Na época em que Meishu-Sama estava a adquirir as obras para o Museu de Arte de Hakone, Encontrava-se com vendedores deste segmento quase diariamente, o que Lhe exigia demasiada perspicácia.
Nestas ocasiões, bastava Nidai-Sama adiantar-se dizendo “Esta peça vale a pena, não é?”. para Ele ficar ofendido. Mas por não gostar de dar a impressão de ser um comprador influenciável pela opinião da esposa, mostrava-se indiferente. “Se gosta tanto, então compre! Eu não gostei!” – respondia.
Na verdade, Nidai-Sama não podia manifestar-se antes de Meihu-Sama, mas, ao mesmo tempo, tinha que estar presente para dar sua opinião. Sem dúvida, era o ponto de equilíbrio, o que não devia ser fácil.
Por isso, por mais que fosse repreendida por Meishu-Sama, desculpava-se sem ficar perturbada. Além disso, embora a situação se tenha repetido várias vezes, nunca perdeu o bom humor.
Sandai Sama
Reminiscências Sobre Meishu-Sama vol. 1