Chamo-me Simão Neves, tenho 56 anos de idade, resido no município do Cazenga, sou membro, dedico como encarregado do Grupo Sol e Presidente da Sociedade dos Pais do Johrei Center do Golf. Conheci a I.M.M.A, em 2001, por intermédio do irmão António Malungo, já falecido.
O motivo que levou-me a conhecer a igreja foi doença. Sofri com cabeça aberta durante 2 anos, o que forçou-me a abandonar as minhas tarefas laborais. Na busca de cura, fiz tratamentos tradicionais, medicinais e frequentei duas igrejas espíritas, onde fui submetido à várias práticas ascéticas e gastei avultada soma em dinheiro, mas não tive resultado satisfatório. Foi assim que, o irmão António Malungo compadecido com a minha dor encaminhou-me à Igreja, onde fui recebido pelo plantonista que depois de ouvir-me orientou o seguinte:
- Receber 10 Johrei por dia;
- Manter a flor de luz em casa;
- Participar dos cultos;
- Dedicar na nave e no banheiro;
- Ler os ensinamentos de Meishu-Sama;
- Peregrinar aos locais de maior luz da nossa Igreja.
Cumpri com as orientações sem vacilar e ao completar três meses de recebimento de Johrei e outras práticas básicas da fé, melhorei consideravelmente, pois a cabeça fechou e não tardou voltei a trabalhar. Com estas mudanças, a minha entrega no servir aumentou ainda mais, o que me levou a redobrar com rigor o meu esforço, sobre tudo no que diz respeito a marcha de assistência religiosa nas casas das outras pessoas, quer de membros como de frequentadores e distribuição de flores. Com a materialização do donativo de outorga e de ingresso na fé, ganhei a permissão de tornar-me membro, em 2002.
Inicialmente, purifiquei com dor de cabeça intensa que durou duas semanas. As dores surgiram com muita intensidade, quando recebia Johrei as dores pioravam. Como na altura me encontrava distante da família, em missão de serviço na Província da Lunda-Norte, os membros locais, quando fossem fazer assistência, sugeriam-me a procurar uma unidade hospitalar devido a gravidade. Ante as suas insinuações não me deixei levar e tão logo pensei o seguinte: “A cabeça aberta que tive passou com o Johrei. Essa dor de cabeça será que não vai passar?!”
A minha convicção pelo Johrei falou mais alto, por fim optei simplesmente aprofundar no Johrei e na gratidão. Como resultado, uma semana depois, as dores que tanto me assolavam melhoraram.
A experiência de fé que passo a seguir está relacionada com as práticas básicas da fé.
No dia 8 de Abril, o responsável programou um encontro depois do culto com todos os encarregados, no qual abordaram-se casos sobre a unidade religiosa e cada encarregado deu o seu contributo. No mesmo instante, recebi o telefonema do meu cunhado dando a conhecer que 4 sobrinhos meus estavam a purificar com paludismo. Assim que recebi a notícia, fui no altar agradecer aquela purificação, materializando um donativo.
Depois disso, dirigi-me até ao posto médico onde encontravam-se duas crianças em estado crítico. Devido a gravidade, as duas crianças foram transferidas para um hospital de referencia. Durante o percurso, dentro da viatura fui ministrando Johrei.
No banco de urgência, receberam assistência médica. Pensei o seguinte: “Meu Deus, não vim aqui por acaso, mas para cumprir uma missão.” Assim, desapeguei dos meus sobrinhos, comecei a ministrar em outras crianças durante 4 horas.
Fui informado que uma das crianças não estava reagir. Esta notícia levou os demais a chorarem, mas eu pedi que não chorassem porque tudo estava entregue nas mãos de Deus. Tentaram fazer uma transfusão de sangue mas não dava certo, com isso fui encaminhando aquela situação com a Prática do Sonen e persisti na ministração do Johrei mentalizando todas as crianças. Com isso, a transfusão foi feita com sucesso. Quando a transfusão terminou, a criança chorou, pediu água e comida. Agradeci ao Supremo Deus, Messias Meishu-Sama e aos meus antepassados pela protecção da criança.
No dia seguinte, fui em casa trocar de roupa, posteriormente fui ao Centro de Aprimoramento do Cazenga, agradecer pela purificação, fiz encaminhamento na porta mentalizando as 4 crianças. O responsável fez comigo a Prática do Sonen e orientou que o meu cunhado fizesse também um donativo de gratidão, visto que a criança que foi submetida a transfusão de sangue não estava urinar. Assim sendo, na terça-feira, decidi ir fazer o meu plantão, onde encaminhei 7 pessoas de primeira vez e no final do Culto Vesperal, participei do desafio de 30 minutos de oração, das 18 horas, mentalizando a criança. Depois de terminar o desafio recebi a notícia de que a criança já estava a urinar, mas que não defecava.
Na quinta-feira, de igual modo, fui participar do desafio das 18 horas, mentalizando todas as crianças. Chegando em casa, a minha irmã informou-me que o meu sobrinho conseguiu defecar. Com tudo, no dia seguinte as crianças receberam alta e melhoraram satisfatoriamente.
Com estas graças, materializei um donativo de gratidão ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus antepassados.
Aprendi com esta experiência que quando estivermos a passar por uma circunstância devemos entregar tudo nas mãos de Deus.
Por permissão do Supremo Deus e do Messias Meishu-Sama, encaminhei 90 pessoas a Igreja, das quais 35 tornaram-se membros; Faço dízimo, donativo de construção, de gratidão diária; participo nas campanhas de limpeza e distribuição de flores. Cuido actualmente de uma casa de frequentador.
Desejo empenhar-me na construção do Templo Messiânico e no acompanhamento de outras famílias.
Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu Sama e aos meus antepassados pela permissão de conhecer este maravilhoso caminho da salvação e em particular o irmão António Malungo.
Aos ministros, membros e frequentadores que directa ou indirectamente participam da minha a minha eterna gratidão.
Muito obrigado.