Sou frequentador, actualmente, dedico como encarregado de Construção no Núcleo de Johrei.

Conheci a Igreja Messiânica em Dezembro de 2023, através de uma missionária, a quem sou profundamente grato.

Os motivos que me levaram a conhecer a Igreja foram: doenças, maus sonhos e conflitos com a família da minha esposa.

Desde 2015, sofri com problemas relacionados à uma mina tradicional, vulgarmente chamada “tala”.

Tudo começou quando fazia negócios nas Lundas e fui enganado pelo meu sócio, que levou todo o dinheiro que havíamos ganho. Depois de algum tempo, consegui recuperar alguns valores e decidi retornar à minha terra natal, no município de Cassongue, comuna de Pambangala. Foi então que um familiar veio até minha casa e pediu-me um empréstimo de uma soma avultada para reparar sua viatura. Com o tempo, toda vez que eu cobrava o valor, ele dizia que estava a preparar o pagamento. Após alguns anos, passou a fazer ameaças, dizendo que quem fosse cobrar em sua casa sairia com “tala”. Ignorando suas promessas, fui até lá, e logo fiquei doente com a mina tradicional.

Fiz o tratamento tradicional pela primeira vez, depois pela segunda e terceira, mas sentia muitas dores no peito e nos braços. Busquei vários outros tratamentos, mas não obtive melhora. Com o passar do tempo, os problemas intensificaram. Foi quando decidi mudar-me para o município da Cela, mais especificamente para a comuna da Sanga.

Foi nesse momento de sofrimento que conheci a missionária que me falou sobre a Igreja Messiânica e seus milagres. Aceitei o convite e fomos à Igreja, onde fui recebido pelo plantonista que me orientou as Práticas Básicas da fé.

Tive muitas dificuldades em seguir as orientações, pois não entendia bem sobre a Igreja e ia apenas quando desejava. Porém, um belo dia, comecei a purificar seriamente, sentindo muitas dores no peito, nos braços e no abdómem, sem conseguir me levantar. A missionária tomou conhecimento da minha situação, levou-me à Igreja, onde recebi assistência religiosa por dois dias. No último dia, após o Johrei e a oração, senti um grande alívio no corpo. Na manhã seguinte, notei que as dores haviam diminuído consideravelmente. Eu, que havia sido levado com a ajuda de duas pessoas, voltei a conduzir a motorizada normalmente, o que causou surpresa na vizinhança. Desde então, minha saúde melhorou consideravelmente.

Motivado pela experiência, continuei a dedicar e fui orientado novamente a aprofundar nas práticas básicas da Igreja, as quais cumpri sem dificuldades. Graças a Deus, os maus sonhos e os conflitos também passaram.

Experiência de Fé que passo a relatar está relacionado com a Protecção Divina.

Em março deste ano, minha esposa e eu estávamos indo para uma aldeia fazer o pagamento de uma carga. Aproximadamente a 200 metros da Sede Comunal, uma trovoada se aproximou e passou debaixo dos pneus da motorizada, acompanhada de um raio enorme. Assustados, estacionamos a motorizada e, ao verificarmos, não havia ferimentos nem danos na motorizada. Para nossa surpresa, a terra estava rachada quase 10 metros de distância, a 5 metros de nós. Quando chegamos à Sede, as pessoas, admiradas, perguntaram sobre o trovão, e respondi que não causou danos.

Em Abril, quando estávamos na cidade em uma viagem de compras, encontramos muita chuva. Como já era tarde, estacionei a motorizada e comecei a orar a Deus e a Meishu-Sama para pedindo protecção. Poucos minutos depois, a chuva começou a afastar-se de nós, e, enquanto atrás e à frente ainda havia chuva, conseguimos prosseguir nossa viagem até a comuna da Sanga sem termos nos molhados. A partir dessa experiência, a dúvida que eu tinha em relação à Igreja foi se dissipando.

Outro dia, decidi transportar a carga que estava numa aldeia para o meu depósito de produtos. Fiz a primeira viagem e, na segunda, perto do meu depósito, um motoqueiro em alta velocidade colidiu com a minha motorizada. A sorte foi que não caímos, apenas o piso e a patilha da motorizada foram danificados. O motoqueiro foi arrastado por alguns metros e ficou ferido. As pessoas que presenciaram o acidente olharam para mim e perguntaram: “O senhor reza?” Respondi que sim e que sou membro da Igreja Messiânica. Eles me disseram: “Força, meu irmão, você foi salvo. Se não fosse por isso, estarias com as pernas partidas.”

Mais tarde, a minha esposa e eu fomos ao Núcleo de Johrei agradecer com um donativo especial pela graça recebida. Depois, pude peregrinar até o Johrei Center.

Com essa experiência de fé, aprendi que Meishu-Sama é o Messias esperado pela humanidade, com o poder de salvar, perdoar e ressuscitar.

O meu compromisso é seguir em frente, dar o meu melhor nas minhas dedicações e tornar-me membro da Igreja para melhor servir na obra divina. Faço dízimo, participo na construção e tenho uma horta caseira.

Agradeço a Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus antepassados por me guiarem ao maravilhoso caminho da salvação.

O meu muito obrigado!