Sou membro e dedico como auxiliar no Sector da Saúde Pública.
Conheci a Igreja Messiânica em 2011, por intermédio de uma missionária. Os motivos do meu encaminhamento, foram a doença e o conflito, que foram ultrapassados com o cumprimento das orientações superiores.
A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com a assistência religiosa no meu local de serviço.
Depois de me tornar membro, no meu local de trabalho, sentia vergonha de dizer que sou messiânica e muito menos de ministrar Johrei e oferecer a flor.
– Uma vez, tivemos o caso de um menino de 11 anos de idade, que esteve internado na secção de cirurgia, depois na ortopedia e a seguir na secção da malária; a certa altura, o médico olhou para mim e disse: este menino já não tem solução!
Fui acompanhando esse menino, mas não falava sobre a Igreja e muito menos ministrava Johrei, mas ele criou afinidade comigo. Certo dia, quando o menino estava a passar mal, algo em mim dizia: levanta-te e vai ver o menino!
Saí da minha secção e fui pala lá; quando cheguei, encontrei o menino cheio de calafrios que eu nunca tinha visto; rapidamente apliquei uma injecção e como não passava, sem ter outra alternativa, comecei a fazer a oração com fervor em voz alta, ministrando-lhe Johrei; as minhas colegas começaram a espreitar e com ar de admiração, questionavam: ela é santa ou professa uma igreja? Depois de algum tempo, o menino disse-me: tia, estou bem, muito obrigada! Dois dias depois, ele teve alta. Ao conversar com a mãe falando-lhe sobre a Igreja, ela disse-me que já a tinha frequentado. Ofereci-lhe a Prática da Fé e orientei-a a passar a ler várias vezes ao dia. A partir dali perdi a vergonha, passei a ministrar Johrei e a distribuir flores no local de serviço com muita alegria.
– Outro caso é o de uma paciente que havíamo-nos conhecido há três anos atrás, no mercado informal, quando eu queria devolver o vestido que lhe havia comprado; ela, furiosa, convidou as suas colegas para nos agredirem a mim e a minha irmã. Em Novembro do ano passado, ela internou no Hospital com um diagnóstico de pneumonia; quando a encontrei, estava no oxigénio, o médico falou-lhe que o seu quadro clinico era irreversível, não tinha solução, tinha que ser evacuada para Luanda. Fui-lhe dando palavras de consolo e poucos minutos depois, ela começou a sentir-se muito mal e não estava a reagir; a médica em serviço, ficou atrapalhada não sabia o que fazer, visto que já havia feito várias medicações. No entanto, comecei a fazer a oração Amatsu-Norito em voz alta e ministrava Johrei; passados 30 minutos, ela começou a reagir, saiu do oxigénio e continuei a orar. Certa vez, ela perguntou a que igreja eu pertencia, respondi-lhe que pertenço à Igreja Messiânica. Depois ela foi para Luanda, onde fez novos exames que deram negativo. Quando ela regressou, me procurou e em gesto de agradecimento, ofereceu-me um vestido.
– Uma paciente de 26 anos de idade, no princípio do mês de Fevereiro do ano em curso, internou com um diagnóstico de AVC hemorrágico, ou seja acumulação de sangue no cérebro, com um quadro clinico bastante preocupante, pois queixava-se de fortes dores de cabeça, não conseguia falar, aplicavam-lhe os analgésicos mas a dor não passava; ficava muito agitada e a mãe dela estava desesperada não sabendo o que fazer; no entanto, vendo aquele sofrimento, falei-lhe sobre a Igreja, ela disse-me que conhecia, que a sua irmã frequenta a Igreja e que antes de ela sair de casa, já tinham agradecido a situação. Orientei-a a fazer um donativo especial, no Johrei Center do Largo do Colégio Angolano, por ser a Unidade mais próxima. Dei-lhe a direcção e pedi que me encontrasse na Igreja, aparecendo minutos depois. Encaminhei-a ao responsável, que a orientou a dedicar na Nave e no banheiro, a receber Johrei, a participar na oração do desafio às 6h00 e a assistir o culto vesperal. Ela junto do responsável fez a oração e materializou um donativo especial para encaminhar a situação que enfrentava. Cinco dias depois, a dor que a paciente sentia passou e o sangue que estava acumulado no cérebro desapareceu; ela falou comigo, explicando-me que essa patologia surgiu quando tinha acabado de defender a sua tese em licenciatura. Ela agradeceu-me bastante pelo facto de Deus ter-lhe dado uma segunda vida. Comprometeu-se em continuar a dedicar.
– Uma colega de serviço, vivia conflito conjugal, pensando em separar-se; orientei-a a materializar um donativo de agradecimento e a levar o valor na sua igreja, que mesmo que ela tivesse razão, deveria pedir desculpas ao marido. Ela foi obediente. Como resultado, o conflito passou e ela pediu-me para levá-la à nossa Igreja.
Com estas experiências de fé, aprendi que não devemos ter complexos em levar a luz do Messias a qualquer lugar, já que estamos habilitados para isso.
Comprometo-me em continuar a divulgar o Johrei no meu local de serviço, salvando as pessoas que forem postas a minha frente.
Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, pela permissão de conhecer este maravilhoso caminho da salvação.
Muito obrigada!