Pedro Paulo Sitoe

Chamo-me Pedro Paulo Sitoe, tenho 39 anos de idade, sou membro e dedico no Johrei Center Central, Moçambique.

Conheci a Igreja Messiânica Mundial em agosto de 2006, por intermédio de uma conhecida que é membro da igreja. Os motivos que me levaram a conhecer a igreja foram doença, problemas financeiros e conflitos, que com o cumprimento das práticas básicas da fé foram ultrapassados.

A Experiência de Fé que passo a relatar está relacionada com a marcha nas casas e a distribuição da flor no local de trabalho.

Já há algum tempo o meu chefe quis me promover no trabalho, mas achava que não podia porque eu sempre chegava atrasado nas manhãs. Por via disso, ele pedia também que eu passasse a fazer o horário único e trabalhar como caixa, mas eu receava, pois alguns colegas daquele setor vinham apresentando queixas relativas às falhas. Então, decidi não aceitar.

Certo dia, fui convidado a participar na marcha da limpeza nas casas por um grupo de membros, ao que aceitei e passei a fazer parte do grupo. Passadas três semanas a dedicar, o meu chefe chamou-me para falar sobre uma nova vaga, ao que aceitei, mas com a condição de fazer horário único, tendo ele dito que iria pensar. No dia seguinte, voltou a chamar-me e disse que não teria nenhum problema em fazer horário único, pois até ajudaria a acabar com o problema de atrasos, e graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama já comecei a trabalhar nesse setor. Duas semanas depois, percebi que não tinha preenchido o plano de folgas, e estava sujeito a trabalhar todos os dias sem descanso. Desanimado, vim à igreja para comunicar ao Ministro que eu já não queria estar naquele sector para onde acabava de ser promovido, porque não tinha folga e não conseguia participar dos cultos dominicais.

Sabiamente, o Ministro orientou-me que precisava agradecer pela permissão de eu estar a trabalhar, e que acima de tudo precisava desenvolver o sentimento de gratidão e começar a fazer a prática de pequenas ações altruístas no local, chegando mais cedo, fazendo a limpeza e colocando a flor no local de trabalho. Aquela orientação despertou em mim a necessidade de desapegar do egoísmo, e coloquei-a em prática, levando a flor para o serviço e oferecendo aos colegas duas vezes por semana.

Com o sentimento de gratidão, as graças não tardaram a aparecer. O meu chefe chamou-me para comunicar que estavam a iniciar uma escala em que eu já poderia folgar, justamente nas quartas-feiras, o dia do Culto de Elevação Espiritual, graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama. Então, vim à igreja agradecer por essa graça, de ganhar a permissão de poder participar no Culto de Elevação Espiritual, bem como dedicar o dia todo na Obra Divina.

Certo dia, o meu colega que deveria fazer a troca de turno comigo, demorou a chegar ao trabalho, alegando que estava a passar por uma situação difícil, com os pais que estavam em fortes conflitos, chegando mesmo a se separar. Vendo a tristeza dele, perguntei-lhe se frequentava alguma igreja, ao que respondeu que não, então falei-lhe da Igreja Messiânica e da flor de luz, tendo ele aceitado receber a flor. Expliquei-lhe sobre o poder da flor de luz nas nossas vidas e ele, pensando na felicidade dos pais, passou a receber as flores que eu lhe oferecia e, passado algum tempo, perguntei-lhe como estava a situação em sua casa e ele disse que continuava na mesma. Ouvindo aquilo, fiquei muito preocupado, mas imediatamente lembrei-me de agradecer e continuei a oferecer-lhe a flor, já com sentimento de gratidão, entregando aquele problema nas mãos do Supremo Deus e do Messias Meishu-Sama.

Passado algum tempo, voltei a perguntar-lhe e ele respondeu que estava melhor e os pais já se falavam. Convidei o meu colega a vir à igreja fazer um donativo de gratidão pela graça, e entendi a partir daquele momento que tenho afinal a missão de continuar a assistir a sua família e intensificar para que os seus pais voltem efetivamente a ficar juntos.

Com essa experiência, aprendi que Meishu-Sama está no comando de tudo e por vezes perdemos oportunidades por falta de orientação. Aprendi também que se conseguirmos cumprir com as orientações, a nossa vida se transforma e nos tornamos felizes.

O que mudou em mim é que já consigo controlar as emoções, já assumo as preocupações com naturalidade, estou muito feliz com o meu trabalho e o meu salário subiu.

O meu compromisso é continuar a dar assistência aos meus colegas, oferecendo a flor e falando das graças do Messias Meishu-Sama, e em particular intensificar na assistência à família daquele colega que está a passar por aquela situação.

Já encaminhei mais de cem pessoas, das quais uma tornou-se membro; tenho a horta caseira feita e já distribui mais de 50 flores.

Pelas graças recebidas, fiz o meu donativo de gratidão e donativo de construção para o recebimento da imagem de Kannon. Agradeço ao Supremo Deus e ao Messias Meishu-Sama por me conduzirem ao caminho da salvação.

Aos Ministros, missionários, membros e frequentadores, o meu muito obrigado.

Moçambique, 12 de Maio 2015

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