Sou membro e dedico como assistente do grupo Lua.

Conheci a Igreja Messiânica em 2008, encaminhada por uma missionária.

O os motivos que me levaram a conhecer a Igreja foram: doença, conflitos, pobreza e consumo de bebidas alcoólicas. Tudo foi ultrapassado com o cumprimento das práticas básicas. Posteriormente o meu marido e eu nos tornamos membros.

A experiência de fé que passo a relatar está relacionada com a ingratidão.  

Em 2014, o meu esposo e eu caímos na ingratidão e abandonamos a igreja. No ano seguinte, a minha filha começou a purificar com epilepsia e caía duas vezes por dia.

Na altura, para solucionar o problema procurei uma igreja onde cobraram-nos 300.000 Kz para o tratamento, não tínhamos esse valor e conseguimos apenas 50.000 Kz com o qual fizeram o tratamento, mas sem solução.

A doença foi agravando, causando-nos grandes sofrimentos e, em consequência disso, o meu esposo e eu procuramos o caminho mais fácil que era fugir dos problemas e voltar ao vício do álcool.

Passei a vender os bens de casa e com o dinheiro comprava bebidas e cigarro, mas sem o conhecimento do meu parceiro. Deixei de importar-me com a doença da minha filha, deixando-a à própria sorte, e o meu estado normal era de frustração e embriaguez.

Devido ao meu mau comportamento, o esposo abandonou-me durante 4 meses. Sem comunicação e nem dinheiro para as despesas de casa, aumentava assim mais um sofrimento chamado pobreza. Foi assim que, em Junho do ano em curso, apareceu uma missionária que, ao ver o meu sofrimento, posteriormente levou-me ao encarregado da rede que, depois de ouvir atentamente, ordenou-me as práticas básicas da fé e tenho praticado.

Em seguida, recebi um grupo de dedicantes na minha casa, fizeram limpeza, horta caseira, ministraram-me Johrei e em seguida fiz uma reflexão profunda.

De realçar que, durante a dedicação, incorporei um espírito que ordenou que retirasse o Ohikari que andava guardado na mala há muito tempo, e assim se cumpriu. Voltei a usar o meu Ohikari que também já foi reconsagrado. Com isto, o meu esposo voltou para casa e relatou que, durante todo este tempo, esteve na unidade não tinha dinheiro porque a sua conta foi bloqueada isso o impedia de receber o salário. E naquele mesmo dia, o seu chefe, do nada, deu-lhe um valor e ordenou-lhe que fosse visitar a família, e assim teve a permissão de chegar em casa.

No dia seguinte, ele foi chamado ao comando geral, a sua conta foi reactivada e ainda lhe promoveram como chefe no seu posto de trabalho. Ficamos todos felizes e materializamos o donativo de gratidão pelas graças recebidas, e o marido também voltou a frequentar a igreja.

Continuo a cumprir com as práticas básicas. Cuido de uma senhora que enfrentava vários conflitos no lar, tudo porque o marido sonhava sempre com um homem noturno dela. Aborrecido, mandou a mulher arrumar as suas coisas e voltar para a família. Tive a permissão de ouvir o problema e passei a cuidar dela. Encaminhei-a igreja onde recebeu orientações básicas que passou a cumprir. Já registou mudanças, o seu esposo mudou de ideias e disse que não precisava mais de ficar fora de casa porque sentia a sua falta de sua esposa. Fruto das dedicações, a minha filha melhorou seu estado de saúde.

Aprendi com esta experiência que a ingratidão é o caminho direto para o inferno, enquanto a gratidão e a sinceridade levam-nos ao paraíso.

Tenho a horta caseira, materializo os donativos, já encaminhei 17 pessoas das quais 1 é membro.

O meu compromisso é de continuar a aprofundar nas práticas básicas.

Agradeço ao supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados pela permissão que tive de conhecer este caminho da Salvação.

Muito obrigada!