Sou missionária e dedico como responsável desta Unidade.

Conheci a Igreja Messiânica em Abril de 2002 e tornei-me membro em Julho de 2002.

A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com a assistência religiosa e a vivência da flor em família.

No princípio do mês de Janeiro, o responsável da área traçou a sua programação de actividades, começando por entrar nas casas dos responsáveis de unidade, agradecendo aos nossos familiares por ajudarem-nos a cumprir missão durante o ano passado. Na sua agenda, constou marcha de Johrei com os familiares, atendimento um por um, a todos os membros de casa e vivência da flor. No dia 14 de Janeiro de 2025, tive a permissão de recebê-lo em casa com a sua equipa de marcha, constituida pelos responsáveis de unidades. Enquanto o responsável ouvia as minhas dificuldades, os outros responsáveis realizavam marcha de Johrei e entrevista com os meus netos, onde cada um deles falou sobre a  purificação dos pais. Terminada a marcha de Johrei, nos dirigimos à mesa para fazer a vivência da flor em família. O responsável disse que, antes de fazermos a vivência, que cada um dos membros da família falasse das suas dificuldades para entregarmos nas mãos de Deus. Os gémeos, começaram por dizer: “o nosso pai grita muito, quando fala com a nossa mãe e ofende;  quando está bêbado, passa muitas noites fora de casa. Nós queremos estudar, ele só nos manda esperar; no ano passado, nós também  não estudamos, nem temos registo de nascimento. Às vezes passamos fome porque o pai tem muitas dívidas. A mamã tirou as coisas do pai para fora, porque não dormiu em casa.” Em fim, disseram muitas coisas, que não parecia vir de criancinhas.

Ao terminar a vivência, as crianças pediram para fazer um arranjo de flores para oferecerem ao pai, aniversariante do dia e desejar um feliz aniversário. Ficaram muito felizes, fomos para o altar agradecer, levaram a Ikebana, ofereceram ao pai e cantaram os parabéns!

Com o gesto dos meninos, o pai ficou muito emocionado e naquele mesmo dia comprou cadernos, lápis e matriculou os filhos. No dia seguinte, quando passei para saudar a família, encontrei os netos que participaram da assistência e da vivência, a irem para a escola, num colégio próximo de casa; hoje, todos vivem em harmonia.

Aprendi que, a felicidade depende de fazermos as outras pessoas felizes e que precisamos ouvir até os mais pequenos.

Agradeço a Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, pela permissão de conhecer este maravilhoso caminho da salvação.

Muito obrigada!