Sou missionária e dedico como
Encarregada desta Unidade.
Conheci a Igreja Messiânica em 2014, através de uma missionária, por motivos de doença, conflitos e homem noturno.
Eu padecia de perturbações mentais durante 4 anos, homem noturno, dor de estômago e aquecimento pelo corpo.
Andamos por vários quimbandeiros, gastando muito dinheiro mas sem solução, deixando os meus familiares em desespero. Em um dos quimbandeiros, pediram animais, panelas, panos, bebidas e dinheiro; cheguei até o ponto de beber uma mistura com miolos de carneiro apodrecido e também a minha própria urina, mas nem com isso melhorei.
Graças ao meu encaminhamento à Igreja Messiânica e as práticas básicas orientadas, os problemas foram solucionados. Para melhor retribuir as graças recebidas tornei-me membro em 2016.
A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com a ingratidão e a lamúria.
Após tornar-me membro, passei a me empenhar ativamente nas dedicações.
Em 2022, a responsável da Unidade foi transferida para aprimorar em uma outra Unidade, tendo eu passado a coordenar as atividades da Unidade.
O tempo foi passando e nada do regresso da responsável, pois sempre que eu procurasse saber sobre essa situação, apenas diziam-me que tivesse paciência que tarde ou cedo ela voltaria. Tempos depois, essa situação começou a criar-me sofrimento, passando eu a lamuriar: “ Tudo bem, eu sei que Meishu-Sama me tirou do sofrimento, vou marchar, vou-me empenhar, mas não quero ser responsável por causa da dificuldade de escrita e leitura que tenho, pois para além disso, sou pai e mãe ao mesmo tempo”.
Contudo, por causa desses pensamentos e sentimentos, chegou uma altura que passei a dedicar apenas na forma, não dava amor aos fiéis, perdi o interesse, com o objectivo de que pusessem uma outra pessoa, ou então que a responsável regressasse.
Foi assim que, ao desentender-me com um membro, cheguei a dizer-lhe que, já que eu não tinha amor e nem atenção, então que ele seguisse a responsável onde ela estava. Essa minha postura, afetou os fiéis, passando a Unidade a estar vazia, pois alguns enfraqueceram nas dedicações; ainda assim, eu achava que eu é que tinha razão e que os fiéis é que precisavam de mudar.
Quanto mais eu abandonava a Unidade, priorizando a minha vida pessoal, mais eu purificava. Certo dia, no mercado, ao fazer compras de produtos para revender no valor de 140.000 Kz, a pessoa que carregava as compras despistou-se fugindo com tudo.
Quando cheguei à casa, agradeci com um donativo e ao explicar ao meu irmão que nem membro era, o que havia acontecido, sem que eu terminasse, disse: “ a tua vida não é vender, a tua vida é ficar na Igreja”. Fiquei a fazer uma reflexão sobre aquilo que ele dissera. Liguei para os meus superiores explicando o ocorrido e disseram-me que nada acontece por caso, que eu precisava agradecer.
Depois disso, o meu irmão mais novo roubou-me 88.000 Kz; a partir dali, comecei a contrair muitas dívidas, já não participava nas marchas, inventando desculpas. As dificuldades financeiras foram apertando, começando com problemas para nos alimentarmos, eu e os meus filhos. Quando me despedisse do meu irmão, dizendo que ia ao mercado vender, ele dizia: “ vão-te roubar de novo!”
Certo dia, recebi a visita de um dos meus superiores, onde aproveitei para abrir o meu coração em relação às minhas dificuldades e este orientou-me a assumir a responsabilidade de dirigir as atividades da Unidade. Aceitei de coração e na primeira etapa ganhei a permissão de atender um membro que explicou-me que quando vivia na província, após a sua filha falecer, acusou a esposa de matar a menina, alegando que ela era bruxa. Por causa disso, separou-se, vindo para Luanda, onde passou a viver com uma outra mulher; como resultado, perdeu novamente uma filha, tendo também acusado essa mulher de bruxa.
Continuei a entrevistar, onde o mesmo disse que já havia parado de fazer os dízimos há muito anos, alegando que não chegava para cobrir as despesas de casa e de pagar as propinas escolares, ao que fiz-lhe a seguinte pergunta: desde que paraste de fazer os dízimos, o teu dinheiro já está a chegar para cobrir as despesas e propinas?”. Ele respondeu: “ só piorou” e eu falei: “piorou porque se você parou de fazer os dízimos para cobrir as despesas de casa e pagar propinas, a vida devia estar melhor não é?” aí ele falou: valia mais quando fazia os dízimos do que agora… Foi assim que o orientei a voltar ao sentimento inicial.
Com o empenho e a obediência nas orientações, tive a permissão de vivenciar as seguintes mudanças:
– Ganhei força para voltar a abrir a Unidade e fazer o desafio da oração das 5h e 30 m, como consequência os fiéis também ganharam força de aprofundar nas atividades da Unidade, mesmo na minha ausência.
– Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama, depois de muitos anos, tive a permissão de outorgar a minha filha e de abrir a ficha de outorga para o meu filho.
– Uma membro, na altura frequentadora, que o marido não permitia visita nem oração em casa, ao fazermos uma visita com a equipa, no momento da oração, o marido que estava na casa de banho, nos surpreendeu com os batimentos de uma mangueira na porta, com tanta força, que uma das irmãs com medo, fugiu mas eu continuei; depois do término da oração, conversei com ele mas não entendeu, dizendo que se fosse outra igreja sim; ameaçou enxotar a mulher de casa, tendo eu orientado que ela tivesse calma e agradecesse com um donativo, continuando com as práticas já orientadas. Após tornar-se membro, o conflito foi ultrapassado e hoje o marido já recebe Johrei.
– Uma senhora membro, que durante 2 anos encontrava-se afastada da Igreja, tinha conflito conjugal e o seu filho estava desaparecido há 3 meses; ao atendê-la, orientei-a a entregar o problema nas mãos de Deus; dois meses depois, uma vizinha apareceu com o seu filho em casa meio pálido; foi levado para o Hospital, onde foi diagnosticado que tinha sido envenenado; durante a noite, ele pediu a flor e minutos depois vomitou e defecou coisas verdes, chegando a encher um balde e meio, tendo o médico depois dito que o veneno havia saído.
– Uma outra membro, que tinha conflito comigo e com os fiéis que estivessem a se empenhar, agitava as pessoas para que não cumprissem a orientação que eu desse; com isso, revoltada e triste, decidi parar de orientá-la. Certo dia, em um dos aprimoramentos, o ministro explicou que quando era responsável, havia um membro com o mesmo comportamento, mas passou a dar-lhe muito amor e atenção; no final, o membro despertou e lhe ajudou muito no cumprimento da sua missão. Foi assim que, recebi também a orientação de agradecer a purificação. Hoje a pessoa despertou no servir e me tem ajudado muito na minha missão.
– Um jovem que não cumpria com a sua tarefa, chegando à Unidade quando e a hora que bem entendesse, após o atendimento, recebeu a orientação de aprofundar nas práticas básicas que passou a cumprir, hoje ganhou força despertando para as actividades de grupo.
– Uma outra senhora membro, que estava afastada da Igreja durante 4 anos, com a visita de limpeza e vivência da flor, foi orientada a colocar na parede o retrato de Meishu-Sama que estava há muitos anos em casa da sua mãe. Com isso, ganhou força e voltou a frequentar a Igreja; ela e o marido que estavam desempregados, hoje estão a trabalhar.
Com essas graças recebidas, materializei um donativo de gratidão.
Aprendi que, quando recebemos qualquer orientação com gratidão, Meishu-Sama se encarrega de nos dar força.
O meu compromisso, é de continuar a me empenhar nas dedicações, levando a felicidade para as outras pessoas.
Agradeço a Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, pela permissão de conhecer este maravilhoso caminho da salvação.
Muito obrigada!