Meishu-Sama acordava por volta das sete e meia, quando um servidor O chamava, informando-Lhe a hora e ligando o rádio. Ainda deitado, Meishu-Sama ouvia os programas da manhã da NHK. Levantava-se às oito horas.
Quando Meishu-Sama custava acordar, o servidor chamava- O inúmeras vezes, falando “bom dia”. Mesmo assim, havia ocasiões em que Ele não acordava. O servidor aguardava ao Seu lado até às oito horas e voltava a chamá-Lo, dizendo: “Já é hora das notícias”. No entanto, nem assim Meishu- Sama despertava.
Nessas ocasiões, quando finalmente acordava, dizia: “O noticiário já terminou? Da próxima vez, acordem-me sem receio, com a voz mais alta.” Perante a explicação do servidor -“É que o senhor estava a dormir tão profundamente…” – Meishu-Sama retorquia: “Não importa quão profundamente eu esteja a dormir. Pode até sacudir-me para eu acordar. Não precisa de ter pena de mim. ”
Sandai Sama
Reminiscências Sobre Meishu-Sama vol. 1