Em 1950, quando eu me encontrava preso, soube que Meishu-Sama também estava detido; por isso, fiquei muito preocupado e pedi informações a um investigador, que me disse: “Ele está muito bem e assim que chegou, pediu- nos: ‘Por favor, mesmo que passem a noite em claro, resolvam o problema o mais rápido possível, pois quero que os meus discípulos sejam libertados o quanto antes’. Dessa forma, o delegado está bastante atribulado.” E prosseguiu: “Embora seja uma pessoa importante, de manhã, ele acorda sempre antes do horário estabelecido e, sem falhar um só dia, faz a limpeza da cela, o que é extraordinário. Realmente, é uma atitude digna de um fundador de uma religião.” O próprio investigador estava profundamente impressionado com a postura de Meishu-Sama. Ao ouvir isso, minha emoção foi tanta, que não consegui dizer mais nada.
Um servidor
Reminiscências sobre Meishu-Sama vol. 4