Meishu-Sama sempre utilizava o tempo da melhor maneira possível, procurando empreender duas tarefas simultaneamente. Enquanto fazia caligrafias ou estudava Ate, alguém massageava- Lhe os ombros para aliviar o cansaço ou fazia a leitura dos jornais.
Pode parecer, à primeira vista, que Meishu-Sama só conseguiu alicerçar a Obra Divina porque tinha um poder extraordinário. Mas foi aliando a Sua atenção para os pormenores do quotidiano, a perspicácia para os negócios e uma grande vontade de trabalhar que produziram os resultados alcançados atualmente.
Com o passar dos anos, o fundador de uma religião é normalmente adorado como um ser divino pelos seus seguidores devotos, considerados pelos outros, uma autoridade, e frequentemente citado em livros e conferências. Embora Meishu-Sama seja um ser de carácter Divino, era uma pessoa calorosa e familiar que abraçamos no nosso coração com grande proximidade. É certo que Ele tinha uma qualidade espiritual especial e não podemos considerá-Lo do mesmo nível da maioria das pessoas. Antes da Revelação Divina, porém, Ele era simplesmente um ser humano que tinha atravessado inúmeras dificuldades desde a infância, sofrendo com a pobreza, as doenças, as adversidades e os fracassos.
Foi depois de todas estas experiências com que Deus O estava a preparar que Lhe foi revelada a Sua missão. Testaram a Sua força e deram-Lhe uma profunda compreensão sobre os outros. Por isso, Ele nunca hesitou durante os primeiros anos de trabalho nem falhou com os Seus seguidores. Muito pelo contrário, foi sempre um exemplo e uma inspiração para eles.
Sandai Sama
Reminiscências Sobre Meishu-Sama vol. 1