Maximina Zola Capapa

Chamo-me Maximina Zola Capapa, tenho 41 anos de idade, resido no bairro Cruzeiro. Sou membro e dedico como auxiliar do grupo lua na unidade acima citada.

Conheci a Igreja Messiânica no dia 29 de Junho de 2003, por intermédio do irmão João Manuel Neto, também membro da nossa Igreja.

Os motivos do meu encaminhamento na fé foram doença, desemprego e conflitos familiares.

Na minha infância, sofri bastante com malária em estado avançado, para aliviar o caso, parei na psiquiatria, frequentei várias igrejas e tratamentos tradicionais. Essa enfermidade trouxe desavenças entre os meus pais, porque cada um culpava a família do outro de estar por detrás dos meus sofrimentos. Em nossa casa, eu fui a pessoa que mais se acometia com doenças.

Quanto ao relacionamento, no final da adolescência fiquei concebida pela primeira vez, aos 4 meses quando o meu pai descobriu pediu para abortar, fiquei com muito medo e não aceitei, o que permitiu dar luz a minha primeira filha que se tornou depois a neta mais querida de meu pai.

Passando 5 meses, contrai o matrimónio, daí em diante começaram os conflitos intermináveis com o meu esposo e os seus familiares. Certa vez, tive um desentendimento com a minha sogra que obrigou-me a abandonar a sua casa onde residia com o meu esposo, com isso ficamos 2 anos em casas separadas.

Quando voltei a viver junto com o meu esposo, o clima de conflito se manteve. Como os irmãos e os filhos presenciavam tudo, o ambiente do lar fazia-os sofrer também, pelo que acabamos por nos separar definitivamente.

Naquela altura, meu pai e a minha mãe estavam também separados há 6 anos. Em 2001, meu pai partiu para o Mundo Espiritual, 4 dias antes mesmo estando separados, pediu para que a minha mãe fosse ao hospital, mas ela não compareceu. Essa sua postura fez com que iniciássemos a nutrir mágoa e ódio dela, pois, achávamos que era a culpada pela morte do nosso pai. Este facto trazia revolta enorme dentro de mim. Algum tempo depois, fomos convocados pelo meu tio, responsável da igreja que frequentávamos anteriormente, que após a missa, aconselhou-nos a terminar com a briga, abraçamo-nos e cada uma pediu perdão a

outra, mas foi apenas na forma e não do fundo do coração. Depois tive que assumir a responsabilidade de casa, sem a presença dela.

Foi assim que o senhor acima referido compadecido com o meu sofrimento, encaminhou-me a Igreja Messiânica, onde fui recebida pelo plantonista, que ouviu-me atentamente, e orientou-me a cumprir as seguintes práticas:

  • Receber 10 Johrei por dia;

  • Manter a flor de luz em casa;

  • Fazer o auto-exame da fé;

  • Assistir aos cultos.

Recebi estas orientações com algumas dúvidas, mas tornei-me uma frequentadora assídua e as experiências de fé das outras pessoas davam-me forças para continuar a frequentar. Decorrido algum tempo, os conflitos diminuíram, surgiram 3 propostas de emprego e optei por uma.

Para agradecer na altura, tornei-me membro para melhor servir a Obra Divina. Oito meses depois mais 2 elementos da família tornaram-se membros da Igreja.

Fui enquadrada na liturgia onde dediquei durante 4 anos como assistente. Depois comecei a perder força de dedicar activamente na unidade religiosa, limitando-me a participar nas campanhas de limpezas e distribuição de flores. Cheguei ao ponto de querer desistir da Igreja, pois, sentia que cada vez que me empenhasse, as purificações aumentavam desde o serviço, família e no meu lar. Nos meados de 2015, assumi o compromisso de peregrinar ao Solo Sagrado. No entanto, na fase que preparava a ida à Guarapiranga, fui acometida de graves alergias, o meu rosto mudou e fiquei com aspecto de uma velha.

Fui orientada a fazer sorei-saishi da minha avó que sofreu do mesmo problema. Após cumprir a orientação, meu rosto voltou ao normal pelo que em Novembro daquele ano tive a permissão de peregrinar ao Solo Sagrado pela primeira vez.

A experiência de fé a seguir está relacionada com a preparação do Culto do Natalício do Messias Meishu-Sama.

Com base na orientação do Presidente da I.M.M.A, Reverendo Claudio Cristiano Leal Pinheiro de fazer a vivência da flor nas casas dos fiéis com as suas famílias. A princípio para mim, não foi fácil praticar a orientação.

Nos meados do mês de Novembro de 2017, o meu irmão membro da Igreja, afastado das dedicações, só aparecia nos cultos especiais, começou a purificar. Prontamente, fui a casa dele prestar assistência religiosa, aproveitei aprofundar na limpeza e realizar a vivência de flores. Posteriormente alguns membros vizinhos seus deram sequência no acompanhamento. Decorrido alguns dias, a purificação acelerou, ouvia vozes de pessoas a lhe dizerem para pegar na arma

afim de suicidar-se. Como ele faz parte da corporação policial, preocupou-nos ainda mais. Sua esposa notara realmente em sua face a estigma da morte.

No dia 4 do corrente mês, liguei-lhe, assim que começamos a fazer oração pelo telefone, de repente iniciou a chorar dizendo que já não aguentava mais, pedi que passasse o telefone a sua esposa para continuar a orar. Cada vez que entoava a oração Amatsu-Norito, ouvia a sua voz a dizer:

– “Ora mais rápido.”

Depois fui buscá-lo em sua casa e levei-o a Sede Central de África, na semana em que a nossa região estava de plantão, foi recebido pela ministra e aproveitou revelar tudo que carregava através da reflexão profunda durante 2 horas e meia. No dia 07 de Dezembro, no Culto Vesperal, o responsável relatou a experiência que vivenciou ao realizar limpeza na casa da sua mãe. Peguei o aprendizado e decidi colocá-lo em prática no tempo certo. Dias depois, fui a casa da minha mãe almoçar, ao dirigir-me a janela, notei que havia lixo no teto, falei-lhe para mandar limpá-lo. Em resposta, ela pediu para cuidar daquilo, senti que o Mundo Espiritual estava a actuar. 5 dias depois, ganhei coragem de materializar a orientação. Passei na unidade religiosa para preparar a referida dedicação. Chegando lá, realizamos a limpeza das 9 às 18 horas. Dediquei como nunca e coloquei flores em todos os cômodos da casa, senti que o Mundo Espiritual tinha preparado as condições para a realização daquela dedicação de limpeza. Ainda no quadro da preparação do Culto de Natalício do Messias Meishu-Sama, junto com alguns membros do meu grupo, participei da dedicação pioneira de abertura de casas na vizinhança de membros e frequentadores visitados onde implementamos a vivência da flor, lendo o poema de Meishu-Sama que destaca a beleza das flores.

Fruto do cumprimento das orientações superiores, constatamos as seguintes mudanças:

– Após ter feito a reflexão profunda, o quadro de saúde do meu irmão mudou significativamente. Dias depois, teve a permissão de materializar o donativo de esforço máximo para construção do Templo Messiânico, ganhou nova vida e força para dedicar;

– No dia 15 de Dezembro, na fase de preparação do enlace matrimonial do meu irmão frequentador externo, nos deslocamos à Sede Central de África, onde junto com os meus irmãos tivemos a permissão de fazer donativo, oração no altar e

adquirimos os arranjos florais, coisa que deixou-me muito emocionada. No dia seguinte finalmente se concretizou o referido matrimónio;

– Após ter feito a dedicação de limpeza e vivência da flor na casa da mãe, tive a permissão de ultrapassar a mágoa e o ódio que nutria por ela. Para aumentar a minha alegria, passamos a quadra natalina junto com alguns familiares, coisa que já não acontecia há 16 anos desde o falecimento do meu pai;

– Ganhei a permissão de participar da dedicação de abertura de 6 casas na vizinhança de membros e frequentadores visitados e de implementar a vivência da flor em 8 casas.

Para agradecer essas mudanças que o Messias Meishu-Sama permitiu, materializei o meu donativo de gratidão e firmei o meu compromisso nas dedicações, renovando o meu sonen.

Aprendi que devemos ser obedientes no cumprimento das orientações e que a reflexão profunda ajuda a enxergar os sentimentos que carregamos para depois os devolvermos nas mãos de Deus e Meishu-Sama.

Por permissão do Supremo Deus e do Messias Meishu-Sama pratico o dízimo, donativo de construção, peregrino aos locais de maior luz, encaminhei mais de cem pessoas a Igreja das quais duas tornaram-se membros, cuido de duas casas de membros e três de frequentadores e estou enquadrada na Rede da Salvação.

Meu compromisso é de continuar a me esforçar para participar na formação das cem mil famílias convictas, e peregrinar aos Solos Sagrados do Brasil e Japão.

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus antepassados pela permissão de conhecer este caminho da salvação.

Aos ministros, responsáveis, membros e frequentadores que me têm dado o apoio espiritual, os meus sinceros agradecimentos.

A todos que escutaram atentamente o meu testemunho de fé o meu muito obrigado.

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