Sou membro.
Conheci a Igreja Messiânica aos 4 anos de idade, por intermédio da minha avó materna, em memória.
A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com o donativo de gratidão, donativo especial para construção do Solo Sagrado e o empenho nas dedicações.
Em Julho de 2024, tomei a decisão de não mais frequentar a Igreja em hipótese alguma. No final desse mesmo mês, quando regressei de férias no meu serviço, comecei a trabalhar com uma nova colega, que passou a desempenhar a função de Responsável dos Recursos Humanos, passando a ser minha chefe directa, sendo eu Técnica de Recursos Humanos.
No mês de Setembro do mesmo ano, a minha família purificou com a partida da minha Bisavó para o mundo espiritual, facto que nos abalou bastante.
Certa noite, sonhei que me encontrava num local totalmente escuro, rodeada de cobras aos meus pés e tinha uma delas que me picou na perna, perdendo eu assim todos os movimentos dos membros inferiores, onde a única solução seria de arrastar-me até à luzinha fusca que eu via lá no fundo, que me parecia muito distante e depois acordei. Quando despertei, não dei importância ao sonho, seguindo a minha rotina diária como de costume.
Depois do funeral, quando comecei a trabalhar, passei a viver um enorme inferno no meu serviço, desde faltas de respeito, ouvindo nomes ofensivos, inclusive fui surpreendida com um processo disciplinar sem cabimento; depois disso, a responsável informou ao chefe máximo, de que não havia condições de trabalhar comigo, sugerindo o meu afastamento e indicando uma nova técnica para o meu lugar.
Após o pedido aceite, fui informada sobre o meu afastamento e inclusive fui questionada se me queria sentar na recepção, sendo um cargo mais baixo que aquele que eu desempenhava como técnica, ou na mesa dos motoristas da empresa, que era ainda o cargo mais baixo a nível da empresa, no que eu preferi sentar-me na recepção.
Diante desta situação, refleti sobre o sonho que tivera, percebendo que tinha sido um aviso do mundo espiritual, mas como não dei importância nenhuma e sem dedicar, não havia condições espirituais para merecer a proteção Divina.
Foi nesse nível de desespero, que pensei em me despedir, quando então falei com a minha tia que se encontra fora do país para ajudar-me nas despesas de casa, desde renda, alimentação, universidade, transporte etc., porque me iria despedir do serviço por não aguentar tanta humilhação e inferno que eu ali vivia.
Apesar dos constantes acontecimentos, não conseguia despertar para o porquê de tais purificações na minha vida profissional, que até então estava tudo bem.
Na mesma semana do afastamento do cargo que eu exercia, uma das minhas colegas de trabalho que se tornou minha amiga, chamou-me para conversar, perguntando o que de facto tinha acontecido, ou o que eu fiz aos chefes para eles agirem daquela forma comigo e pediu para fazer uma oração; depois perguntou-me qual a religião ou igreja que eu frequentava, ficando eu sem saber o que responder. Ela disse o seguinte: “sinceramente, eu acho que devias ir à igreja e orar, porque tudo o que te aconteceu aqui não é normal, principalmente o que te fizeram.”
Depois do conselho da minha colega, percebi que tudo estava acontecendo por me afastar de Meishu-Sama e das práticas básicas da fé messiânica. Eu estava a receber advertência dos meus Antepassados pela minha decisão egoísta. Foi assim que, no mesmo dia tão logo saí do serviço dirigi-me à Unidade, isto no mês de Outubro, pedindo para falar com o responsável; relatei a minha situação, mas não consegui falar da decisão que tomara de me afastar da Igreja. Apenas relatei o problema que estava a passar, ele me perguntou se sou membro, respondi que sim, mas que perdera o Ohikari há muito tempo. Falou que quando nos afastamos de Deus, perdemos a permissão de receber proteção e bênçãos Divinas e que a minha chefe só serviu como instrumento para a ocorrência dessa purificação, para que eu compreendesse a importância de estar ligada ao Messias Meishu-Sama, através das práticas básicas. Juntos agradecemos no altar e entregamos a situação nas mãos do Messias Meishu-Sama, com donativo.
De seguida, procurou saber como estava a minha programação, expliquei que durante a semana tenho tempo às quartas-feiras no período da tarde; foi assim que, recebi a tarefa de chegar uma hora antes do culto para receber Johrei, dedicar na locução do culto vesperal e passar a levar flores ao local de serviço.
Tenho-me esforçado semanalmente para cumprir com as orientações recebidas. Materializei um donativo especial de construção do Solo Sagrado e estou lendo os ensinamentos de Meishu-Sama.
Graças Recebidas:
– Com um mês de dedicação, em Dezembro de 2024, todos os colaboradores da empresa receberam a notícia de que o chefe máximo foi afastado da empresa e que teríamos 3 novos directores.
– Uma das novas directoras, propôs aos outros dois directores, a minha mudança de função para assistente directa da nova direcção, ficando como responsável de uma área com mais 3 técnicos alocados sobe a minha gestão.
Com isso, passei a ter os mesmos direitos e regalias que a minha antiga chefe tinha e uma maior proteção dentro da empresa pelos novos directores.
– No dia 02 de Janeiro, recebi a ligação do meu pai, com quem há muito não falava, porque a nossa relação nunca foi tão próxima, ligando para desejar um feliz ano novo e para informar que eu deveria entrar em contacto com uma senhora para receber uma encomenda em nome dele; para o meu espanto, no dia 07 de Janeiro de 2025, quando fui ter com a senhora, recebi um documento contendo o meu nome e a informação de uma casa, junto com as chaves. Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama, ganhei um apartamento localizado em dos condomínios da nossa cidade.
– Ainda em Janeiro, tive a permissão de participar do primeiro culto mensal do ano, na Sede Central. Nesse dia, encontrei-me com uma amiga de infância, com quem não falava há anos, por um mal-entendido; aproveitei a oportunidade para pedir perdão, conseguimos resolver as nossas desavenças, voltando a ter uma relação de amizade e irmandade.
– Como haveria um mutirão no dia 25 de Janeiro no Solo Sagrado de Cacuaco, o responsável orientou-me no sentido de eu participar; tentei resistir porque teria aula particular, ele insistiu que fosse e que não interferiria em nada. Foi assim que, também levei a minha mãe, que não mais frequentava a Igreja há muito tempo. Feliz e surpresa, graças a Deus juntas, peregrinamos ao Solo Sagrado, depois de muitos anos. Mais tarde, tive a minha aula particular sem empecilho nenhum.
Para agradecer todas as graças recebidas, materializei um donativo de gratidão.
Aprendi que, quando estamos ligados a Deus e a Meishu-Sama, buscando fazer a Sua vontade, somos protegidos e abençoados, pois quando nos afastamos da luz, atraímos trevas em nossas vidas.
O meu compromisso, é continuar com as minhas dedicações na Obra Divina, com o sonen de ser reoutorgada, para cumprir com o meu papel, levando a palavra de Deus e Meishu-Sama para outras pessoas!
Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, por ter conhecido este maravilhoso caminho da salvação.
Muito obrigado!