“…Junto com os alunos, realizamos…”

🙎🏿‍♀️CRISTINA AUGUSTO

CENTRO DE APRIMORAMENTO DO SUMBE
NORTE-SUL
CUANZA SUL
ANGOLA

Sou missionária e dedico no Núcleo de Johrei da cidade.

Conheci a Igreja Messiânica em 2003, por intermédio do meu esposo, a quem tenho profunda gratidão.

Os motivos que me levaram a conhecer a Igreja foram conflitos, doenças e mortes constantes na família. Em pouco tempo de cumprimento das orientações, os problemas foram superados.

A experiência de fé que passo a relatar está relacionada com o cumprimento das orientações superiores.

Em dezembro do ano passado, enquanto preenchia o formulário de gratidão a Meishu-Sama, assumi o compromisso com Deus e pedi a Ele que, no ano de 2024, me concedesse a permissão de participar de todos os cultos mensais de gratidão e cultos especiais na Sede Central de África, para buscar forças a fim de servir na obra divina através do meu empenho sincero. Não conseguia me entregar de corpo e alma à obra divina, sobretudo na abertura de casas e no acompanhamento de pessoas.

Eu planejava fazer acompanhamento de pessoas, mas, na prática, não conseguia por preguiça e vergonha. Isso me fazia sentir que não tinha compromisso com a missão.

Comecei a participar dos cultos mensais de gratidão na Sede Central de África e de algumas dedicações no Solo Sagrado do Cacuaco, pedindo a Deus e a Meishu-Sama que me dessem forças para me empenhar na obra divina.

Em junho, no Culto do Paraíso Terrestre, recebemos a orientação de aprofundar as práticas básicas da nossa Igreja, com destaque para a distribuição de 100 flores e o acompanhamento de pessoas, como preparação para o Culto às Almas dos Antepassados. Estando ainda na Sede, agradeci a orientação com um donativo e fiz o compromisso de dobrar o número de flores orientadas. Em resposta, meu superior disse-me que eu deveria distribuir mais de 1.000 flores. Graças a Deus, até o dia 28 de outubro já havia distribuído 3.877 flores, sendo no bairro, no local de trabalho, nas ruas, pracinhas, paradas de táxi e até em casas de alguns pastores de outras religiões, que as recebiam com gratidão.

Com isso, tive a permissão de abrir várias casas. Atualmente acompanho cinco casas com afinco, totalizando 19 pessoas, das quais sete já conheceram a nossa Igreja.

Ocorrências vivenciadas com essas dedicações:

Certo dia, confeccionei 145 flores e pedi a Deus e a Meishu-Sama que me indicassem as casas e pessoas certas para cuidar no meu bairro. Comecei a marchar com meu filho de 13 anos, que me ajudava a carregar as flores. A primeira casa em que bati era de um vizinho que padecia de ferimentos graves nas duas pernas, causados pela famosa Tala (mina tradicional). Ele aceitou o Johrei e a oração, deixamos uma flor e ele pediu que regressássemos mais vezes. Continuamos a acompanhá-lo.

Enquanto marchávamos, um menino de 8 anos veio correndo atrás de mim, gritando: “Tia, tia, por favor, venha até nossa casa colocar a flor e fazer oração”. Eu disse: “Leva a flor, pois a casa de vocês está fechada e não tem nenhum adulto”. Ele implorou: “Por favor, tia, meu pai está deitado e doente há quase três anos. Ele não anda nem fala. Venha orar por ele.”

Fomos juntos até sua casa e me deparei com uma situação de extremo sofrimento. Como o pai já não falava, seus filhos contaram que ele começou a adoecer um dia depois de ter sido promovido a comandante municipal da polícia. Durante o tratamento da tala ele teve um derrame cerebral que paralisou os membros superiores e inferiores do lado direito, deixando ferimentos nas pernas. Acabou deitado em um colchão velho e sujo, sem condições mínimas, e sem a esposa, que os abandonou devido à doença.

Enquanto orava, chorei e pedi a Deus e a Meishu-Sama que salvassem os antepassados que se manifestavam naquele sofrimento. Disse em meu íntimo: “Meishu-Sama, sou uma mulher sem muita coragem. Em menos de duas horas, mostraste-me esses dois casos difíceis! Não serei eu a cuidar, mas sim o Senhor no comando de tudo.”

Ganhei coragem, terminei a oração e fui para casa. Preparei alimentos saudáveis e roupas de cama e levei ao senhor. Informei minha responsável, realizamos uma limpeza profunda com outros irmãos e o acompanhamos constantemente com Johrei e alimentação natural.

  • Hoje, seus filhos conseguem adquirir bens como uma arca, um televisor com kit de parabólica, uma cama e um colchão. Ele dorme em condições adequadas e confortáveis, e a família está construindo um banheiro no quarto dele.
  • Seu filho mais velho viajou comigo à Sede Central de África no Culto dos Antepassados. Semanas depois, o pai começou a dar os primeiros passos com ajuda de uma muleta, encerrando o sofrimento de quase três anos.

Outro testemunho: uma vizinha, que recebia flores na porta da minha casa, relatou que foi salva pelo poder da flor. Às 2h da manhã, cinco meliantes invadiram sua casa para roubar seus bens e violentá-la. Três levavam objetos enquanto dois se preparavam para o ato bárbaro. Ela se prostrou diante da flor sobre a prateleira, pedindo a Deus que a salvasse. De repente, o vaso de flores caiu sobre a cabeça de um deles, assustando-os. Um gritou: “Chegou a polícia, vamos embora!” Era apenas o vaso que Deus e Meishu-Sama usaram para afugentar os delinquentes.

Com essas dedicações, fui nomeada coordenadora das actividades extracurriculares da escola onde leciono. Junto com os alunos, realizamos vivências da flor em várias instituições e gabinetes.

Agradeço ao Supremo Deus, a Meishu-Sama e aos meus antepassados por tamanhas permissões e pelo caminho da salvação.

A todos que atentamente ouviram o meu relato de fé, o meu muito obrigada!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Partilhar amor

Leia Também

Ensinamento de hoje

Experiência de fé de hoje