Sou membro e dedico como encarregada do Grupo Terra.
Conheci a Igreja Messiânica em Março de 2018, por intermédio do meu tio, membro desta igreja.
Antes de conhecer a Igreja, eu sofria de vários problemas de saúde durante 4 anos, tais como: febres constantes, pontadas no peito, maus sonhos, tinha a impressão de que dentro de mim havia cobras a andar e a morder; parecia que também tinha uma bola na garganta que não entrava e nem saía.
Na Igreja, ao cumprir com as práticas básicas, um mês depois, tudo o que eu sentia foi ultrapassado.
Como gratidão, tornei-me membro no dia 23 de Novembro de 2022.
A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com o Johrei, donativo e com os ensinamentos de Meishu-Sama.
O esposo da minha patroa, depois de um ano de casados, passou a trabalhar em Luanda e só vinha a Benguela na quadra festiva. Esta situação, incomodava muito a minha patroa, que reclamava dizendo estar casada e por isso tinha de estar junta do esposo. Quando o meu patrão viesse a Benguela, dava-me dinheiro de transporte para regressar a casa; então, eu preferia ir a pé e o valor que ele dava para o meu transporte, eu fazia donativo direcionado à construção de Solo Sagrado em nome da sua família e dos seus Antepassados. Decorrido algum tempo, isto em Dezembro de 2023, o meu patrão comunicou que foi transferido para a Província de Benguela, facto que deixou a sua família muito feliz.
Com o seu regresso, o ambiente no trabalho tornou-se infernal; o meu patrão passou a ficar muito chato, pois orientava-me a execução de uma tarefa atrás da outra, sem ter tempo para terminar a anterior, facto que fazia-me sair do trabalho para além das 19 horas. Quando estava apenas comigo em casa, ficava sem camisa e com calção curto e justo, mudando a vestimenta tão logo chegasse alguém em casa.
Com o comportamento do patrão, pensei em pedir demissão, mas reflecti, vendo naquela situação, a oportunidade de servir como instrumento de Deus, pois se eu me demitisse, a próxima funcionária passaria pela mesma situação.
Fruto dessa reflexão, passei a ministrar-lhe Johrei, notando que, a situação só piorava, pois passou a vestir-se apenas de roupa interior. Quando fosse ao banheiro, ao invés de amarrar a toalha, levava-a ao ombro e sempre que tivesse dinheiro contava-o na minha frente como forma de aliciamento.
Com este comportamento, parei de ministrar-lhe Johrei, mudando de estratégia: emprestei-lhe o livro “Construção do Paraíso Terrestre”. Quando acabou de lê-lo e ao devolver-me, relatou que sofria de insónia durante 4 anos e que assim que iniciou a leitura do livro, a insónia passou e tem estado a dormir tranquilamente; disse também que sofria com dificuldades de visão e que a situação se normalizou. Agradecido, pediu que lhe comprasse um livro de ensinamentos e que depois devolveria o dinheiro, que procurei, mas sem sucesso. Depois ele recorreu à Internet, onde conseguiu uma cópia digital do livro. Após esse episódio, o ambiente mudou, já se veste de forma adequada e deixou de ser chato. Hoje, quando o casal tem algum problema, chama-me para opinar. Com essas mudanças, o desejo de eu abandonar o serviço desapareceu.
Semanas depois, a minha patroa adoeceu pelas 8 horas, estando apenas com os filhos. Assim que cheguei, perguntei o que aconteceu; ela, com a voz baixa, disse que estava com disenteria desde que acordou. Em seguida, começou a vomitar e a defecar ao mesmo tempo e depois parou de respirar; naquele momento, pensamos que estava morta. Os filhos preocupados, começaram a ligar aos familiares mais próximos. Logo materializei um donativo, convidando os filhos a orarem comigo. Após o término do autoexame da fé, acompanhado da ministração de Johrei, a minha patroa começou a tossir. Nesse instante, entrou um familiar que a levou para o Hospital. Por ter ficado sozinha em casa, orei por mais uma hora.
Quando eram 12 horas, alguém bateu o portão e ao abrir, era a minha patroa e seus familiares. Ao perguntar pelo seu estado de saúde, os familiares relataram que os médicos fizeram as análises e não detectaram nada grave, apenas fraqueza. Ela parecia bem melhor do que quando saíram, conseguia estar em pé e a andar como se nada tivesse acontecido. Dentro de mim interroguei-me: como uma pessoa que não respirava por algum tempo já se recuperou?
Vale lembrar, que desde que comecei a trabalhar naquela casa, ela era a única que não aceitava receber Johrei; após esse incidente, passou a receber com muita facilidade.
– Com a recuperação da minha patroa, 4 vizinhas também, passaram a pedir-me Johrei diariamente que eu ministrava debaixo de uma árvore que fica próximo da estrada. Para melhor gestão do tempo e para não prejudicar o trabalho, decidi ministrar-lhes todos os Domingos, depois do culto.
– Um senhor que ouvia-me relatar os milagres com o Johrei, ficou interessado, pedindo a localização da Igreja. Como coincidiu com o acampamento dos jovens no Centro de Aprimoramento, fiz-lhe o convite para participar, que de imediato aceitou, participando da marcha de Johrei e do aprimoramento dado pelo Ministro. Na manhã seguinte, foi recebido e entrevistado pela responsável da unidade. Começou a colocar em prática as orientações dadas e em duas semanas, ele que estava desempregado começou a trabalhar no município do Balombo. A esposa vendo as graças que ele recebeu, também começou a frequentar e o seu marido manifestou o desejo de ser membro.
Com esses relatos de fé, aprendi que, por mais difíceis que sejam as situações que estejamos a enfrentar, nunca nos devemos esquecer que Deus está no comando de tudo.
Encaminhei 40 pessoas das quais 4 frequentam a igreja. Cuido de duas casas, uma de membro e uma de frequentador.
Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, pela oportunidade de servir nesta Obra Divina de Salvação.
Muito obrigada!