Marion Jokins Musa – IMM Serra Leoa

Chamo-me Marion Jokins Musa, tenho 28 anos de idade e sou Serra-leonesa. Conheci a Igreja Messiânica em maio de 2018 por intermédio de uma irmã membro da Igreja.

Os motivos que me levaram a frequentar a igreja foram: conflitos, dificuldades financeiras e má sorte.

Antes de entrar em contacto com a fé messiânica, passava mais tempo na rua do que em casa. Vivia com uma amiga e nós brigávamos o tempo todo. Na maioria das vezes, por coisas mínimas. Como não tinha outro lugar para ir morar, passava mais tempo na rua e assim evitava conflitos. Tenho uma filha de 2 anos. O pai dela não dava assistência em nada. Também sempre tive muitas dificuldades nas relações pois, os homens me abandonavam sem uma explicação concreta.

Foram nessas dificuldades que encontrei Meishu-Sama através da Irmã Verônica. Durante uma marcha de distribuição de flores, ela me convidou para ir conversar com o missionário de forma a receber um melhor esclarecimento sobre nossa doutrina. Aceitei o convite e no mesmo dia ganhei a permissão de explicar tudo que eu estava passar. No fim, recebi as seguintes orientações das práticas básicas da fé messiânica.

Cumpri com as orientações sem dificuldades porque gostei bastante das práticas, principalmente a forma muito simples de orar (Johrei) e da flor.

A minha mãe e meus irmãos, quando notaram as mudanças em mim, em menos de um mês consegui emprego em um restaurante, também começaram a frequentar a igreja.

Continuei a fazer as minhas dedicações e não passou muito tempo, consegui pagar um espaço onde passei a viver sozinha. Passei a ter mais calma, paciência e principalmente procurar agradecer por tudo o que acontecesse comigo.

Depois de 6 meses, perdi o emprego no restaurante. Já com compreensão e gratidão, continuei com as minhas dedicações. Durante esse tempo que conheci a igreja, as atividades eram feitas na casa do missionário. Ao ganharmos permissão de uma frequentadora emprestar um espaço no seu quintal, o missionário passou a informação a todos sobre a graça, e que logo que terminássemos a reabilitação do espaço, estaríamos a dar um novo passo no sentido de encaminharmos mais pessoas. Por isso, Meishu-Sama estava a nos tirar daquela casa para um lugar maior!

A explicação coincidiu com o meu forte desejo de trazer minhas amigas que estavam sempre a acompanhar a minha transformação e sempre perguntavam onde ficava a minha igreja. Porém, sempre tive vergonha pois era em uma casa. Por isso fui uma das primeiras pessoas a fazer o esforço de comprar 20 chapas para fazer o teto e 2 cadeiras. Na verdade, era também para minha gratidão pelas graças que estava a receber em um curto espaço de tempo.

Graças a Deus, depois encaminhei duas amigas e até hoje nunca parei de falar de Meishu-Sama e sobre minhas experiências de fé aos vizinhos e amigos.

Com essas dedicações continuei a receber muitas graças tais como:

1- O conflito e a má sorte passaram. Quanto às dificuldades financeiras, ganhei permissão de começar um negócio que pouco a pouco vou gerindo e tudo está a correr bem.

2- O pai da minha filha, que nunca quis saber dela, agora graças a Deus mensalmente está a lhe assistir com um valor monetário que é suficiente para o básico da criança.

3- No dia 10 de Maio do ano corrente, graças a Deus e Meishu-Sama, apesar das restrições e crise financeira por conta do Covid-19, como já estava marcado, realizamos o casamento e hoje sou casada, vivendo com o meu marido.

A outra experiência de fé que vou partilhar é sobre a força do Johrei.

A minha Amiga, de nome Kadidjatu Bah, estava com uma gravidez já a caminho de 13 meses. Aos 9 meses, começou a sentir dores de parto. Foi internada no hospital. Apesar das intensas dores, depois de ser observada os médicos concluíram não ter chegado ainda o tempo de parto. Foi posta numa sala para observação durante uma semana, porém, não obteve êxitos. As dores continuavam e para não ocupar uma cama, foi dispensada e orientada a voltar para casa, mesmo com as dores. Lhe receitaram remédios que, segundo ela, não resultaram em nada. Uma vez por semana ia ao o hospital para ser observada e a resposta era a mesma: “O bebê estava bem, mas, ainda não estava na hora!”

Em casa, começou a ter maus sonhos. O parceiro dela mudou de comportamento e passou a lhe maltratar. Às vezes ele passava a noite fora de casa e com isso ela foi viver com uma amiga, pois tinha medo de ficar sozinha devido à sua condição. Foi assim que lhe encontrei chorando amargamente. Sem perder tempo, lhe levei na casa do missionário para explicar os seus problemas e receber Johrei. No mesmo dia, depois de explicar tudo que estava a passar, recebeu Johrei durante 40 minutos. Durante o Johrei, as dores aceleraram.  O missionário lhe aconselhou para ir ao hospital caso ela continuasse com as dores. Mas, que desta vez era para confiar em Deus e chamar nome de Meishu-Sama repetidas vezes! Mais tarde, as dores acalmaram e no dia seguinte ela foi receber Johrei novamente. Novamente, durante o Johrei as dores aumentaram e a seguir foi para o hospital onde foi observada. Graças a Deus tudo correu bem e ela deu à luz sem dificuldades. Ela nos contou que chamou o nome de Meishu-Sama mais de 100 vezes antes de entrar na sala de parto.

Foi um milagre, porque os médicos estavam a sugerir uma operação. Já era muito sofrimento, 3 meses além do tempo normal de uma gravidez. Às vezes, ela sangrava e era muito perigoso, segundo os médicos. Em apenas 2 dias de recebimento de Johrei, tudo passou. Com um donativo de gratidão, ela agradeceu pelo milagre e junto a bebé continuam a receber Johrei. Eu recebi a tarefa de cuidar dela.

Com essas experiências, a minha fé, nas práticas básicas da Igreja Messiânica aumentou muito, principalmente em relação ao recebimento do Johrei.

O meu compromisso é de encaminhar o maior número de pessoas na Igreja.

Faço prática diária do donativo de gratidão, minha família recebe Johrei e continuo a fazer o meu esforço para encaminhar amigos e vizinhos através dos ensinamentos e das minhas experiências de fé.

Minha profunda gratidão ao Supremo Deus, Messias Meishu-Sama pelos milagres, e aos meus Antepassados, pela permissão de juntos dedicarmos na obra Divina.

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