Sou membro e dedico como encarregada de uma Rede de Salvação.

Conheci a Igreja Messiânica em 2009, por intermédio de uma missionária.

Os motivos que estiveram na base do meu encaminhamento foram: conflitos familiares, conjugais e consumo excessivo de bebidas alcoólicas durante cinco anos. Na Igreja, fui recebida pelo plantonista a quem relatei todo o meu sofrimento e depois orientou-me as práticas básicas que cumpri sem dificuldades e em pouco tempo tudo foi ultrapassado.

A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com a ingratidão.

Tudo começou quando pisei uma mina tradicional, (doença vulgarmente chamada de tala) afetando toda a perna esquerda. A purificação foi acelerando e apesar da assistência religiosa que eu recebia em casa pelos fiéis da minha Unidade, a situação piorava, por causa do meu sentimento.

Foi assim que, desesperada, fui à procura de tratamentos tradicionais.

Arranjei um curandeiro que fazia os curativos, mas como a cura demorava, arranjei um outro. Este passou a ir à casa fazer os tratamentos; nessas visitas, começou a implicar-se com os retratos que se encontravam em casa, dizendo que eu adorava ídolos, induzindo-me a desfazer-me dos retratos e dos Ohikari, meu e dos meus filhos, queimando-os. Mesmo assim, a purificação ia de mal a pior. Como se não bastasse, ele disse-me que a casa e tudo que nela se encontrava, estava endemoniado, ao ponto de ele levar o colchão, a louça, lençóis e DVDs; por último, também disse-me que lhe entregasse a casa, situação que me criou revolta, tendo eu corrido com ele.

Como o sofrimento persistia, arranjei o terceiro curandeiro no bairro mundial, para onde me mudei por cinco anos; este último, no fim orientou-me a comprar objetos de artesanato para colocar em casa, para dá-los de comer duas vezes por ano. Apesar de cumprir com esses rituais, a vida não melhorava.

Durante este período, a minha vida regrediu tanto, ao ponto de ter conflitos com os vizinhos, a pobreza aumentou bastante, chegando no nível de não ter nada para dar de comer aos filhos e muitas vezes só dava água fervida com sal a eles.

Foi então que, me lembrei do grande erro que eu havia cometido, virando as costas a Meishu-Sama, de onde nasceu o sentimento de voltar ao ponto inicial.

Foi quando no ano passado, eu e a minha família decidimos reassumir o nosso compromisso com o Supremo Deus e o Messias Meishu-Sama, de voltarmos a participar da construção do Paraíso Terrestre para a salvação da humanidade, pois refleti que só atrasei a evolução dos nossos Antepassados durante todos esses anos e que o sofrimento que estávamos a passar era a manifestação deles, que clamavam por salvação.

Mudanças vivenciadas:

– Uma neta que caía constantemente com problemas de epilepsia (vulgarmente chamada de gota), com o recebimento de Johrei, a purificação reduziu. Os meus netos que não tinham apoio financeiro do pai, hoje este já se preocupa em ajudar.

– A miséria que eu tinha na minha casa, graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama, hoje deixou de existir.

– A minha perna que dava muita dor por causa da tala, hoje tudo isso desapareceu.

Com estas mudanças, aprendi que é preciso mantermos o sentimento de gratidão a Deus em todas as circunstâncias e sermos obedientes com os nossos superiores.

Como gratidão pelas graças recebidas, fiz um donativo especial. Meu compromisso é de continuar firme na obra divina e de debruçar na dor e no sofrimento das outras pessoas.

Faço dízimo, donativo de construção, peregrino aos locais de maior luz da nossa Igreja e cuido de quatro casas com um total de 22 pessoas. Encaminhei 35 pessoas, das quais 5 tornaram-se membros.

Agradeço a Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, pela oportunidade que me deram de continuar a servir nesta maravilhosa obra de salvação.

Muito Obrigada!