Tenho 55 anos de idade, sou membro e dedico como auxiliar do grupo lua.
Conheci a Igreja Messiânica Mundial de Angola, em 2002 por intermédio do meu marido, membro e dedicante da nossa igreja.
Desde criança tive problemas de insónia. Quando fosse para cama sentia que estava amarrada. Fomos em vários tratamentos, mas sem solução. Depois de receber Johrei e praticar o que é básico, o problema foi ultrapassado. Foi então quando passei a dedicar como assistente do grupo Lua.
A experiência que passo a relatar esta relacionada, com a mágoa e advertência dos antepassados.
Em 2017 passei a ter conflitos com o meu marido, pois este passou a implicar com a oração em casa. Eu ficava sem entender porquê, pois o mesmo é membro. Parecia muito irritado, quando ouvisse a oração.
Fui ao orientador onde pude fazer a reflexão, depois de me ouvir atentamente deu-me a tarefa de dedicar na liturgia e agradecer pela purificação. Em 2018 os conflitos intensificaram a ponto de ele sair de casa. Depois de 31 anos de convivência foi viver com uma outra mulher, deixando de me apoiar com os filhos. Apenas vinha em casa discutir, devido a casa.
Queria que eu lhe entregasse a casa para que ele pudesse vende-la. Mas devido a minha persistência acabou por desistir. Em 2019 surgiu o conflito da igreja. Por formas a não me encontrar com ele nos cultos, decidi passar para o lado da “Comissão” que é o grupo que saiu da igreja e também porque estava com muito ódio, mágoa e revolta.
Foi nesta fase que perdi o meu ohikari. Depois de algum tempo fui reoutorgada pelo outro lado, porém quando foi retirado o johrei, fiquei muito triste e me sentia vazia. Mesmo assim continuei devido o meu orgulho e egoísmo.
Minha família pedia para que eu deixasse de frequentar a igreja, mas eu não aceitava. Em Abril de 2024, tive uma crise de Hipertensão alta, ficando internada por 5 dias, paralisando o lado esquerdo. Foi assim que passei a frequentar hospitais fazendo fisioterapia, mas não obtive melhorias.
Numa tarde enquanto descansava, em sonho, apareceu uma senhora que pedia para que eu fosse à igreja. Para o meu espanto, mostraram – me o Jobrei Center do camama, unidade que eu dedicava. Isto aconteceu por duas vezes, na segunda vez reconheci a irmã, mas ignorei.
Em julho de 2024 tive a segunda crise onde, novamente o lado esquerdo sofreu uma paralisia.
Fui levada ao hospital onde fiz o tratamento, mas sem grandes melhorias.
Em Setembro de 2024, decidi ir orar onde tem a imagem da luz divina. Sentia que precisava entrar em contacto com aquela luz. Assim, me dirigi ao Johrei Center, mas isso ainda na comissão. Diante da imagem de Deus, pedi a Deus e ao Messias Meishu-Sama que me mostrassem um caminho a seguir, pois estava muito confusa. Um dia depois, mais uma vez, em sonho, apareceu uma outra irmã, que ia me visitar, e ao ver meu estado disse: “Tu não estás bem”. Pegou na minha mão e levou-me até a unidade, isto no Johrei Center do Camama. Despertei e tomei a decisão lá ir.
De repente, passei a ficar com receio e disse: “Será que irei encontrar a irmã? Como serei recebida?” Mesmo com isso ganhei coragem e entrei. Para minha surpresa, encontrei a irmã a fazer encaminhamento, fiquei muito feliz, contei o sucedido e esta levou-me até à responsável.
Fui bem recebida e no atendimento fui orientada as práticas básicas, a fazer um donativo especial de pedido de perdão e fazer o auto exame da fé com vista a eliminar a mágoa e assim o fiz. Assim, desde aquele dia passei a frequentar e dias depois a purificação acelerou.
Recebi assistência e limpeza em casa. Meus parentes decidiram levar-me a uma clínica, mesmo eu rejeitando e dizendo que só queria receber Johrei. Meu irmão e filhos ficaram revoltados com a decisão, mas no final aceitaram.
Procurei a responsável, com quem fiz a reflexão do que estava a passar. Como o ohikari que tinha, me foi outorgado quando ainda estava no outro lado, havia a necessidade de fazer uma reoutorga. Pensei logo em como iria conseguir donativo, pois só dependo da família, desde a alimentação à medicação.
Então, programei um desafio de oração pedindo aos meus antepassados que me fizessem chegar o donativo. Dois dias depois, sentada em minha cama, ouvi uma voz dizendo que eu iria cuidar daquela família.
Lamuriei dizendo: “Eu neste estado, como vou cuida-las?”
Naquele instante, a minha filha chamou -me e disse: “Mãe, estou a ver outra clínica para fazermos o tratamento visto que a tontura e o peso no corpo não passaram.
Perguntei quanto iria custar, ao que respondeu 100 mil. Pensei: “Seria bom que este dinheiro servisse para a minha reoutorga.”
Minutos depois, o inquilino que arrendou o anexo no meu quintal, veio ter comigo dizendo que iria pagar a renda por prestações. Fiquei admirada, pois o mesmo tinha feito obras na casa e o seu contrato terminaria em Setembro.
Agradeci no fundo do coração, muito feliz e disse: “Meus antepassados já mandaram o donativo para a minha reoutorga.”
Foi assim que materializei o donativo para a minha reoutorga e o de ingresso na fé.
No sábado que antecedia o culto da região, estava com muita tontura, mas tinha vontade de ir à igreja. No domingo, pedi ao meu neto que me acompanhasse e pelo caminho perdi a direção da igreja. Meu neto junto com seu outro irmão que ia pela primeira vez, diziam para voltarmos para casa, mas como o desejo de lá chegar era maior, ligamos para uma irmã que indicou-nos o local. Posta lá, vi o meu marido que há 2 anos não o via. No momento, senti um aperto no coração, pois era algo que evitava desde sempre.
É de realçar que após isso, senti um alívio no meu interior. As tonturas passaram, as dores pelo corpo desapareceram e os sentimentos negativos que tinha também desapareceram.
Ao chegar em casa, meus filhos notaram a mudança em mim e disseram: “Mãe, a tua ida à igreja te fez melhorar bastante. Hoje, já podemos acreditar nos milagres da tua igreja”.
Neste mesmo dia recebi várias graças que passo a relatar:
– Meu irmão que não falava comigo por eu negar o tratamento, ligou para mim, e hoje já há harmonia entre nós.
– Um outro irmão meu, prometeu mandar renovar as cadeirões de casa.
– A minha saúde melhorou bastante.
– Meus filhos já pedem para que eu não desista da igreja.
– Já vou à igreja sem a ajuda do neto.
– A esperança de voltar a andar sem dificuldade cada dia é maior.
Com estas experiências, aprendi que a mágoa e o ódio são sentimentos que nos criam sofrimento e aos nossos antepassados fechando a porta da salvação. Aprendi ainda que as práticas básicas e o johrei são o sustento da nossa fé e criam felicidade para nós.
Meu compromisso é de levar a luz do Messias através do Johrei para a salvação do mundo e participar na salvação do solo sagrado.
Agradeço a Deus, ao Messias Meishu-sama e aos antepassados por me permitirem voltar ao ponto ponto inicial nesta maravilhosa obra de salvação.
Muito obrigada!