Sou missionário e dedico

como responsável da Rede de salvação acima indicada.

Conheci a Igreja Messiânica em 2004, por intermédio de uma missionária. Os motivos que me levaram a conhecer a Igreja foram: doenças, pobreza e conflitos, que foram ultrapassados com o cumprimento das práticas básicas orientadas. Para agradecer, tornei-me membro no ano seguinte.

A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com a crença em Meishu-Sama e na obediência às orientações superiores.

Depois que terminei a minha licenciatura em 2017, fui convidado por um amigo que na altura exercia o cargo de Director Provincial da Agricultura do Kuanza-Norte, para que eu ocupasse uma vaga na Administração Municipal do Quiculungo; na época, tracei o meu programa de trabalhos e comecei por auscultar as famílias, camponeses, agricultores e fazendeiros. Posteriormente fiz um estudo de viabilidade para estimular a produção local, visto que, é um município rural e as famílias têm a agricultura como prioridade. Com a minha equipa, fomos organizando as famílias em cooperativas, para melhor identificação, a fim de beneficiarem de sementes e imputs agrícolas, tais como: enxadas, charruas, catanas, machados e outros instrumentos de mecanização.

Refleti que a minha actividade está relacionada com a segunda coluna da salvação, ensinada por Meishu-Sama pelo que, imbuído de espírito de querer ensinar as pessoas o método da Agricultura Natural, fazia seminários aos camponeses, agricultores e fazendeiros nessa base, com o objectivo de ter a noção de como deve funcionar uma cooperativa agrícola, quais são os seus deveres e direitos e o respeito que devem ter com o solo. Implantei a minha horta caseira como modelo, que veio a tornar-se um local onde as famílias daquela área vinham tirar verduras para o seu consumo, sentindo-se motivadas a fazer as suas próprias hortas caseiras e hoje encontramos hortas em todos os quintais. Em 2020, passei a Director Municipal, criando nessa altura, um projecto denominadas hortas comunitárias, melhorando a dieta alimentar das famílias e garantindo suas fontes de rendimento rápido, tendo em conta que são produtos de rápida produção e que se adaptam ao clima e solo daquela região e que até então não produziam, por falta de conhecimento, projecto este que tem um impacto socioeconómico incalculável. Com este incentivo, a Administração Municipal anualmente e na época de Cacimbo, passou a adquirir sementes e a distribuí-las aos camponeses, agricultores e fazendeiros, com o objectivo de estimular cada vez mais esta prática.

O Município de Quiculungo, tornou-se um modelo para os restantes Municípios da Província, na aquisição de sementes hortícolas para o incremento da produção local. Ampliei este projecto em escala maior, com a feitura de viveiros com produtos hortícolas diversos, a fim de serem distribuídos a algumas entidades de entre elas, a Igreja Católica na pessoa do padre principal que coordena 3 municípios (Quiculungo, Bolongongo e Banga). Quando este padre recebeu as mudas, uma semana depois, contactou-me e propôs um desafio para um projecto de produção de milho, amendoim e feijão na fazenda da Igreja, localizada no Município da Banga, a 30 km de Quiculungo. Ganhei a autorização do meu superior hierárquico e elaborei dois projectos de produção: um voltado para a Agricultura Convencional e outro voltado para a Agricultura Natural de Meishu-Sama, explicando-lhes as vantagens e desvantagens de cada um deles. Com relação ao método da Agricultura Natural, expliquei-lhe com base nos ensinamentos de Meishu-Sama e depois dessa explicação, ele optou pelo projeto da Agricultura Natural. De realçar que os respetivos solos não eram favoráveis para a produção; fui fazendo acompanhamento técnico até à fase da colheita e surpreendentemente, conseguiu-se uma colheita satisfatória; motivado pelos resultados, o padre mostrou interesse em celebrar contrato comigo, propondo-me um salário 3 vezes maior ao que ganho, garantindo-me todas as condições sociais, iniciando pela residência e transporte pessoal. Coloquei a proposta ao meu chefe, que se recusou a dispensar-me da administração pública.

Um outro empresário fazendeiro, também teve bons resultados e continua a praticar o método da Agricultura Natural. Historicamente, o Município de Quiculungo foi um grande produtor de café e ao longo dos tempos perdeu esta prática. Entretanto em 2022, realizei um ensaio de produção das variedades de café-amboim a pedido do Director nacional da Encafé, tendo lançado 10 kg e destes conseguimos obter 4.000 mudas, tudo feito organicamente, o que despertou a visita do mesmo e da classe jornalística da Província, no que prestei várias entrevistas, pela televisão e rádio, mostrando a visão e a missão do projeto, o que gerou grande impacto. Com a realização da visita do Senhor Governador Provincial ao Município, abordamos sobre o Sector da Agricultura, durante 30 minutos e ele saiu satisfeito.

No passado mês de Junho, recebi a visita do Responsável da Área de Expansão do Kuanza-Norte da nossa Igreja e durante 5 dias, aprofundou connosco aspectos relacionados com a Obra Divina no Município e após aperceber-se de que eu tinha formação agrónoma, aprofundou comigo sobre esse ponto e me fez entender que eu precisava cumprir a minha missão como membro, dentro das minhas funções, tendo em conta a minha posição na estrutura administrativa local e incumbiu-me a responsabilidade da Igreja no Município, pelo que manifestei a minha profunda gratidão pela nova tarefa e neste momento controlamos 3 membros e 24 frequentadores. No mês a seguir, fui chamado pelo Senhor Governador Provincial para coordenar por acumulação, os perímetros irrigados da Província, isto é, Campos Agrícolas infraestruturados com canais de irrigação. Coordeno uma equipa técnica composta por 6 elementos ligados à estrutura governativa provincial e a tarefa é captar o empresariado estrangeiro e vai empregar numa primeira fase 1000 jovens e tudo o que concorra para o desenvolvimento da Província e do País, gerando cada vez mais empregos.

Fui informado pela Vice-Governadora de que, a Província do Kuanza-Norte em termos de arrecadação de receitas, está na cauda de todas as províncias e que com a captação do empresariado através deste projeto, certamente vai melhorar o quadro no sector económico e social. Já recebemos várias visitas de entidades a nível central, que nos encorajaram a prosseguir com o projecto. Buscando a vontade de Meishu-Sama, tenho estado a interagir com o meu orientador todas as dificuldades que tenho encontrado e enquanto isso, ganhei a permissão de ser selecionado para uma prova feita em online, com o objetivo do meu enquadramento na estrutura do Ministério da Agricultura, aguardando pelo resultado. Tive motivos mais que suficientes para materializar a gratidão das profundas graças com a crença de que estou a ser utilizado por Meishu-Sama.

Aprendi que, é importante cumprir a missão dentro da função, pois ela determina os resultados.

Cuido de 6 casas com 23 pessoas e já encaminhei mais de 1000 pessoas à fé Messiânica.

Agradeço a Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, pela permissão de ter conhecido este caminho da salvação.

A todos que ouviram a minha experiência de fé o meu muito obrigado!