Sou missionária e dedico como assistente do Grupo Terra.
Conheci a Igreja Messiânica por intermédio da minha mãe, membro desta Igreja. Os motivos que estiveram na base do meu encaminhamento foram: doença, pobreza e conflitos familiares.
Sofri com febre tifóide, a minha barriga aquecia muito e mais tarde fiquei com malária, passando a agredir as pessoas no hospital; nos meus dois primeiros filhos, tive muita dificuldade para dar à luz e por isso, fui submetida a cesariana. Relativamente à pobreza, o meu marido fazia pequenos negócios, vendendo diversos produtos alimentares na via pública, num carrinho de mão; como o que ele ganhava não era suficiente, muitas das vezes para comermos, tínhamos que pedir ajuda aos meus sogros.
Na tentativa de ele mudar este quadro, juntou dinheiro e veio para Luanda com o objectivo de tirar carta de condução, mas infelizmente não conseguiu porque um dos seus familiares pediu emprestado o referido dinheiro e como não pagava, começaram a ter conflitos, tendo ele que voltar de mãos a abanar, isto é, sem nada, nem para continuar o antigo negócio. Sempre que nós brigávamos, a família dele vinha contra mim, ao ponto de tentarem agredir-me fisicamente, tendo por esse motivo, que abandonar a casa por diversas vezes e ir viver com a minha mãe.
Foi neste quadro de sofrimento que conheci Meishu-Sama e os milagres do Johrei.
Um mês depois, com o cumprimento das orientações recebidas, a minha saúde ficou completamente restabelecida.
Depois, o meu esposo teve a graça de um emprego numa empresa particular; com o andar do tempo, reconstruimos a nossa casa que era de pau a pique para uma de adobo com melhores condições e ampliamos os compartimentos; quando o meu terceiro filho nasceu, já foi um parto de forma natural, isto é, sem cesariana, como das vezes anteriores.
Ao colocar em prática a orientação sobre a importância de orarmos para o bem do próximo e do mundo, pouco tempo depois, o meu esposo teve a graça de um outro emprego, numa boa empresa, com melhores condições salariais, que foi subindo cada vez mais. É de realçar que, o sonho dele sempre foi de trabalhar nessa mesma empresa onde o seu pai funcionou até ser reformado, mesmo fazendo várias tentativas durante 5 anos; finalmente em 2013, o sonho tornou-se realidade.
Como gratidão, fiz um donativo para agradecer e tornei-me membro, para melhor servir nesta obra Divina de salvação, continuando a empenhar-me nas dedicações com afinco.
– Em 2017, compramos um terreno e construímos uma outra casa em Luanda, no bairro bita tanque; em 2020, compramos uma casa já feita na Província de Malanje onde estamos a residir atualmente; também compramos uma outra casa inacabada no bairro Zango-3 também em Luanda; a empresa do esposo, ofereceu-lhe um lote de terreno já com o alicerce feito e todo o material necessário, para erguermos uma residência na Província da Lunda-Norte.
– Em 2022, o meu marido decidiu realizar o meu pedido para regularizarmos a nossa situação junto dos familiares. Como a madrinha é membro da nossa Igreja, fomos orientados a materializar um donativo especial de gratidão pela graça do pedido. Como a minha família e a do meu marido não entendem nada sobre a nossa Igreja, não aceitaram fazer o donativo; como achei que não tinha tanta importância assim, também não fiz. Assim, começamos com as preparações e já no dia do evento, à medida que se levava as coisas para o salão, o meu filho tropeçou e partiu o braço.
No dia seguinte, encontrei-o com o braço sobre o apoio de uma corda; levamo-lo ao hospital geral, onde foi confirmado que o braço tinha partido; depois de também ser consultado na clínica do serviço do marido, os médicos disseram que a criança tinha de ser transferida para Luanda, para melhores cuidados, isto é, por um especialista.
A minha mãe sendo membro, foi até ao Johrei Center, fez um donativo de pedido de perdão a Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos Antepassados; de seguida, ligou para que eu durante a viagem, fosse ministrando Johrei no braço partido, até chegar a Luanda. Na clínica, ao fazer-se o terceiro raio x, graças a Deus, o braço que diziam estar partido, estava bom. Fiquei feliz e ao mesmo tempo surpresa; o Doutor afirmou que esse terceiro raio x mostrava que o braço não partiu, que apenas estava inflamado, por causa do gesso que haviam posto para chegar até Luanda. Dois dias depois, recebemos alta e voltamos para a Lunda-Norte. Realçar que o braço do meu filho está bom, sem nenhuma sequela.
– Em novembro de 2023, o meu esposo purificou fortemente com febre tifoide e paludismo, deixando de defecar durante uma semana e estava a ser tratado numa clínica mas sem resultado nenhum. Ao aperceber-me da situação, saí da Província de Malange e desloquei-me até à Província da Lunda-Norte onde ele trabalha e fiz assistência religiosa com Johrei durante dois dias seguidos; os resultados não se fizeram esperar, ficando ele, completamente curado. Voltou a trabalhar e por sua própria iniciativa, decidiu não mais usar medicamentos.
Apesar de termos vivido todas essas graças, o marido não despertava e sempre interferia nas minhas dedicações, dizendo que eu só deveria ir à Igreja aos domingos; mesmo estando distante, ele ligava diariamente para saber se eu estava em casa ou na Igreja; não satisfeito, ainda ligava para o seu sobrinho que vive connosco, para confirmar. Esta desconfiança tirava-me a paz interior, não conseguindo dedicar tranquilamente.
Foi assim que, decidi buscar orientação superior, fazendo a reflexão profunda, tendo recebido a orientação de fazer um donativo especial de construção do Solo Sagrado de África, fazer o Sorei-Saishi das minhas linhagens e dos abortos, cuidar dos cultos, passar a cultuar os meus antepassados e os antepassados do meu esposo todas as quartas feiras e aos domingos, aprofundar nas práticas básicas da fé e no acompanhamento de outras pessoas.
O meu esposo mudou de comportamento, já não tem a desconfiança que tanto sossego me tirava, não me deixando dedicar livremente. Hoje os meus filhos despertaram e estão a seguir os mesmos passos; um está a preparar-se para ser outorgado e as outras duas filhas foram enquadradas nas actividades do CriançÀfrica.
Com essas experiências de fé, aprendi que o Johrei é a medicina do século XXI. Entendo agora que nos momentos de aflição, devemos ligar os nossos corações ao Supremo Deus e ao Messias Meishu-Sama, pois é como o ensinamento nos orienta: “…O coração agradecido comunica-se com Deus e o queixoso relaciona-se com satanás…”.
Agradeço ao Supremo-Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, por conhecer este caminho da salvação.
Muito obrigada!