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AMÉLIA ISAAC NHABINDE

“…pude perceber mais uma vez, que não há igual a…”

JOHREI CENTER DE MAXAQUENE
MAPUTO
MOÇAMBIQUE

Sou membro e dedico como Encarregada do Sanguetsu.

A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com a importância da oração e da ministração de Johrei em qualquer circunstância.

Há alguns dias atrás, recebi o convite de uma irmã da Igreja, no sentido de em grupo, orarmos em sintonia às 6h e às 21h. Aceitei o convite e com 3 a 4 dias praticando, comecei a notar diferenças. Recebi a graça de, a convite de uma prima, iniciar um novo negócio de venda de produtos, que vou buscar à África do Sul e venho vender em Maputo.

Ao fazer a minha primeira viagem, pedi a uma prima que me acompanhasse para me ajudar, pois ela é negociante há muitos anos e eu sou principiante. Já no armazém para fazer o pagamento e levantar a mercadoria, os cartões de todos os bancos moçambicanos eram recusados pelo sistema. Havia outras senhoras com quem viajei, que também tentavam pagar, mas sem sucesso. Depois de várias tentativas, a senhora da caixa disse que era melhor sairmos do armazém e irmos tomar um pouco de ar fresco, voltando depois para tentar de novo, quem sabe nessa altura, o sistema já estivesse restabelecido.

Decidimos acatar e lá fora, a minha prima deitou-se, pois estava muito cansada. Eu comecei então a ministrar-lhe Johrei e a fazer a oração Amatsu-Norito, pedindo a Deus por todas nós e nossos Antepassados. Uma das moças quis saber o que eu estava a fazer e respondi que estava a fazer oração; falei-lhes do Johrei, mas ninguém se interessou. Continuei a ministrar à minha prima, mas o sistema não voltava. Mais tarde, de repente me levantei, como se uma voz falasse comigo; disse às outras jovens, que eu ia voltar ao armazém e tentar fazer o pagamento; dirigi-me ao caixa a fazer a oração Amatsu-Norito e como se fosse magia, o cartão aceitou pagar normalmente. Fiquei feliz e chamei as outras, mas para surpresa de todos, o sistema recusou. Uma atrás da outra foi tentando, mas ninguém conseguiu, eu fui a única. Ofereci Johrei a todas, mas ninguém quis, pois estavam focadas em conseguir pagar e levantar a mercadoria.

Levantei a minha mercadoria já perto das 15 horas e eu precisava ir para casa, para cuidar dos meus filhos. Enfrentei outro dilema, uma vez que eu ia voltar apenas com a minha prima, com o risco de prenderem a mercadoria, pois era a primeira vez que eu fazia esse tipo de negócio e não estava muito familiarizada com os procedimentos. As outras jovens que não conseguiram pagar, decidiram dormir na África do Sul, para não perderem a viagem e tentar pagar na manhã seguinte porque nesse dia nem nas ATM os cartões passavam.

Vi outro milagre acontecer, porque a partir daí, todas se uniram para encontrar uma solução para mim. Surgiu então uma jovem que não estava neste grupo e decidiu que atravessaria a fronteira comigo para me ajudar. Enquanto a jovem levantava os seus produtos no armazém uma outra começou a falar sobre o Johrei com uma senhora. Esta disse que conhecia o Johrei, que ela pessoalmente não recebia, mas que conhecia alguém que era da nossa Igreja. Disse ainda que esse colar, referindo-se ao fio do Ohikari, tinha uma luz muito forte. Explicou até os cuidados que se deve ter, que deve ser tirado para o banho. Perguntou ainda, se não achavam estranho, que só eu tivesse conseguido pagar com o cartão. Disse que a nossa Igreja não é de brincadeira e que nós cultuamos os Antepassados. A minha prima que estava comigo, que é de outra Igreja e que criticava a nossa por cuidar dos Antepassados, reclamou dizendo que eu devia ter sido clara, devia ter dito que queria fazer oração para todas. Respondi que orei por todas sim, mas que Deus age de acordo com a sua própria vontade. Veio então a moça que se dispôs a me ajudar e entramos no transporte de regresso a Maputo. Durante o percurso, eu vinha fazendo a oração Amatsu Norito e ministrando Johrei ao dono do carro. Entretanto, o motorista não se apercebeu que o carro tinha pouco combustível e depois de aproximadamente 10 km, começou a engasgar e por fim parou. Descemos e depois cada um começou a procurar transporte para completar a viagem.

Aconteceu um outro milagre, pois uma carrinha escolar que fazia transporte de alunos parou e nos deu boleia. Chegamos à fronteira de Goba faltando apenas 10 minutos para fechar. A carga que eu levava precisava de mais pessoas para carregar, mas Deus me deu uma força que eu nunca imaginei que tivesse e consegui carregar tudo nas mãos e na cabeça. Nesses 10 minutos, conseguimos carimbar os passaportes e os guardas deixaram passar a mercadoria, sem maiores burocracias. Já do lado de Moçambique, conseguimos logo o transporte para Maputo.

Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama, cheguei à casa sã e salva com a mercadoria intacta. Fiquei muito feliz e agradecida pela actuação de Meishu-Sama, que desde o início da viagem até ao fim, me protegeu e vem-me protegendo todos os dias.

Com todas essas experiências vivenciadas, pude perceber mais uma vez, que não há igual a Meishu-Sama. Problemas maiores ou menores, ele sempre resolve. Para agradecer por tudo o que aconteceu, fiz um donativo especial de gratidão.

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, por tudo o que têm feito na minha vida.

Muito obrigada!