Sou membro e dedico como auxiliar do Grupo Lua e Grupo Coral.

Conheci a Igreja Messiânica em 2012, por intermédio da minha mãe.

Os motivos que estiveram na base do meu encaminhamento foram: doenças, maus sonhos e falta de paz espiritual.

Antes de conhecer a Igreja, tinha maus sonhos: sonhava sempre com bebês que vinham na minha direção engatinhando, junto de um senhor que os comandava e outras vezes, sonhava com uma rapariga que sempre me levava para o cemitério; sonhava ainda com um remoinho gigante que sempre me lançava também para o cemitério junto da campa da minha falecida avó.

Como vivia no interior da Província, a certa altura minha mãe mudou-se para Luanda; sendo assim, fui ter com algumas irmãs por parte de pai para que elas pudessem fazer-me companhia na ausência dela.

Certa vez, no momento em que regressava para casa com as minhas irmãs, por volta das 20 horas, teríamos que passar no meio de algumas lavras para chegar ao nosso destino; enquanto caminhávamos e nos aproximávamos da nossa casa, vimos um limoeiro pelo caminho e quanto mais nos aproximávamos, de dentro dele saía um barulho estranho: ao procurar saber se elas ouviam, responderam-me que não, que eram coisas da minha cabeça.

Assustada e intrigada, não quis mais avançar e sugeri que voltássemos; elas insistiam em continuar e uma delas para mostrar-me que não havia nenhum barulho, aproximou-se da árvore e então aí ela ouviu o mesmo barulho e também ficou com medo de avançar; minha outra irmã enervada por não querermos continuar, empurrou-me e no momento em que eu passava pela árvore, apareceu uma figura, com os braços estendidos e apenas uma perna que saiu da árvore, correndo atrás de nós.

Quando chegamos a uma pequena aldeia onde havia casas, as pessoas saíram naquele momento para ver o que se passava, mas a figura tinha desaparecido e só havia um boi. Assim, fomos acolhidas naquela noite por uma senhora daquele mesmo lugar.

Após esse episódio, passei a ter várias crises: via vultos e pessoas que mais ninguém via; ao caminhar, sentia como se estivesse a andar acompanhada e os maus sonhos se intensificaram.

Em Luanda, a minha mãe conheceu uma Igreja de santos, onde disseram-lhe que eu corria grande perigo de vida e que  eu deveria vir para  Luanda e ser tratada com urgência.

Foi assim que, vim para Luanda para ser tratada, mas como isso não aconteceu, o sofrimento persistiu.

Tempos depois, buscando solução para o meu problema, minha mãe foi encaminhada à Igreja Messiânica e começou a dedicar.

Tenho duas bebés gémeas, que mesmo com um ano de idade, uma delas não se movimentava, não sentava, só se mantinha deitada.

Mesmo sem ser messiânica, já tinha uma horta caseira e enquanto realizava as tarefas de casa, colocava a menina ao lado da horta; quando comecei a fazer isso, a purificação acelerou e tivemos que ir ao hospital, onde os médicos disseram que era falta de sangue e que deveria fazer-se uma transfusão. No momento da transfusão, a minha filha começou a convulsionar e a revirar os olhos; a minha mãe diante daquela situação, vendo a neta a passar mal, sugeriu que fôssemos à Igreja, onde o responsável levou-nos ao Altar, fizemos donativo e recebemos Johrei.

Nessa mesma noite, sonhei com a avó do meu marido, dizendo o seguinte:“ não abandone esta igreja!” Ao despertar para ver a minha filha que estava a dormir ao meu lado, para o meu espanto, ela já não estava na cama, encontrei-a junto à porta, ou seja, deslocou-se sozinha.

No dia seguinte, o meu esposo sonhou com um parente que lhe pedia um valor monetário; ao acordar, juntos fizemos um donativo.

Após esta graça, passei a empenhar-me na obra divina e todas as purificações foram ultrapassadas. Graças a Deus, hoje eu e as minhas filhas nos encontramos bem de saúde. Para agradecer as graças recebidas, tornei-me membro para melhor servir nesta Obra Divina de Salvação.

A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com a importância de se fazer o donativo de construção do Solo Sagrado de África.

No mês de Agosto de 2024, o meu marido partiu para o mundo espiritual. Feitos os cultos de 50 dias de falecimento, sonhei com ele, mostrando-me a casa onde estava a viver: sem reboque, sem chão e o teto apenas cobria uma parte e entrava muita água. Como fiquei um pouco mexida com o sonho, resolvi ir falar com o responsável explicando o que se estava a passar.

Durante a conversa, ele procurou saber se eu estava a cuidar do meu esposo e se os donativos estavam a ser feitos correctamente; chegou-se à conclusão que, eu não tivera feito o donativo respeitante ao subsídio de morte que eu recebi do serviço dele; como do valor eu havia comprado uma motorizada, fui orientada a que no mês seguinte, todo o valor que a motorizada fizesse, eu deveria materializar um donativo de construção do Solo Sagrado, em nome do meu esposo.

No mês de Dezembro, fui para o Johrei Center para materializar o donativo de construção, mas dias antes, já havia recebido um telefonema da empresa do meu marido, comunicando que depositariam novamente alguns valores. Ao consultar a minha conta, notei que tinha uma quantia superior ao valor depositado na primeira vez. Não mexi no dinheiro e assim que cheguei à Unidade, expliquei ao responsável, que orientou-me a maneira correcta de usar o dinheiro, tendo feito todos os donativos.

Ao voltar a sonhar com o marido, este apareceu muito feliz e mostrou-me novamente a sua casa, que desta vez já estava em obras. Outro ponto, a empresa do meu esposo ligou-me, pedindo que levasse os documentos dos meus filhos, para serem inseridos na caixa social. Os mesmos informaram-me que talvez o processo seria demorado, pois eu e o meu marido não chegamos a casar, apesar dos cinco filhos que tivemos. Ao chegar à caixa social, eles disseram-me que poderiam resolver tudo e que apenas eu teria que aguardar por três meses; no final do mês de Dezembro, me dirigi ao banco e encontrei o subsídio para os meus filhos e que doravante receberei todos os meses.

Fiquei muito admirada pela rapidez com que se resolveu a minha situação, algumas pessoas próximas a mim, que estão na mesma situação, diziam que estão há meses e até anos, na luta de verem resolvidas suas situações de viúvas e órfãos. Logo compreendi que estava a receber apoio constante do meu esposo, a partir do mundo espiritual. Do referido valor, materializei o dízimo.

Com essa experiência de fé, aprendi que Meishu-Sama é o Messias esperado pela humanidade e que a lei do espirito precede a matéria, é realmente uma verdade.

Agradeço a Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, pela permissão de conhecer este caminho da salvação.

Muito obrigada!