Ingressei na fé messiânica porque minha filha mais velha fora salva. Para agradecer a Meishu-Sama a graça recebida, visitei-o em sua casa, em Omori. No instante em que o vi, em sinal de respeito, curvei-me imediatamente.
Desde então, durante uma semana, recebi aulas de iniciação, hospedado em sua residência.
Tempos depois, fiquei envergonhado quando ele me disse estas palavras: “Senhor Nakajima, naquela ocasião, o senhor me causava medo.” De facto, foi com toda seriedade que eu fizera uma infinidade de perguntas a Meishu-Sama a ponto de fazer com que ele passasse a noite em claro respondendo-as. E, com muito boa vontade, ele ensinou-me diversas coisas.
Assim, quando a semana de aulas de iniciação terminou, eu não conseguia, de maneira alguma, afastar-me de Meishu-Sama. Abandonei tudo e me entreguei à Obra Divina. Meishu-Sama era, realmente, uma pessoa fascinante.
Na época, a principal atividade era a venda do jornal da nossa Igreja. Meishu-Sama disse:
Nosso jornal é uma gota de luz, por isso, distribua-o com o pensamento de abranger toda a humanidade.” Frente a essa orientação, eu, minha esposa, com uma criança nas costas e outra no carrinho, debaixo de sol ou chuva, saíamos diariamente para vender os jornais.
Um ministro
Reminiscências Sobre Meishu-Sama vol. 5