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DOMINGAS BERNARDO QUIFILO

“…quando cumprimos obedientemente as orientações e nos entregamos de…”

NÚCLEO DE JOHREI 15 DE JUNHO
LUANDA-LESTE
LUANDA
ANGOLA

Tenho 22 anos de idade, sou membro e dedico como Líder-Jovem desta Unidade.

Conheci a Igreja Messiânica em 2013, por intermédio dos meus pais, membros desta Igreja.

Desde o meu nascimento, eu tinha problemas de saúde, pois sofria de dores no peito, não conseguia levar peso e nem de fazer esforços o que dificultava-me estudar, devido aos internamentos hospitalares.

Assim que conheci Meishu-Sama, passei a receber Johrei diariamente, isto porque os pais cansados de tanto sofrimento, tinham paciência de levar-me à Igreja, porém, sempre que recebesse Johrei, a purificação acelerava; ao questionar o responsável, este orientou-me a estudar o livro “O Pão Nosso de Cada Dia”, onde encontrei o ensinamento que diz que medicamento é veneno. Foi assim que, decidi apostar somente no Johrei e, em pouco tempo, a purificação passou completamente; o meu tio comovido, materializou o donativo de outorga e tornei-me membro para melhor servir nesta Obra Divina de Salvação.

 A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com a dedicação feita na escola, no local de trabalho e o acompanhamento da casa de uma frequentadora.

Em 2015, após tornar-me membro com os meus 12 anos de idade, assumi o compromisso de abrir a Nave e de fazer locução, onde ganhei a permissão de dedicar como monitora do CriançÁfrica.

Em 2021, quando estava a terminar o ensino médio, pensava como iria eu conseguir ingressar na Universidade, se não tinha condições financeiras para tal.

Nesse período, só dedicava apenas entregando tudo nas mãos do Messias Meishu-Sama.

No mesmo ano, recebi uma proposta do meu tio, no sentido de fazer a Universidade na Província de Malanje; eu teria que ir viver com ele, mas por ele não gostar da nossa Igreja, por pertencer a uma outra denominação religiosa, os meus pais não aceitaram a proposta.

Em 2022, terminei o ensino médio e recebi a graça de uma vaga garantida numa Universidade Estatal em Luanda, mas não foi possível ingressar porque o certificado não tinha saído e a pessoa que me iria ajudar, viajou para o exterior do País.

Fiquei muito triste mas, tempos depois, o director da escola ligou para mim, dizendo que o certificado estava pronto.

Nessa fase, decidi somente dedicar com a orientação do responsável, que aconselhou-me a seguir o exemplo do líder da Região, aprofundando com ele.

Foi assim que, recebi a graça do meu primeiro emprego, de onde, com o primeiro salário, fiz um donativo especial de construção. No mês seguinte, consegui um outro emprego com um salário muito superior ao do emprego anterior. Voltei a fazer um outro donativo especial, pela graça recebida.

Com o passar do tempo, nasceu em mim o desejo de voltar a estudar, mas com o meu horário de trabalho não iria dar certo; foi assim que, uma irmã da Igreja que se encontrava na mesma situação, aconselhou-me a juntas, procurarmos uma Universidade privada. Mesmo nas correrias, intensifiquei os desafios, abrindo a Nave às 6 horas da manhã. Graças a Deus, conseguimos na Universidade Católica, onde fizemos a inscrição e o teste, sendo ambas admitidas; hoje encontro-me a estudar nessa mesma Universidade.

No princípio tive algumas dificuldades, pois a Universidade ficava distante do trabalho, tendo na altura que pagar mais 3 táxis; o meu chefe ao aperceber-se, tratou de tudo, no sentido de eu ser transferida para um local mais próximo da escola, que me facilitou muito.

Com o passar do tempo sem dedicar, comecei a sentir-me mal porque saía cedo de casa e só voltava à noite; passei a levar flores e filosofias da salvação na escola e no trabalho. Na escola, o meu professor quis saber como é que, sendo uma escola católica, me estavam a deixar entrar com flores?

Os seguranças da instituição é que cuidam das flores da recepção na entrada da escola; as colegas da outra turma também me pedem flor para colocar nas suas salas. A secretária da instituição ao ver-me com flores, também pede e cuida bem delas.

No trabalho passei a levar flores e a minha colega que compartilhava o mesmo cacifo comigo ao aperceber-se, disse aos outros colegas que as flores não eram boas. Essa mesma colega de trabalho, dias depois, pediu-me uma, que vi na praça da alimentação ou seja em um lugar onde qualquer pessoa ao passar via. No dia seguinte, o meu chefe chamou-me e disse: “ Domingas você é quem trás as flores”? Respondi que sim, mas com muito medo; surpreendentemente, disse-me que aquelas flores faziam muito bem, pois que afugentavam energias negativas e que eu continuasse a levar.Com a permissão do chefe, coloco flores em todos os locais de trabalho. Fui colocada na área VIP onde estou a trabalhar.

Fruto dessas actividades, vivenciei as seguintes ocorrências:

Na escola uma vigilante que ficava sempre isolada, ofereci-lhe uma Ikebana de flores, cujo esposo admirado, quis saber de onde vinham, ficando admirado, pois a esposa passava o tempo a dizer que no serviço ninguém gostava dela. Ainda na escola, descobri que tenho duas colegas Messiânicas na minha turma uma membro e uma frequentadora.

Uma colega que se estava a sentir mal havia uma semana e já tinha faltado 3 dias, mesmo fazendo medicação, ao ministrar-lhe Johrei por 30 minutos, melhorou.

No meu bairro, cuido de uma casa com um total de 5 frequentadores, que visito uma vez por semana e falei à dona da casa sobre a importância de se fazer donativo. Certo dia, após a vivência da flor nessa casa, ela relatou sobre o comportamento do sobrinho da patroa dela. Ela não fazia correctamente o donativo. Ao fazer no mês seguinte, quando chegou no serviço, o sobrinho da patroa ofereceu-lhe um balão de fardo com roupas totalmente novas. Depois foi à Unidade fazer um donativo de gratidão.

Recebi a graça de começar a receber encomendas de buquês de flores; o meu salário subiu 53% e com uma proposta de mais um aumento de 45%. O chefe, na avaliação de funcionários, por eu ser uma das melhores, deu-me mais um dia de folga, ficando assim com um total de dois dias.

Na Universidade, tudo está a correr bem, estou a fazer o segundo ano sem deixar cadeiras em atraso e nunca fui a recurso, dispensando sempre.

Confesso que no ano passado, faltei 4 dias quando peregrinei à Província do Huambo na actividade dos jovens, mas mesmo assim, as faltas não foram consideradas e ainda deram-me 1 mês de férias, devido à minha pontualidade no horário de trabalho ou melhor, chegar cedo e largar na hora regular assinada no contrato.

Aprendi que, quando cumprimos obedientemente as orientações e nos entregamos de corpo e alma na obra de Meishu-Sama, Ele actua surpreendentemente nas nossas vidas, ciando felicidade.

Agradeço a Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, pela oportunidade de conhecer este caminho da salvação.

Muito obrigada!