Palestra do 57º Congresso da Rede da Salvação

Palestra do Ministro Claudio Cristiano Leal Pinheiro

57º Congresso da Rede da Salvação

23 de Agosto de 2015

Bom dia a todos!

Bem-vindos ao 57º Congresso da Rede da Salvação!

Os senhores estão a passar bem? Os senhores estão felizes hoje, não é?

Muito obrigado pela presença de todos, muito obrigado por todo o amor e por todo o carinho dos senhores. Quero agradecer do fundo do coração pelo esforço, pela dedicação sincera de cada um dos senhores em prol da expansão da Obra do Messias Meishu-Sama por todo o continente africano.

Graças a esse amor com que cada um tem se empenhado no dia a dia, em prol da felicidade do próximo e do mundo, nós já estamos com messiânicos em 25 países do continente africano e na República da Rússia também, graças ao esforço de todos. Parabéns aos senhores!

“Somos todos cidadãos da mesma nação”

Ouvindo as experiências de fé, aqui de Angola, de Moçambique e da Serra Leoa, vendo representantes de vários países, de todas as províncias de Angola, lembrei-me muito das palavras com que o nosso líder espiritual Kyoshu-Sama iniciou a sua palestra no último dia 15 de Junho, no Japão, no Culto do Paraíso Terrestre.

Eu gostaria de ler essas palavras para os senhores. Kyoshu-Sama disse o seguinte:

Com profundo respeito e temor a Deus, eu digo que somos filhos do Deus Único. Nós nascemos como filhos de Deus. Na Terra, nascemos em vários países e regiões, mas, antes disso, Deus fez com que nascêssemos no Paraíso como Seus filhos, como Suas partículas divinas.

Meishu-Sama compôs um poema, em estilo tanka, que diz:

‘Pode haver diferenças entre nós

Na fisionomia, na estatura e na cor da pele,

Mas, aos olhos de Deus,

Somos todos cidadãos da mesma nação.’

(…)

Para nós, talvez seja mais fácil perceber diferenças entre as pessoas, como nacionalidade, etnia, idioma, aparência e assim por diante. Mas, o poema de Meishu-Sama nos lembra que Deus considera todos nós como sendo da “mesma nação”, isto é, do “paraíso”. Para ser mais preciso, devo dizer que Deus ainda nos considera assim, mesmo após ter-nos enviado a vários países e regiões da Terra. Isso porque, no paraíso, antes de virmos para a Terra, Deus nos considerava como cidadãos de Seu paraíso.

Então, é muito importante esse sentimento de que nós somos todos uma única família, filhos do mesmo Pai, o Supremo Deus, independentemente do país, tribo, nacionalidade, etnia, independentemente do idioma. Todos nós somos filhos do Supremo Deus, somos membros de uma só família – a Humanidade.

É muito importante esse Sonen, para que nós possamos retornar juntos ao nosso paraíso interior como pessoas ligadas ao Messias Meishu-Sama.

Agricultura que revela Deus

Hoje, nós ouvimos o Ensinamento do Messias Meishu-Sama sobre “A Força do Solo”. É muito importante reflectirmos sobre esse Ensinamento, quando Meishu-Sama fala que o princípio da Agricultura Natural é manifestar a força do solo. A partir do solo já brota uma força que não precisa de adubos, de agroquímicos para poder cultivar os nossos alimentos.

O objectivo maior desse método de Agricultura Natural é revelar Deus. O solo é como se fosse o Corpo do Supremo Deus. Toda a grande natureza é o Corpo do Supremo Deus e já tem essa força absoluta a partir da terra. Não precisa usar nada para cultivar os alimentos.

Falando isso, muita gente pensa que é mentira, que é aldrabice, que é teoria. Como é que é na prática… Mas, somente praticando é que nós vamos ganhando convicção nesse método de Agricultura Natural. Temos tido por toda a África milhares de experiências com as hortas caseiras, com lavras, com fazendas, com vários parceiros de outras Igrejas, de outras religiões, ONG’s, escolas, diversas instituições para as quais nós temos ensinado o nosso método e eles estão a ver os resultados.

Em Moçambique, temos uma experiência muito interessante. Temos parceria com mais de cinco missões cristãs diferentes. Essas missões cristãs não conseguiam produzir devidamente os alimentos nas suas terras e ouviram falar do nosso trabalho na Igreja Messiânica Mundial e nos procuraram. Uma dessas missões, na capital de Moçambique, Maputo, tem a sua sede próximo da nossa Sede Central.

O solo deles é praticamente o mesmo do nosso, arenoso, como se fosse areia do rio. Mas, quando chegaram para conhecer a horta na nossa Sede Central, eles ficaram surpresos por daquela areia verem sair couve, alface, tomate, cebola, cenoura. Até morango conseguimos cultivar a partir da areia, sem usar esterco, sem usar nenhum agroquímico.

E eles disseram: “Nós temos uma propriedade aqui próximo e a terra é igual à vossa. Paramos de tentar cultivar qualquer coisa há dez anos. Recebemos visita de um engenheiro agrónomo italiano, ligado à nossa organização, e ele falou que era perda de dinheiro e tempo tentar cultivar naquele solo. Por isso, nós paramos. Mas, chegando aqui, o solo da vossa sede é o mesmo que o nosso! Como vocês conseguem?”.

E aí, nós os convidamos para treinarem na nossa horta e aprenderem o nosso método agrícola. Eles começaram a fazer um modelo no quintal deles, na lavra, e começaram a ter os mesmos produtos que os nossos. Esse engenheiro agrónomo já está em outro país, foi visitar Maputo e foi até essa missão cristã. Quando chegou, viu tudo a produzir. Ele tinha dito há 10 anos que era impossível fazer qualquer trabalho ali. Aí, perguntou: “O que vocês estão a usar aqui?”

Responderam: “Não estamos a usar nada. Isso é Agricultura Natural Messiânica!”

Aí ele ficou uns 15 minutos só andando pela lavra a observar os produtos, a examinar a terra, cheirar, ver. Ficou impressionado, até que ele disse: “Vou ter que ir-me embora, mas no próximo mês volto. Quero ficar pelo menos três dias para aprender mais sobre essa técnica.”

Depois de um mês ele voltou e foi nos procurar. Viu o nosso trabalho, ficou impressionado e disse: “Puxa vida! Vocês estão muito avançados. Vocês têm a teoria, vocês ensinam a prática, vocês têm resultado com os produtos e ainda estão a ensinar os produtores como comercializar correctamente os produtos deles, preservar. Todo mundo que eu quiser formar, vou trazer para ser formado aqui nos vossos campos.”

Isso é a força do solo que Meishu-Sama nos disse, e precisamos levar essa coluna da Agricultura Natural por toda a África, por todo o mundo. Hoje o nosso planeta está a viver, cada vez mais, uma grande crise climática. Meishu-Sama falou que até o aumento do elemento Fogo, a temperatura do planeta todo tinha aumentado e vai aumentar mais.

As culturas pelo método convencional, utilizando agrotóxicos, não conseguem resistir às altas temperaturas. Então, é importante, quando se fala de Agricultura Natural, entender que ela se adapta à natureza e vai conseguir desenvolver independentemente da mudança climática que tenha.

Ao mesmo tempo nós, messiânicos, junto com a expansão das hortas, com o encaminhamento dos agricultores, precisamos plantar mais árvores por toda a sociedade. Pelas cidades, nos campos, etc.

Eu tenho viajado muito pelas províncias de Angola, pelo interior de outros países do nosso continente também, e tenho visto muita destruição ambiental e desmatamento de árvores. A pessoa corta, mas não planta outras árvores. E, com isso, nós estamos a condenar o futuro dos nossos filhos, netos, bisnetos, dos nossos descendentes.

É muito importante essa consciência de nós querermos ver manifestada essa força do solo, através da Agricultura Natural, e preservarmos a natureza, desenvolvendo modelos agro-florestais. Esse é o nosso esforço com a construção da Segunda Etapa da nossa Escola Agrícola. Mesmo a nossa escola ainda sendo pequena, aqui em Cacuaco, já tem tido grandes frutos na formação de pessoas praticantes, capacitadas no nosso método agrícola. Mas nós queremos criar esses modelos e essas Escolas de Agricultura Natural por toda a África.

Por isso que é importante esse Sonen e cada um de nós ter esse compromisso com a prática da agricultura e da alimentação natural, mesmo que seja em pequenos vasos, na nossa casa. Precisamos sentir. Começa com um vaso pequeno pela sua casa, com o sentimento de expandir, e Meishu-Sama vai te dar um local maior, ou seu próprio ou de algum amigo, de algum vizinho, e você vai conseguir expandir o nosso método preservando a natureza e ensinando as pessoas a produzirem alimentos que geram saúde.

Hoje, a maior parte do que comemos gera doença. Na hora, mata a nossa fome. Mas, devido ao agrotóxico, os pesticidas, os conservantes, os adubos, nós plantamos a semente de várias doenças que há 15, 20 anos mesmo aqui em Angola não se falava tanto, mas que se tem alastrado muito. Os mais velhos sabem bem do que estou a falar.

Então, é urgente nós expandirmos o nosso método agrícola. Do mesmo jeito que é importante manifestar essa força do solo, nós precisamos também limpar o nosso solo pessoal, o nosso corpo físico e espiritual. Esse corpo físico vem da terra. Quando fala na Bíblia que viemos do pó, são bilhões de anos de evolução até a natureza ter criado o nosso corpo, o corpo de cada um de nós.

Nós olhamos para as árvores e dizemos: elas fazem ou não parte da natureza? Do mesmo jeito que elas fazem parte da natureza, se eu colocar veneno ali em volta da árvore o que acontece com ela? Vai morrer, não é isso?

Nós também fazemos parte da grande natureza. A diferença é que a árvore tem raízes presas ali e nós podemos nos movimentar. Então, nós temos uma ilusão de que eu não sou parte da natureza. Mas, cada um de nós faz parte da grande natureza. Viemos da terra e vamos retornar para a terra. Esse corpo físico vai retornar para a terra.

Por isso que é importante, do mesmo jeito, manifestar a força do solo, deixar manifestar a força de Deus, a Vontade de Deus através de cada um de nós. Nós somos representantes de Deus, representantes do Messias Meishu-Sama, representantes dos nossos Antepassados, representantes da Humanidade, das muitas pessoas com as quais temos afinidade de servir e salvar!

A importância da prática do Johrei

Nós precisamos limpar o solo e limpar esse solo pessoal, individual, a nossa terra. Isso é através do Johrei, do contacto com a flor, com a limpeza, do contacto com a prática da agricultura, da alimentação natural, e limpar a nossa terra através da “Prática do Sonen”. Limpando os nossos sentimentos, pensamentos, encaminhando esses sofrimentos ao Supremo Deus por intermédio do Messias Meishu-Sama.

É muito importante a prática do Johrei, que é a vida da nossa Igreja. Para nós podermos enfrentar esse desafio da construção do Solo Sagrado de África, da construção do Templo Messiânico, da Segunda Etapa da Escola Agrícola, nós precisamos formar cada vez mais eficientes ministrantes do Johrei. Nós precisamos ministrar cada vez mais Johrei. Quanto mais se ministra Johrei, mais se transforma a atmosfera espiritual de uma casa, de uma cidade, de uma província, de um país, do mundo.

Kyoshu-Sama, quando estive agora no Japão, na sua saudação, falou também sobre o Johrei. Eu queria ler trechos para os senhores.

Kyoshu-Sama disse:

Como na postura de ministrar Johrei, Deus está a levantar a Sua mão em direcção a toda a humanidade e a todos os ancestrais, para nos acolher de volta em Sua Luz Divina, em Seu paraíso. Isso é o que é a Obra de Salvação. Isso é o que é o Johrei. Deus nos faz ministrar Johrei para o próximo, para que possamos lembrar que Ele vive dentro de nós, que Ele nos está ministrando Johrei e está sempre nos acolhendo de volta em Seu paraíso. Eu repito: nós ministramos Johrei para o próximo porque nós precisamos lembrar que Deus está dentro de nós ministrando Johrei para cada um de nós. Deus nos permite servir na obra do Johrei porque aprendemos com Meishu-Sama que, no centro de cada um de nós existe a Luz de Deus e Sua mão da salvação.

Nós ministramos Johrei para os outros porque precisamos “entregar” nós próprios e todos aqueles ligados a nós, para Deus. Através da conclusão da Transição da Noite para o Dia, Deus declarou que Ele perdoou, purificou e salvou todos. Precisamos, portanto, entregar todos, incluindo nós mesmos, para Deus. É por isso que “a ministração de Johrei” significa entregar-nos e entregar todos nas mãos de Deus, através de Meishu-Sama. Gostaria que os senhores soubessem que podemos entregar todos nas mãos de Deus, pois toda a humanidade e seus ancestrais residem dentro de nós, eles vivem dentro de cada um de nós. Temos que declarar o perdão de Deus, em nome do Messias, a todos aqueles que estão dentro de nós e, assim, tornarmo-nos “mediadores” entre Deus e a humanidade.

Na vida, nós passamos por diversas situações, nos deparamos com vários problemas e experimentamos todo tipo de emoções. Isso acontece porque, como residentes do paraíso, nós temos a missão de salvar todas as pessoas e trazê-las de volta para Deus, ou seja, “actuar como mediadores” entre elas e Deus. Se pudermos acreditar nessa missão, poderemos sempre ser utilizados na obra do Johrei, independentemente de levantarmos ou não, de facto, a nossa mão. Entregar a Deus todas as situações e todas as emoções que experimentamos em nossa vida é, por si só, a obra do Johrei.

Prática do Sonen

Então, junto com essa prática do Johrei, a semana passada iniciamos uma nova prática do Sonen em toda a África. É muito importante entendermos um pouco. Nas próximas semanas, vamos detalhar mais sobre a Prática do Sonen, mas eu gostaria de, em linhas gerais, dar uma breve explicação para os senhores.

A primeira parte da Prática do Sonen fala sobre as nossas crenças, o que eu acredito. Então, é importante, quando fizermos a prática, reflectirmos: “Será que eu acredito mesmo nisso?” Cada um precisa fazer uma reflexão sobre cada um desses pontos.

Vamos repetir juntos, por favor:

Eu tenho a PARTÍCULA DIVINA e o MESSIAS MEISHU-SAMA dentro de mim, sou representante de DEUS neste mundo e as outras pessoas também.

Sou a soma dos meus Antepassados, sou representante de todos eles. Quero que eles se manifestem através dos meus pensamentos e sentimentos, para que eu possa encaminhá-los a Meishu-Sama.

Junto com eles quero servir à OBRA DIVINA, como instrumento de MEISHU-SAMA.

Quero agradecer a DEUS e MEISHU-SAMA, por poder servir hoje, junto com os meus Antepassados.

Muito obrigado!

É importante essa primeira parte que eu falei para os senhores, nosso Sonen, nossas crenças. Será que eu estou a acreditar mesmo que eu tenho a Partícula Divina e o Messias Meishu-Sama dentro de mim e as outras pessoas também? Que há vezes quando a gente está com um problema com outra pessoa, e pensa: “Eu tenho a Partícula Divina, mas o fulano não tem não!”

Aí eu preciso corrigir esse Sonen: “Ah Meishu-Sama, eu tenho, todo mundo tem a Partícula Divina”.

É importante, além de repetir, reflectirmos sobre nossas crenças. O que eu acredito é que vai definir os meus pensamentos, sentimentos, palavras e acções. Nós plantamos a semente da felicidade ou da infelicidade a partir dos nossos pensamentos e sentimentos, palavras e acções. Mas isso tudo é fruto do que eu acredito.

A segunda parte fala sobre os sentimentos. Quando brotam sentimentos negativos, nós não os escondemos, nós devolvemos para Deus através do Messias Meishu-Sama.

Sobre esse ponto, também Kyoshu-Sama nos orientou na palestra de 4 de Fevereiro deste ano. Ele disse:

Para começar, deixem-me ressaltar mais uma vez que Deus é o criador de absolutamente tudo. Não há nada na Terra ou em todo o Universo que não tenha sido criado por Deus.

Coisas invisíveis, como nossa mente, consciência ou nossa percepção do “eu”, também são criações de Deus. Apesar de acharmos que podemos usar nossa mente da forma que quisermos, ela pertence a Deus e está sob Seu comando.

Deus está usar as nossas mentes como Ele deseja, fazendo-nos sentir e vivenciar todo tipo de emoções no decorrer de nossa vida: tristeza, raiva, ansiedade e assim por diante. A causa disso, isto é, a causa de sentirmos várias emoções em nossas vidas, é simples: Deus, que reside no centro de cada uma de nossas consciências, faz progredir Seu Plano Divino de acolher toda a humanidade e todos os ancestrais em Seu paraíso, através do uso de nossas mentes como se fossem a Sua mente.

Como sempre digo, Deus já salvou toda a humanidade e todos os ancestrais e nos livrou do peso dos nossos pecados. Essa foi a primeira etapa do Seu Plano de Criação.

A segunda etapa do Seu Plano de Criação consiste em acolher todas as pessoas em Seu paraíso e criá-las e educá-las para que se tornem Seus filhos. Para concretizar a segunda fase do Seu Plano de Criação, Deus está nos usando, usando nossas mentes.

É por isso que nunca devemos negar e rejeitar o que sentimos e pensamos em nossas mentes. Independentemente de quão negativos ou destrutivos nossos sentimentos e pensamentos possam ser, é Deus quem nos faz senti-los para que possa acolhê-los em Seu paraíso.

Gostaria que os senhores soubessem que entregar tudo o que sentem e pensam nas mãos de Deus através de Meishu-Sama é, por si só, uma forma muito importante de servir na Obra Divina de Meishu-Sama. Na verdade, eu diria que essa é uma forma completamente nova de servir em uma etapa completamente nova da Obra Divina – a segunda etapa do Plano de Criação de Deus.

Isso porque, quando brotam os pensamentos, os sentimentos negativos, quando aparecem os problemas na nossa vida, nós precisamos encará-los com a consciência de que Deus permitiu para a nossa evolução, para o nosso retorno como verdadeiros filhos de Deus. Retorno ao nosso paraíso interior.

Kyoshu-Sama disse:

Ao fazer com que nos deparemos com várias dificuldades e problemas em nossas vidas, Deus está a tentar nos deixar perceber de quais pecados fomos perdoados e de onde fomos salvos.

Quando aparece uma dificuldade ou problema em nossa vida pessoal, isso é justamente um sinal de que Deus já trouxe seu perdão e salvação para essa situação. Deus não está tentando fazer-nos sofrer com isso, nem julgar-nos nem punir-nos. Deus quer que entendamos que Ele perdoou isso e que Ele perdoou os outros – toda a humanidade – que também se depararam com dificuldades semelhantes. Deus está “pondo um fim” ao nosso modo de vida ignorante.

Deparar-se com um problema é justamente o sinal de que o amor de Deus chegou até nós e a toda a humanidade.

Por isso, precisamos encaminhar esses sentimentos, pensamentos negativos, utilizando as palavras que Kyoshu-Sama nos orientou nas suas saudações.

Essa segunda parte de encaminhar os sentimentos, eu gostaria de fazer agora junto com os senhores. Por favor:

Eu estou a eliminar o egoísmo e o apego.

Eu estou a tirar de dentro do meu coração: Preconceitos, ingratidões, mágoas, aflições, preocupações, ódios, ressentimentos, invejas, vinganças, ciúmes, mentiras e medos.

Deus, eu agora entendo que isso – esse problema que estou a vivenciar – é exactamente a situação da qual toda a humanidade, todos os ancestrais e eu fomos salvos, e é exactamente o pecado do qual o Senhor nos perdoou. Junto com toda a humanidade e todos os ancestrais, eu Lhe agradeço em nome do Messias.

Em nome do Messias, que é uno a Meishu-Sama, eu agradeço ao Senhor, Deus, por perdoar todos os meus pecados e todos os pecados da humanidade e por acolher-Nos em Seu paraíso. Eu acredito na Sua salvação. Se for Sua vontade, por favor, aceite esses sentimentos e pensamentos que vieram à minha mente. Eu agora os entrego ao Senhor através de Meishu-Sama.

Juntos, vamos encaminhar 100 mil famílias convictas até a conclusão do Solo Sagrado de África.

Juntos, vamos retornar ao nosso paraíso interior como pessoas ligadas ao Messias Meishu-Sama.

Esse é o nosso compromisso! Conto com todos vocês!

Muito obrigado! (Aplausos)

Com esse Sonen, vamos avançar com a construção do nosso Solo Sagrado de África, do nosso Templo Messiânico, da Segunda Etapa da nossa Escola Agrícola com a difusão por todas as províncias de Angola, por todos os países de África e do mundo.

Esse Sonen, na parte final fala em encaminharmos os sentimentos, devolvendo para Deus através do Messias Meishu-Sama, e tem uma frase que diz: “Juntos, vamos encaminhar 100 mil famílias convictas até a conclusão do Solo Sagrado de África.” Essa é a materialização da nossa gratidão a Deus. Nós falamos das crenças, aprendemos a devolver os sentimentos, como superar os problemas; a gratidão é participar do encaminhamento dessas cem mil famílias convictas até a conclusão do Solo Sagrado de África.

O grande ponto é o “juntos”! Esse espírito da grande união, a grande união nas famílias, a grande união nos povos, entre os povos de cada país, a grande união entre as nações, para poder ter a grande união mundial. Quando nós nos unirmos, as Partículas Divinas estão a trabalhar juntas, a força que o Supremo Deus manifesta vai ser sempre maior.

Por isso que todo trabalho da força negativa, todo trabalho de Satanás vai ser dividir para reinar. Dividir nas famílias, dividir as sociedades para colocar um contra o outro, ao invés de ter o espírito de querer unir, trabalhar juntos como uma equipa, como uma família, como filho do mesmo Pai, que é o Supremo Deus, Criador e Doador de toda a vida.

Formação de Lares de Luz

Quando falamos no encaminhamento das famílias, o sucesso e a desgraça de uma nação começa nas famílias. Nós precisamos reflectir sobre esse ponto.

Hoje, tivemos a permissão de ouvir três experiências de fé: uma de Angola, uma de Moçambique e uma da Serra Leoa. Todas as três falam sobre famílias. Se os senhores lerem com calma cada uma das experiências, as três falam sobre a mudança no destino das famílias a partir da prática sincera de cada uma das pessoas que relatou a experiência aqui.

A entrega de cada um, o sentimento puro de servir, o sentimento de receber as purificações com gratidão, ouvimos na segunda experiência que o Ministro Paulo de Paula leu, da nossa irmã de Moçambique; mesmo com aquele conflito, ela não julgou, não ficou com raiva do marido. Ela agradeceu a purificação e não perdeu o sentimento dela de querer agradecer a Deus e a Meishu-Sama. O sentimento dela de gratidão a Deus e Meishu-Sama de querer servir, é que permitiu ela conseguir puxar o esposo e despertar os filhos.

A experiência que a jovem irmã contou, da Serra Leoa, também mostrou, a partir da dedicação dela, como conseguiu encaminhar o seu pai, na verdade, o cunhado que lhe criou. Mostrou que não importa a idade, quando somos sinceros, Deus nos utiliza e vai despertar a nossa família para a verdadeira felicidade.

Como ouvimos na primeira experiência aqui de Angola, que a jovem, acumulando méritos através da dedicação, ganhou a permissão de conhecer o seu pai biológico, já está a rezar na mesma Igreja.

Depois de relatar a experiência, disse para ela que queria conhecer e tirar uma fotografia com eles. Perguntei para ela: “O seu pai recebeu um Altar, e você?”. Ela respondeu: “A minha mãe também já recebeu o Altar aqui em Luanda…” Falei: “Falta o seu”.

Esse encaminhamento da nossa família, se eu sou messiânico e a minha família não está bem, eu não posso ficar a culpar o fulano ou o beltrano. Eu preciso fazer uma profunda reflexão sobre qual a fé que me move. Qual é a fé que me move?

“Ah… Já falei, eles não querem vir, etc…” Não precisa falar. As suas atitudes, Meishu-Sama fala isso no Ensinamento, quando uma pessoa se eleva, pelos elos espirituais ela puxa a família junto, a família vai despertar também. Então, agora está nessa fase da formação dos Lares de Luz. Para chegar a esse encaminhamento dos nossos familiares, para nós sermos utilizados para encaminhar e formar outras famílias convictas, para Meishu-Sama fazer isso através de nós, precisamos começar pela profunda limpeza do nosso coração.

Como a jovem da Serra Leoa falou na sua experiência, eu aprendi que fazendo a profunda limpeza dos nossos lares e dos nossos corações, é possível mudar a nossa vida e da nossa família. Sem a profunda limpeza dos nossos corações, dos nossos lares, Deus não vai conseguir se manifestar através de nós. Esse paraíso que já existe, já está a brilhar dentro de nós, vai continuar escondido.

Então, está na hora de nós entrarmos em sintonia, com essa Era do Dia que já chegou, que já estamos a viver, ligando-nos com o nosso paraíso interior.

Eu gostaria que, juntos, nos preparássemos agora para o Culto dos Antepassados, no próximo dia 2 de Novembro, mantendo a nossa marcha, o esforço para ministrar pelo menos 10 Johrei por dia, para distribuir pelo menos 100 Flores-de-Luz até ao dia 2 e abrir pelo menos uma horta-caseira.

Quem não cuida de nenhuma família, que comece a cuidar pelo menos de uma família, preparando, sendo pioneira na felicidade dessa família, para trazê-los junto consigo no Culto do próximo dia 2 de Novembro, aqui na nossa Sede Central de África.

No final de Novembro, no dia 22, devemos realizar também o 58º Congresso da Rede da Salvação. Posso contar com a participação dos senhores?

Vamos nos preparar bem para o dia 2 de Novembro?

Então, muito obrigado, boa missão a todos!

Muito obrigado a todos!

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