Teresa Buanga Mingas Pitra

teresaChamo-me Teresa Buanga Mingas Pitra, tenho 42 anos de idade, sou professora, missionária e dedico como responsável do Núcleo de Johrei da Área de Expansão nº 3, em Cabinda, Angola.

Conheci a Igreja Messiânica Mundial de Angola no dia 4 de janeiro de 2008, por intermédio de Teresa Etelvina Massanga, membro desta Igreja.

Os motivos que estiveram na base do meu ingresso na fé Messiânica foram conflitos conjugais, doenças, dificuldades financeiras, maridos nocturnos¹ e infertilidade secundária originada por abortos provocados.

Em função desses problemas, passei nove anos sem engravidar, situação esta que gerou vários conflitos em meu lar. Foi nesse quadro de sofrimento que conheci o Messias Meishu-Sama, senhor do milagre.

Em 2009, várias vezes fui ter com os superiores para fazer reflexão, mas por medo e vergonha de dizer a verdade, eu falava apenas as coisas superficiais. Como o meu problema persistia, tomei a decisão, fiz a minha verdadeira reflexão profunda e materializei três donativos de esforço máximo. Como resultado, o Messias Meishu-Sama me deu permissão e voltei a engravidar; finalmente em 2010 tive uma menina a quem dei o nome de Milagrina do Messias.

A experiência de fé que passo a relatar aos senhores está relacionada com a distribuição de flores no local de trabalho.

No dia 24 de setembro, tive a permissão de ser entrevistada pelo nosso superior, onde fui orientada a ministrar 15 Johrei por dia, montar e organizar uma equipa e distribuir um número incontável de flores.

Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama, cumpri as orientações, e no dia 3 de outubro, tive a permissão de participar da aula da flor com a encarregada do Sanguetsu do Johrei Center, que fez as seguintes perguntas:

– Quem já levou a flor de luz ao seu local de trabalho?

– Quem já ofereceu a flor ao seu director, chefe e aos colegas?

– Quem oferece flores aos seus vizinhos?

Quase ninguém respondia!

Essas perguntas comoveram-me bastante, e no dia seguinte tomei a firme decisão de por em prática a orientação. Assim, no dia 4 confeccionei 15 minibanas e levei-as ao meu local de trabalho.

Quando cheguei, oito colegas receberam as flores com muita gratidão, inclusive o Director Pedagógico e o Administrativo. As outras, deixei em cima de um armário na sala dos professores. Na primeira sala em que entrei, levei uma flor e logo que a coloquei em cima da escrivaninha, vieram duas alunas de 16 anos junto a mim e desabafaram os seus sofrimentos.

Uma delas relatou que tinha problemas espirituais, como maridos nocturnos, não conseguia dormir no seu quarto, e enxergava com muita dificuldade. A outra disse que tinha conflitos com a mãe, porque era muito desobediente, razão pela qual a mãe lhe batia muito. No intervalo levei as duas à secretaria da escola, ministrei-lhes Johrei e ofereci uma flor para cada uma. A senhora da secretaria logo que me viu a entrar disse o seguinte: “Fui a sala dos professores, encontrei uma bandeja com flores e tirei uma que vou levar para colocar em minha casa!” Respondi-lhe “Muito obrigada!” Na segunda sala que fui, levei uma flor e os alunos perguntaram-me o significado dela. Eu respondi que a flor purifica o meio ambiente, nos reanima e nos faz sentir um toque de pureza. Logo em seguida me disseram: “Esta sala estava com um ambiente muito pesado, mas agora o ambiente está leve!” Disse a eles: “Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama!”.

No dia 5 de outubro, a aluna que tinha problemas espirituais logo que me viu, correu, abraçou-me e disse: “Professora, gostei muito da oração. Posso receber mais?” Então, perguntei “Já estas bem?” Ela respondeu: “Eu estou muito bem!”. Agradeci no fundo do coração, e no intervalo ela veio até mim acompanhada de mais duas colegas, que disseram: “A professora só gosta da Joana e não gosta de nós por quê?” Eu disse: “Têm razão, a professora não gosta de vocês, mas ama vocês!” Deram risada e uma de cada vez explicou os problemas que passava. Receberam Johrei e no dia seguinte ofereci-lhes flores.

No dia 6, um colega que é seminarista de outra religião chegou, saudou-me, e perguntei-lhe: “Você está a passar bem?”.

Ele respondeu “Estou com problemas sérios de coração, sinto picadelas e muitas dores”. Em seguida, perguntei-lhe se já havia ido ao hospital. Respondeu-me que já, mas os exames não haviam acusado nada. Voltei a dizer-lhe: “Olha, conheci uma coisa muita boa que me fez muito bem e que se chama Johrei, podes receber?” Imediatamente aceitou. Disse-lhe que me procurasse no intervalo maior. Procurou-me e recebeu Johrei durante 15 minutos. Quatro dias depois, perguntei como estava a passar e respondeu-me: “Irmã, sem exagerar, realmente as vossas orações actuam. Muito obrigado. Desde aquele dia sinto-me muito bem!” Agradeci e perguntei se poderia receber mais. Ele respondeu que sim, sem problemas. Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama, ele tem recebido Johrei nos intervalos maiores.

Com todas essas graças, materializei um donativo especial para agradecer a permissão de ser utilizada como instrumento do Messias Meishu-Sama no meu local de trabalho.

Diante de todos estes resultados, aprendi que se colocarmos em prática as orientações dos nossos superiores, mesmo sem entender, o Messias Meishu-Sama actua.

Meu compromisso é aprofundar na dor e sofrimento das outras pessoas, levando a luz do nosso Mestre onde quer que haja pessoas.

Por permissão do supremo Deus, eu e minha equipa já formamos 50 membros, temos terreno e estamos a nos preparar para construirmos o futuro Johrei Center do Cabassango.

Aos Ministros, responsáveis, missionários, membros, frequentadores e a todos que escutaram o meu relato de fé, o meu muito obrigado.

¹ Manifestações espirituais através de sonhos.

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