Miranda José Cassanje – JC Futungo – Luanda – Angola

Chamo-me Miranda José Cassanje, tenho 27 anos de idade, sou missionário e dedico como vice responsável de unidade.

Conheci a Igreja Messiânica em 2010, por intermédio da minha mãe, membro da nossa Igreja, que já se encontra no mundo espiritual.

Os motivos que me levaram a conhecer a Igreja foram: Roubos, consumo de drogas e de bebidas alcoólicas.

O meu pai faleceu quando eu tinha 14 anos de idade e por esse motivo minha mãe decidiu mudar do bairro Cazenga para o bairro Simione. Não concordei com a decisão dela, porque não queria deixar os meus amigos. Passei a viver em casa de um dos meus amigos, cujos pais não viviam em casa. Durante dois anos, a minha mãe tentou por várias vezes me convencer a viver com ela, mas eu não cedia.

No funeral do meu pai, apresentaram-me um dos meus irmãos paternos, que prometeu apoiar-me. Mas, quando no final do mês eu ia solicitar a sua ajuda a minha cunhada reclamava chateada dizendo que eu só ia buscar o dinheiro do seu esposo. Isso deixava-me triste e causava sérios conflitos.

Certo dia, o meu irmão entregou-me uns valores para levar à sua outra parceira. Ao invés de cumprir com o que ele pediu, comprei o bilhete para uma festa onde passei a noite e no dia seguinte ao invés de voltar para casa do amigo onde morava, fui para a casa do meu primo descansar. Quando despertei, ao sair de casa, deparei com o meu primo e a polícia. Fui acusado de ter roubado a sua botija de gás. Fui interrogado primeiro em casa dele e depois na esquadra, o procurador concluiu que eu era inocente. Após esse incidente, fui obrigado a ir morar com a minha mãe no bairro Simione. Lá, encontrei outros amigos que além de praticarem assaltos, consumiam bebidas alcoólicas e drogavam-se. No entanto, confesso que não foi difícil juntar-me a eles.

Em 2010, eu e alguns amigos, decidimos abandonar as práticas negativas e passamos a lavar carros. O local onde lavávamos os carros ficava próximo ao Johrei Center do Camama. Sempre que passávamos em frente ao local encontrávamos pessoas a fazerem encaminhamento na porta. Quando nos convidavam para receber Johrei, eu não aceitava e dizia que precisávamos somente das flores, assinávamos o livro de presenças e saíamos.

Naquele período, diferente dos outros dias, apercebemo-nos que, das vezes que entrássemos na Igreja e levássemos flores, apareciam mais carros para lavar e satisfeitos com o ocorrido, recebíamos sempre as flores. Quando houvesse algum problema na rua e fôssemos apanhados e levados à esquadra, os amigos eram encaminhados à comarca de viana e eu simplesmente era solto. Devido as constantes ameaças dos moradores, pelos assaltos que fazíamos no bairro, decidi fugir para Malange.

Em Malange, fiquei alojado na casa da minha irmã, mas, como o seu marido é polícia e eu não conseguia deixar aquelas práticas, depois de alguns meses regressei para Luanda. Tive a surpresa de constatar que minha mãe já era messiânica e preocupada com o meu estado, encaminhou-me à Igreja.

Na igreja, fui recebido pelo plantonista, que após ouvir atentamente o meu sofrimento, orientou-me as seguintes práticas básicas:

  • Receber 10 Johrei por dia;
  • Manter a flor de luz em casa;
  • Dedicar na limpeza da nave;
  • Peregrinar aos locais de maior luz da nossa Igreja.

Cumpri com as orientações sem dificuldades e depois de dois meses, tornei-me membro.

Já como membro, em uma festa pública encontrei-me com um amigo que me convidou para fazer um assalto. Ao dizer-lhe que não podia porque já era da igreja, ele disse-me: “Pecar uma vez não faz mal!”. Deixei-me levar por sua conversa e fomos assaltar um estabelecimento. Depois ficamos a beber e quando dei conta, o Ohikari havia desaparecido. Consequentemente intensifiquei os roubos, o consumo de drogas e álcool. Fiquei perambulando durante dois anos, até que em 2013 a minha mãe, aflita falou outra vez comigo para voltar a frequentar a Igreja. Mas, desta vez que fosse ao Núcleo de Johrei Simione Felimar. Respondi-lhe: “Se no Johrei Center não me conseguiram, é nessa Igreja pequena que vão conseguir-me?” Mesmo assim, decidi obedecer. Passei a frequentar o Núcleo, mas antes de entrar na unidade religiosa, por diversas vezes consumia álcool, fumava e estava sempre com pressa. Quando o responsável me pedia para ficar mais um pouco, respondia que não, porque iria a procura de emprego, o que não era verdade.

Como consequência de tantas maldades, cheguei a ter princípio de perturbações mentais, assustava-me por tudo e por nada. A situação era tão preocupante que cheguei ao ponto de pegar numa faca para cortar a barriga e o pescoço, tentando me suicidar. A minha mãe, incansavelmente, levava-me a casa do responsável, que com amor e paciência não nos negava a assistência.

Peregrinei ao Solo Sagrado de Cacuaco e com essas dedicações, tomei a decisão de entregar-me a Obra Divina. Sinto-me renovado.

A experiência de fé que passo a relatar aos senhores está relacionada com a obediência no cumprimento das orientações superiores.

Durante o decreto de estado de emergência tomei a decisão de visitar as casas dos fiéis, para conscientização, dando força sobre o momento que mundo está a passar e para que todos dedicassem em seus lares. Durante esse período, realizaram-se várias actividades de práticas básicas.

Tive também a permissão de aprofundar no Núcleo de Johrei Simione Felimar.

Com essas actividades realizadas, vivenciamos os seguintes milagres:

  • Visitei a casa de uma missionária onde fizemos a oração, leitura do ensinamento, ministração do Johrei, e estudo dos ensinamentos do Messias Meishu-Sama. Dois dias depois ela ganhou força e passou a fazer assistência em outras casas assim como distribuição de flores no hospital aos sábados.
  • Uma frequentadora, depois de materializar o seu dízimo e donativo de construção, no mesmo dia recebeu uma mensagem vindo do seu colega de serviço que dizia: «Senhora, muda de escritório e de cadeira, Deus te ama!»; esta perguntou-me o que devia fazer. Orientei-lhe para ficar calma e que fizesse oração antes de sair de casa, e também que orasse para Meishu-Sama com o Sonen: «Que não seja eu a ir trabalhar, mas sim Meishu-Sama. Sou apenas seu instrumento. E que a vontade do Supremo Deus e do Messias Meishu-Sama se concretizasse no local de serviço. Além disso, que levasse a flor. Graças a Deus, ela cumpriu com a orientação. No dia seguinte, no período matinal, ligou-me dizendo que lhe foi atribuída uma nova viatura no serviço.
  • O filho de uma membro que fazia assaltos, consumo de drogas e bebidas alcoólicas por excesso, após a reflexão profunda em sua casa, este passou a participar da limpeza na unidade. Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama está mais calmo e reduziu bastante os seus vícios. Tem participado nas orações das 21h todos os dias junto com a família.
  • Uma missionária que estava aflita em casa, não sabia como e onde ia materializar os seus donativos, sentia intensas dores nas pernas, passando a ter dificuldades de andar longas distâncias. Após a visita, oração, vivência com a flor e atendimento em sua casa, ganhou força de participar na limpeza e oração na unidade religiosa. Conseguiu materializar os seus donativos.
  • Um membro que não ia à Igreja por causa da quarentena, perdeu força de fazer oração e de ministrar Johrei em casa. Entretanto, a sua irmã começou a purificar com febres intensas. Nesse momento, o membro fez oração e ministrou-lhe Johrei. Graças a Deus, a febre cessou. Com essa ocorrência, o membro ganhou força e agora tem aparecido na unidade para participar na limpeza dentro da escala.

Com estas experiências de fé, aprendi que o Supremo Deus e o Messias Meishu-Sama estão realmente no comando de tudo e quando colocamos em prática as orientações, ganhamos a permissão de fazer o maior número de pessoas felizes.

Comprometo-me como instrumento do Messias Meishu-Sama, em continuar a aprofundar nas orientações e participar na construção do Solo Sagrado de África despertando o maior número de pessoas.

Por permissão do Supremo Deus e do Messias Meishu-Sama encaminhei 100 pessoas, das quais 50 tornaram-se membros e faço os donativos correctamente.

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, pela permissão de conhecer este maravilhoso caminho da salvação.

Aos ministros, responsáveis, membros, frequentadores e a todos que directa ou indiretamente tem contribuído para o meu crescimento espiritual, o meu muito obrigado!

A todos com quem partilhei o meu testemunho de fé, os meus sinceros agradecimentos!

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