O Princípio do Johrei – 1ª Parte

O princípio do Johrei é um assunto por demais difícil para a compreensão das pessoas da atualidade, dado o seu nível de instrução. Isso é inevitável, já que a educação está totalmente baseada no materialismo. Por outro lado, através de documentos escritos e da tradição oral, constatamos que invariavelmente os fundadores de diversas religiões realizaram milagres. O fato é mais evidente nas grandes religiões. No entanto, pelo nível cultural daquela época, era possível convencer o povo apenas pela concessão de benefícios e pela realização de milagres, pois ele não buscava esclarecimentos sobre a teoria ou o conteúdo das religiões. O lamentável é que, se não tivesse havido a redenção, Cristo, quem mais milagres realizou, talvez conseguisse, durante a sua vida, salvar uma grande parte da humanidade e ampliar muito mais a sua doutrina. Seu período de atuação foi bastante curto, sem dúvida por causa da força de Satanás, que, na época, era inegavelmente mais forte, em virtude da prematuridade do tempo no Mundo Espiritual. Entretanto, finalmente o tempo amadureceu e adveio a grande Transição naquele mundo. Através da minha percepção espiritual, posso ver claramente que a força de Satanás está enfraquecendo dia a dia.

Por Revelação Divina foi-me esclarecida a causa de vários fenómenos até hoje considerados mistérios do mundo. Assim, me é possível distinguir o justo e o satânico, investigar sobre a raiz do bem e do mal, corrigir o erro de todas as coisas. Em face do desequilíbrio do mundo contemporâneo, decorrente do progresso unilateral da cultura, ou seja, o progresso apenas da cultura material, vou incrementar extraordinariamente a cultura espiritual e, com o desenvolvimento paralelo de ambas, fazer surgir o mundo perfeito: o Paraíso Terrestre.

Como eu disse anteriormente, diferindo dos homens primitivos e dos homens de épocas de baixo nível cultural, o homem da atualidade não consegue confiar apenas em milagres, mesmo que estes sejam manifestados concretamente. Ele não se convence sem uma explicação teórica dos fatos. Uma das causas da decadência das religiões tradicionais é justamente elas negarem a cultura material e não conseguirem proporcionar benefícios concretos aos fiéis.

Vou explicar agora o princípio do Johrei, um dos métodos pelos quais os fiéis da nossa Igreja vêm obtendo magníficos resultados, expressos sob a forma de surpreendentes milagres. Quando se estende a mão em direção à pessoa enferma, as doenças mais difíceis e os enfermos mais graves começam a melhorar. Mesmo as dores mais fortes são aliviadas ou extintas em curto espaço de tempo. Portanto, só podemos dizer que se trata de “milagre”.

A Medicina atual é o resultado de milhares de anos de estudo e prática constante realizada por renomados estudiosos de vários países, e suas terapias minuciosas e elaboradas são dignas de elogio. Entretanto, um indivíduo comum obtém resultados notáveis ministrando Johrei em doentes que não conseguiram se restabelecer com o trabalho das autoridades médicas, formadas à custa de elevadas despesas com estudos e pesquisas durante dezenas de anos. É realmente um fato que está além da razão. Não seria, pois, exagero definir Johrei como a maravilha do século. Todavia, pelo simples conhecimento dos seus resultados reais através de notícias, as pessoas não o aceitam facilmente. Mais do que isso: provavelmente veem-no pela ótica da superstição ou da anormalidade psíquica, o que talvez seja uma reação natural.

O aparecimento do Johrei é um grande acontecimento, inédito na História. A afirmação, feita por nossa Igreja, de que irá construir um “mundo livre de doença, miséria e conflito” não seria possível se ela não estivesse absolutamente convicta do que está dizendo. Se não tivesse competência para isso, ela estaria enganando o mundo e cometendo um delito imperdoável. Para nós, no entanto, como eu disse anteriormente, milagres como os que citamos não são milagres. Eles possuem uma base totalmente fundamentada na explicação científica e ocorrem porque devem ocorrer. Vou, a seguir, explicá-los mais profundamente.

 Jornal Eikô Especial30 de maio de 1949

Alicerce do Paraíso vol. 1

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