Tenho 65 anos de idade e sou frequentadora.

Conheci a Igreja Messiânica, no passado mês de Julho, por intermédio de um missionário.

Há seis anos, ou seja, desde 2018 que sofria, após ter concluído a construção da minha residência. Tudo começou depois de ter sonhado que fui mordida por uma serpente. No dia seguinte, sentia muitas dores na perna mordida em sonho, não conseguindo poisá-la no chão por causa das fortes dores. Dias depois, passei a apoiar-me em moletas para me movimentar. Certo dia, fui convidada a participar de uma festa; de regresso à casa, caí num buraco, tendo a perna afetada ficado com um ligeiro ferimento que depois se tornou em uma grande ferida. A família levou-me ao Hospital onde os médicos queriam amputar-me a perna, mas eu e a minha filha não aceitamos, tendo sido corridas do Hospital.

Em casa, o sofrimento piorou, embora sendo adepta fervorosa de uma determinada religião, perdi a fé em Deus; passei a frequentar várias igrejas, feiticeiros e quimbandeiros, que chegaram a aconselhar-me a vender a casa, porque nela residia um espírito que me fazia sofrer. Depois de tantos gastos efetuados, continuei na mesma.

Em 2021, fiquei totalmente paralisada, fui levada ao Hospital, onde fiquei internada por 3 semanas; os médicos diagnosticaram-me cálculo renal. Ao sair do Hospital, senti certo alívio, apesar das dores. Alguns dias depois, fui novamente hospitalizada, por causa de uma forte diarreia, vômito e estado avançado de emagrecimento. Depois dos exames, o médico comunicou à família que os resultados não eram nada bons: que eu estava com insuficiência renal, pois os dois rins, não estavam a funcionar. Passei a ser acompanhada por um médico nefrologista que recomendou o uso de sonda, mas eu neguei. O meu tio que é responsável da família, mais outros familiares, aceitaram minha decisão. Depois de assinado um termo de responsabilidade, continuei com tratamento tradicional.

Minha saúde estava cada vez mais complicada, o marido noturno ganhava força e quanto mais me possuía, mais grave se tornava a minha situação.

Cheguei à Igreja Messiânica com muita dificuldade para andar, acompanhada da minha filha, que por sinal é enfermeira de profissão. O missionário que encontramos orou connosco e de seguida, orientou-nos a receber Johrei. Mais tarde, fui levada à presença do Ministro que também me ministrou bastante Johrei e fez-me algumas perguntas, orientando-me a ter gratidão; deu-me a ler no livro Novos Tempos, o ensinamento: A Missão do Homem. Depois da explicação baseada na leitura, o Ministro acrescentou que, se eu ainda continuava viva depois de tudo que passei, é porque tenho uma missão a cumprir.

Aquele ensinamento mudou completamente a minha maneira de pensar! Fiz o primeiro donativo para agradecer ao Supremo Deus pelo sofrimento que me levou a conhecer a Igreja, que não queria morrer sem cumprir a minha missão, entregando a vida nas mãos do Messias Meishu Sama. De regresso à casa, deram-me a flor que coloquei na sala. Nesse dia, toda a família dormiu bem. Eu em particular, tive um sono profundo, o marido noturno que me atormentava todas as noites durante 2 anos, desapareceu até à data presente.

Foi assim que compreendi de que, de facto aqui é o meu lugar e tenho missão a cumprir.

No dia seguinte, fui orientada a cumprir as práticas básicas da Igreja. No terceiro dia, minha irmã veio de manhã cedo visitar-me; encontrou-me sentada na varanda e não acreditou que era eu! Chamou-me várias vezes com medo de estar na presença de um fantasma! Disse-lhe que era eu e que estava a preparar-me para ir à Igreja; admirada, tomou a decisão de conhecer a Igreja e tornou-se frequentadora.

Ao aprofundar nas práticas básicas da Igreja, três semanas depois, purifiquei com doença e conflito, mas depois tudo foi ultrapassado.

A minha mudança está a admirar muita gente e até ao momento, dez pessoas estão a frequentar a Igreja aqui em Brazzaville, uma pessoa em Ponta Negra, a minha filha que vive na África do Sul tem sido acompanhada a partir de Brazzaville e já recebeu graças; outro filho que vive no Canadá, já frequenta a nossa Igreja em Toronto.

Os dez frequentadores de Brazzaville, quatro vão receber o Sagrado Ohikari, juntamente comigo.

Aprendi que, a pessoa ganha vida quando desperta para cumprir a missão determinada por Deus. Também aprendi que a pessoa sofre por não cumprir sua missão.

Muito obrigada!