Sou membro e dedico como encarregado do Grupo Terra.
A experiência de fé que passo a relatar aos irmãos está relacionada com a orientação de distribuição de 100 flores de luz e a prática da Agricultura Natural no local de trabalho.
Como preparação para o culto anual às almas dos nossos antepassados, fui ao polo agrícola do Bom-Jesus e adquiri as flores que comecei a distribuir junto com as filosofias de salvação. Após uma semana de dedicação, recebi uma ligação com uma proposta de emprego, que aceitei. No dia 28 de julho, fui ao local de trabalho para acertar os detalhes, e a patroa orientou que eu iniciasse no dia 1º de agosto. A proposta inicial era para ocupar o posto de segurança.
Quando cheguei em casa e informei minha família sobre o trabalho, eles não aceitaram, aconselhando-me a não ir. Minha esposa, em lágrimas, chegou a propor que me pagaria o valor equivalente ao salário do emprego para que eu não assumisse o posto, argumentando que ser segurança era muito arriscado. Expliquei minhas razões para aceitar, e ela, ainda relutante, acabou concordando.
No dia de me apresentar ao trabalho, a discussão com minha esposa se repetiu, mas decidi seguir em frente. Após o primeiro dia, tudo correu bem.
Lembrei-me então da orientação do Reverendo Cláudio sobre a distribuição de flores e a prática de hortas caseiras. Dias depois, tive a permissão de implementar a prática da Agricultura Natural no local de trabalho, onde plantei couve e flores. Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama, obtive as seguintes graças:
- Após apenas duas semanas como segurança, a patroa propôs que eu mudasse para a área de manutenção interna e externa do estabelecimento.
- Com a implementação da Agricultura Natural, ganhei a permissão de ministrar Johrei aos colegas de trabalho e de explicar quem é Meishu-Sama. Um deles ficou muito feliz ao saber que sou religioso.
- Os colegas recebiam um subsídio para cuidar das plantas no quintal, mas não o faziam. Sentindo vontade de cuidar das plantas, comecei esse trabalho. Após duas semanas, a patroa elogiou meu esforço. Em uma reunião, alertou os colegas sobre a possibilidade de retirar os subsídios deles e direcioná-los para mim, caso não cuidassem melhor das plantas. Apesar de triste pela situação, pedi à patroa que não retirasse os subsídios dos colegas, explicando as dificuldades financeiras que enfrentavam. Solicitei que, caso ela quisesse me aumentar o salário, o fizesse de outra forma.
- A patroa também propôs que eu atuasse como supervisor dos colegas, reportando o que acontecia no trabalho diariamente.
No âmbito da minha tarefa como encarregado, elaborei um programa de marchas nas casas de líderes jovens, membros e frequentadores como preparação para o culto do dia 2 de novembro, onde vivenciei as seguintes ocorrências:
- Uma líder, que desejava muito um emprego, recebeu uma proposta de trabalho no dia seguinte à participação em uma marcha. Hoje, ela já está empregada.
- Uma jovem frequentadora, abandonada pelo pai há muitos anos, não queria visitá-lo mesmo sabendo que ele estava hospitalizado. Após participar das marchas, despertou para cuidar da família e reconciliou-se com o pai. Poucas semanas depois, ele pediu assistência espiritual no hospital e partiu para o mundo espiritual, em paz.
Em novembro do ano passado, fui licenciado da reserva das Forças Armadas Angolanas para transição à Polícia Nacional, um processo demorado. Apesar de ter o número de ordem de licença, parecia impossível ser enquadrado. Contudo, após concluir a preparação do culto dos antepassados e praticar a fé messiânica no trabalho, fui finalmente enquadrado na Polícia Nacional, na guarda fronteiriça da província de Malanje.
Aprendi que Meishu-Sama é o Messias esperado pela humanidade. Cumprindo com gratidão e sinceridade as orientações dos nossos superiores, toda purificação se resolve.
Meu compromisso é continuar me esforçando no cumprimento da minha missão dentro da minha função. Agradeço a Deus, a Meishu-Sama e aos meus antepassados pela permissão de conhecer este maravilhoso caminho de salvação.
Muito obrigado!