Sou missionária e dedico como auxiliar do Grupo Lua.
Conheci a Igreja Messiânica no ano de 2000, por intermédio da minha irmã. Os motivos que me levaram a conhecer a Igreja, foram: problemas mentais e dificuldades financeiras. Em busca de soluções, frequentei hospitais e casas de quimbandas durante um ano, tendo gasto avultadas somas de dinheiro e outros bens materiais, sem melhorias.
Na Igreja fui recebida pelo plantonista, que me orientou as práticas básicas da fé Messiânica que cumpri e depois de 3 meses, tudo foi ultrapassado. Para agradecer, tornei-me membro para melhor servir nesta Obra Divina de Salvação.
A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com a prática do Johrei no local de serviço e a firme decisão de entregar-me a Deus em qualquer circunstância.
Depois de receber a graça da saúde, ganhei um emprego e trabalho como doméstica há cerca de 10 anos na residência de um casal. Certo dia, durante um aprimoramento, o ministro dizia que a melhor forma de agradecer a Deus pelo emprego que temos, é cumprir a nossa missão no local de trabalho e aprofundar nas práticas básicas da fé. A partir dali, mudei o meu sonen e comecei a orei a Deus com o desejo de levar a luz de Meishu-Sama aos meus patrões. De realçar que no início, enfrentei conflitos com eles por causa do horário. Moro num bairro distante e eles queriam que eu chegasse ao serviço às 07h e eu sugeri que fosse às 08h, porque tenho crianças pequenas e antes de sair de casa, precisava prepará-las para irem para a escola, mas, eles não concordaram. Tentei esforçar-me, mas mesmo assim sempre chegava atrasada, gerando conflitos entre nós. Foi assim que, decidi abrir uma horta no quintal deles, onde plantei flores e passei a empenhar-me na prática do belo; dessa forma, o ambiente melhorou e eles pediram-me para visitarem a minha casa; depois da visita, eles disseram que realmente eu vivia distante e assim, aceitaram que eu passasse a chegar às 08h no serviço. Continuei a orar em nome deles, para ganhar a permissão de oferecer a eles o Johrei.
Certo dia, o filho deles de 10 anos de idade, começou a passar mal, tinha fraqueza e não se alimentava direito durante uma semana; depois disso, levaram-lhe ao hospital e nos exames efetuados, nada acusou. No dia seguinte, ao chegar ao serviço, encontrei a patroa a arrumar as malas para seguirem viagem para a República da Namíbia para consultas. Foi aí que, resolvi falar com eles sobre o Johrei; fizeram-me algumas perguntas acerca do Johrei e depois permitiram que eu ministrasse; a mãe ao ver que levantei a mão sobre o filho, perguntou-me preocupada, você não lhe vai tocar não? Respondi que não, o Johrei é a Luz Divina canalizada através da palma da mão do ministrante; ficou em pé observando o que eu estava a fazer no filho durante uma hora; pedi para ela se sentar, mas não aceitou. Depois de terminar, fui para casa; no dia seguinte, ao chegar no serviço, encontrei um ambiente diferente do habitual, fui recebida pelos meus patrões com muita alegria, pois a criança havia recuperado totalmente com Johrei e não precisaram mais de viajar, mas, como a outra filha mais nova de 3 anos também começou a purificar durante a noite com muitas febres, despediram-me dizendo: “essa vossa oração é boa, nós vamos trabalhar, faça o seu trabalho e depois faça oração nela”. Ministrei Johrei na menina durante uma hora e melhorou; quando eles regressaram, encontraram a menina melhor e começaram a comentar: “essa oração é mesmo boa! Porque não nos falaste há muito tempo?” Disse-lhes que tinha receio de ser mal interpretada, mas mesmo assim não aceitaram a minha explicação dizendo; “a sua missão é falar e não esconder, a partir de hoje passa a dar essa oração nos nossos filhos aqui em casa”.
Aprendi que, a obediência em seguir os ensinamentos de Meishu-Sama é o caminho para nos tornarmos felizes. Agradeço a Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, pela oportunidade de conhecer este maravilhoso caminho da salvação.
Muito obrigada!