.

Durante a fase da pandemia do Covid-19, recebemos a orientação de aprofundar nos lares com a família, distribuindo flores, fazendo vivências, orarmos juntos em sintonia com a Sede Central, cada família ministrar bastante Johrei por dia e aprofundar na leitura dos ensinamentos.

Com a vossa permissão, passo a relatar algumas ocorrências que vivenciei.

  1. Há uma membro, cujo esposo foi envenenado através da bebida, enquanto convivia com os amigos. Após ele chegar em casa, perdeu os sentidos. A esposa, sendo membro e estando muito aflita, trouxe-lhe até a minha casa. Assim que ele chegou, Ao ver seu estado, pedi permissão ao Messias Meishu-Sama e comecei a fazer oração e ministrar Johrei, só que a situação continuava. Foi assim que tive o Sonen de fazer um donativo para pedir perdão aos antepassados que se encontravam naquela situação. Alguns minutos depois, o mesmo acordou e começou a lançar bastante, até eliminar um tipo de liquido de cor preta e recuperou por completo. Com isso, ele e a esposa agradeceram com um donativo.
  1. Um jovem, que vive perto da nave, estava ligeiramente febril chegando mesmo ao ponto de não conseguir ficar em pé. Esse facto preocupou todos os seus familiares. Ao tomar conhecimento, fui para a casa do jovem, ministrei-lhe Johrei durante 1 hora e ele começou a transpirar. Estava muito coberto por causa do frio, mas, disse que estava a se sentir como se estivesse perto de um fogareiro. Em seguida, foi tomar um banho e recuperou por completo. Ele continua a receber o Johrei.

 

  1. Minha vizinha tinha os seus dois filhos a purificar. Um deles estava com a barriga inflamada e não conseguia defecar. Os pais levaram-lhes ao hospital, onde foram realizados vários exames, porém, não acusava nada. Assim que tomei conhecimento, fui para a casa deles, onde ministrei Johrei nos dois. Para o espanto dos pais, o menino que não defecava, no mesmo instante começou a defecar e o outro pediu comida. Ambos recuperaram e continuam a receber Johrei junto com os pais.

 

  1. O neto da minha irmã estava a purificar fortemente. Mas, como ela pertence à outra religião e não concordava muito com a nossa Igreja, entendeu em fazer a sua oração pela purificação do menino. Porém, não teve muito êxito e no dia seguinte, a criança teve que ser evacuada para o hospital. No mesmo dia eles ligaram para mim. Fui ao hospital visitá-los e vendo o estado do menino, pedi permissão e comecei a ministrar Johrei. Uma hora depois, o menino acordou e pediu comida. Ele transpirava bastante, fato que deixou a minha irmã sem jeito, uma vez que ela não acreditava no Johrei.

 

  1. Eu enfrentava várias dificuldades financeiras o que me dificultava até mesmo comprar alimentos e pagar a energia e outras necessidades. Mas, graças às dedicações, tive um sonho onde me disseram o seguinte: ” Não te preocupes! O teu sofrimento em termos financeiros já acabou!”. Após aquele sonho, já não passo por necessidades do gênero. A minha família hoje, goza de boa saúde e muita alegria.

 

Vendo este tamanho milagre, materializei um donativo especial, para agradecer pela permissão de poder ser utilizada como instrumento do Messias Meishu-Sama.

Aprendi que quando temos firmeza na fé, somos agraciados além do que esperamos.

Tenho a horta caseira, pratico o dízimo e peregrino aos locais de maior luz.

Cuido de uma casa com o total de 6 pessoas, onde aprofundo com as práticas básicas da fé.

Por permissão do Supremo Deus e do Messias Meishu-Sama encaminhei 300 pessoas, das quais 20 tornaram-se membros.

O meu compromisso é de me empenhar cada vez mais para levar esta felicidade para outras pessoas estendendo a corda da salvação.

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e os meus Antepassados pela permissão de me conduzirem neste maravilhoso caminho da salvação.

Aos ministros, missionários, membros, frequentadores e a todos que atentamente ouviram o meu relato de fé, a minha eterna gratidão.

Muito obrigada!

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