Tenho 25 anos de idade, sou membro e dedico como auxiliar do Grupo Jovem.
Conheci a Igreja Messiânica em 2015, por intermédio do meu esposo, missionário da nossa Igreja.
Os motivos que estiveram na base do meu encaminhamento, foram: doença e pobreza.
Meu esposo vinha sempre à Igreja sozinho e quando eu perguntasse sobre a Igreja, ele nada dizia. Ele desde a sua infância, jorrava pus pelos ouvidos, nos exames hospitalares os resultados eram sempre negativos; tomava medicamentos que nada mudavam; passou por 4 mestres, onde um deles afirmou que era doença do rio. Foi posto numa esteira, onde passou a noite e levado até ao rio, mas nada foi resolvido, continuando a expelir pus nos ouvidos, ao ponto de sujar os lençóis enquanto dormia, exalando um cheiro desagradável. Durante muito tempo, passou a ser tratado com barata assada misturada com óleo vegetal que colocavam nos ouvidos, também sem surtir efeito.
Quando nos juntamos como casal, ele continuava com esse sofrimento. Depois que ele ingressou na Igreja Messiânica, com o recebimento de Johrei, tempos depois, essa situação ficou completamente ultrapassada até ao momento.
Foi assim que ele me fez o convite para conhecer a Igreja, onde fui recebida pelo plantonista que depois de ouvir-me atentamente orientou-me as práticas básicas que eu cumpri sem dificuldades nenhumas e 30 dias depois, fiquei completamente curada do problema de cabeça aberta. Como gratidão, materializamos um donativo, meu esposo tornou-se membro, para melhor servir nesta Obra Divina e eu continuei a dedicar como frequentadora.
A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com a ingratidão.
Após o conflito que houve dentro da nossa Igreja, nos afastamos durante 5 anos e ficamos ligados ao outro lado, denominado como Trono de Kyoshu, onde logo de início, o meu esposo foi nomeado responsável de uma unidade religiosa, num dos Municípios de Malanje; ao contrário do que pensávamos, que a nossa vida melhoraria ainda mais, nos enganamos, porque após esta decisão, nossa vida só piorava; tempos depois, a minha doença retornou, parecia que estava a ser martelada dentro da cabeça, não conseguia fazer trabalhos de casa, deixei de falar, não podia ouvir barulho nenhum, doença essa, que tratamento nenhum me conseguia livrar; passamos a viver em extrema miséria, ao ponto de passarmos fome constantemente, com os nossos 5 filhos.
O pequeno empreendimento que o meu esposo tinha foi à falência, enfim nossa vida tornou-se um verdadeiro inferno. Foi assim que abandonamos a mesma denominação e ficamos em casa. Como o sofrimento continuava, fui aconselhada a enterrar uma certa raiz dentro da minha casa, mas depois de fazer isso, a situação agravou-se.
Em Dezembro de 2023, decidimos voltar ao ponto de partida, isto é, à Igreja Messiânica, onde seguem os Ensinamentos do Messias Meishu-Sama. Chegamos ao Johrei Center, onde fizemos a reflexão profunda com o responsável, fomos orientados a fazer um donativo de Construção do Solo Sagrado da África, com o sentimento de pedido de perdão, peregrinar mensalmente à Sede Central, aprofundar nas práticas básicas e no acompanhamento de outras pessoas, sendo no final levado ao Altar. Nessa altura, o meu esposo já havia perdido o Sagrado Ohikari; mesmo assim, passamos a cumprir as orientações e a dedicar diariamente. Durante uma das palestras na Unidade, me senti tocada, quando o palestrante afirmou que não podemos ter coisas escondidas, para não atrapalhar a atuação do Messias nas nossas vidas; foi quando me lembrei da raiz que eu havia enterrado na minha casa e que durante a reflexão nada havia dito; ao chegar à casa, cavei no local e dei fim a mesma raiz; milagrosamente, no dia seguinte, a minha doença ficou ultrapassada e também nesse dia, o meu esposo teve a graça de um emprego, pois o seu antigo chefe ligou-lhe voltando a contratá-lo.
Apesar das graças que estávamos a viver, não despertávamos para receber o Ohikari e a dedicar à altura das graças recebidas; para além disso, estávamos a levar de forma leviana a prática da gratidão monetária. Eu pessoalmente, tive um sonho onde os meus Antepassados me disseram o seguinte:” vocês estão a brincar com a obra de Deus, achando que isso é normal, se vocês não se preocuparem em fazer felizes as outras pessoas e levarem a sério as práticas básicas da fé, algo de ruim vai acontecer”. Eu assustada, despertei e comecei a chorar, acordei o meu esposo e lhe expliquei o sonho, mas mesmo assim não ligou.
Depois de cinco 5 dias, todos os filhos em casa ficaram doentes, a nossa quarta filha é que estava mais grave, os olhos estavam inflamados, as unhas bem esbranquiçadas, com falta de sangue, ficando quatro 4 dias sem defecar; o meu esposo diante desta situação, ficou totalmente sem força, sem acção, cansado sem saber o que fazer; naquele instante, lembrou-se de Deus e do Messias Meishu-Sama; fizemos a oração e levamos a criança ao hospital, para se saber o que ela tinha; chegados no hospital, marcamos a consulta, quando chegou a nossa vez de fazer as análises, a Doutora disse que já não estava mais a trabalhar; mesmo vendo a situação crítica da criança, agradecemos do fundo do coração e voltamos para casa.
No dia seguinte, recebemos a visita da minha mãe, que vendo o estado da neta, deu alguns valores para se combater a hemoglobina; mentalizamos o donativo, dividindo ao meio, uma metade para agradecer a purificação e a outra compramos o medicamento e demos à criança. Por azar, a criança piorou, deixou de se alimentar, os olhos viraram, o medo tomou conta de nós. A única palavra que fomos dizendo foi: seja feita a sua vontade Deus e Meishu-Sama, repetidas vezes. No dia seguinte a purificação acelerou ainda mais.
Fizemos a limpeza em nossa casa e mexemos com a terra na horta; naquele instante todos fomos à Igreja, onde participamos da oração de elevação espiritual dos nossos Antepassados e da marcha de Johrei, onde a criança recebeu Johrei de aproximadamente duas 2 horas; ao chegarmos à casa ela ficou totalmente curada, ao ponto de voltar a brincar como se nada tivesse acontecido, bem como os demais.
De início fomos dedicando com emoção, mas despertar verdadeiramente com gratidão em prol da felicidade das outras pessoas, não estava de verdade no nosso coração, apenas dizíamos, temos vontade de ministrar Johrei mas não há donativo, só que não dávamos o nosso máximo, para ganharmos o merecimento do Supremo Deus, uma vez que aprendi nas aulas, através dos ensinamentos do Messias Meishu-Sama, que a outorga não é questão de dinheiro, mas sim da permissão do Supremo Deus. Mesmo assim eu continuava com esta ignorância.
Por azar, no mês de Novembro de 2024, como me tinha sido avisado pelos meus Antepassados, meu terceiro filho partiu para o Mundo Espiritual, após quatro dias de doença, exatamente com a mesma enfermidade que a quarta filha tinha; os Médicos, fizeram a sua parte, mas não foi possível salvá-lo, tivemos apoio dos irmãos da nossa Igreja, durante a fase da purificação bem como no óbito; eu e o meu esposo buscamos a causa unicamente dentro de nós e de mais ninguém, determinados a parar de brincar na Obra Divina, de tratar o Messias como o nosso refúgio, só quando temos problemas; foi assim que, nos comprometemos de verdade. Ainda durante o óbito, fizemos um donativo de pedido de perdão e elevação espiritual do mesmo. Dias depois do funeral, começamos a dedicar, eu pessoalmente, decidi desapegar-me de algo e fazer o meu donativo de outorga, Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama, tive a permissão de conseguir o meu donativo de outorga, sem ter sacrificado o referido artigo e no dia 29/12/2024, recebi o Sagrado Ohikari. No segundo dia da outorga, começamos com as actividades no meu lar, mesmo sabendo que a maioria dos meus vizinhos não davam importância à nossa religião; mesmo assim, quebramos este sentimento negativo, colocamos a nossa casa à disposição passando a funcionar como Rede de Salvação no nosso bairro, atendendo as pessoas para receberem Johrei. Nos 2 primeiros dias de marcha na vizinhança, onde participei junto com o meu esposo e alguns irmãos, abrimos 17 casas, assistimos 58 pessoas pela primeira vez, com a ministração de Johrei. Fizemos 17 vivências nas casas abertas, onde usamos 180 pés de flores.
Milagres vivenciados:
Já com a foto do Messias Meishu-Sama na parede da nossa casa, fomos protegidos por Deus, quando um grupo de marginais munidos de armas brancas, tentavam invadir a casa, nos pusemos a orar na foto do Messias, entregando aquela situação, eles que empurravam as portas e batiam com catanas, minutos depois, se renderam e foram-se embora.
Eu pessoalmente, tive a graça do meu irmão passar a fornecer-me produtos alimentares vindos da fazenda, coisa que há muito ele não fazia; passei a vender quantias elevadas diariamente no período da tarde, porque nas manhãs estou servindo ao Messias Meishu-Sama.
Meu esposo continua a trabalhar e a dedicar como encarregado da rede do nosso bairro. Actualmente em meu lar reina saúde, paz e saímos do aperto financeiro.
Aprendi que, devemos colocar sempre as orientações dos superiores em prática. Aprendi ainda que, Deus treina e disciplina aqueles que têm uma grande missão.
O meu compromisso é de continuar a cumprir as orientações dos nossos Superiores. Controlar os meus pensamentos e sentimentos, para não cair novamente na ingratidão. Encaminhei cinquenta 50 pessoas à igreja, tenho a horta caseira, faço dízimo corretamente e o donativo de construção do Solo Sagrado
Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, pela permissão de conhecer este caminho da salvação.
Muito obrigada!