Chamo-me Isabel Mário Sebastião Madolo, tenho 32 anos de idade, resido no Bairro Cassequel. Sou membro e dedico como encarregada do sanguetsu do Johrei Center do Maculusso.
Conheci a I.M.M.A no ano de 2000, por intermédio da minha mãe, também membro da nossa Igreja.
Os motivos do meu encaminhamento a fé foram conflitos familiares e doenças.
Naquele momento, estávamos mergulhados nos conflitos familiares.Tudo porque as minhas tias maternas que o meu pai cuidou desde a infância, antes eram unidas, passaram a desrespeitá-lo, discutiam com ele, ao ponto de imporem a separação com a nossa mãe. Com o passar do tempo, os meus tios paternos já não admitiam mais, o que fez aumentar o conflito. Depois convocou-se uma reunião entre as famílias para se resolver o caso. Mas durante o encontro houve troca de palavras, acusações e terminou com desentendimento. Meses depois, partiu para o Mundo Espiritual a irmã mais nova, tendo apenas adoecido poucos dias e sem gravidade aparente.
A família materna deu ultimato a minha mãe para separar-se do meu pai, sem apresentarem as verdadeiras causas, mas como ela, não aceitou, então declararam que a partir daquela altura ela deixara de pertencer a sua família para fazer parte da linhagem do nosso pai e cortaram todas as relações, inclusive minha avó.
Ficamos assim durante 15 anos, isolados do resto da família materna como se não nos conhecessemos.
Quanto a doença, a minha irmã mais velha era assolada por uma enfermidade que desconhecíamos. Ela sentia muita dor de barriga. Por várias vezes, recorremos aos hospitais e apesar dos esforços dos médicos a situação se mantinha.
Foi neste quadro que conheci o Messias Meishu-Sama, os Seus ensinamentos e a luz do Johrei. Na unidade fui recebida pelo plantonista que após ter me escutado atentamente, orientou-me a cumprir o seguinte:
- Receber 10 Johrei por dia;
- Manter a flor de luz em casa;
- Fazer o Auto-Exame da Fé, e
- Assistir aos cultos.
Recebi estas orientações com alguma dúvida, e continuava a frequentar a antiga Igreja. Minha mãe vivenciando várias mudanças com passar dos anos, dava-me forças para continuar na Igreja Messiânica Mundial.
Passados 7 anos, tornei-me membro para melhor servir a Obra Divina.
Não estava enquadrada em nenhum grupo de dedicação, quando mudamos de bairro e automaticamente de unidade religiosa, conheci um missionário que prestava assistência a minha irmã, prontificou-se em cuidar-nos e enquadrou-me no grupo terra. Passei a participar das actividades do grupo, graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama, comecei a notar um aumento significativo no meu desempenho escolar e os nossos negócios cresceram. Aumentou o número de membros no seio da nossa família e para o espanto de todos, tivemos a permissão de ultrapassar o conflito que nos dividia e as tias envolvidas, vendo a nossa postura passaram a frequentar a Igreja. A nossa avó materna e uma de suas filhas tornaram-se membros, pelo que voltamos a viver juntos.
A experiência de fé a seguir está relacionada com o enquadramento na estrutura da unidade religiosa e o cumprimento das orientações superiores.
Após a apresentação, começamos a enfrentar muitas barreiras para a realização do pedido acumulado com o casamento, pois, nos meses previamente marcados surgiam problemas no seio da minha família, inclusive mortes. Essa situação fazia com que tal acto se adiasse e isso se repetiu por 2 anos. Quando casamos, começamos a enfrentar dificuldades de gerar filhos. Nos exames que realizava, os médicos sempre constatavam que o meu útero tinha um tamanho inferior e tinha poucas chances de engravidar, ficava muito assustada e chorava muito. A medida que o tempo foi passando o desespero, ansiedade, falta de autoestima, revoltas e sentimento de abandonar o lar, foi tomando conta de mim. Houve vezes que acusei o esposo de ser o culpado, pois, preocupava-me efectuar muitos exames, mas ele não os fazia. Com muita paciência e calma ele repetia sempre para agradecermos e entregarmos isso nas mãos de Deus e do Messias Meishu-Sama.
No meio dessas aflições, o responsável, atribui-me a tarefa de dedicar como encarregada do grupo coral e no sanguetsu, mas a princípio não concordei com essas tarefas. Mas insistiu no sentido de desenvolver o servir a Deus através das referidas tarefas e assumir o compromisso com o Messias. Ainda orientou-me a fazer o curso de Ikebana. Fiz a minha programação e quase todos dias que saia da faculdade ía logo a unidade religiosa até encerrar. Entrando nessa rotina de dedicações, comecei a desapegar dos problemas que me sufocavam.
Decorridos 3 anos, recebi a minha irmã em nossa casa, desabafei o meu descontentamento no lar e o sentimento de abandoná-lo, Ela aconselhou-me a não partir por essa via e que continuasse a dedicar mantendo a esperança no futuro. No mês seguinte, no Culto Mensal de Gratidão da nossa unidade, na Sede Central de África, de repente comecei a sentir algo estranho, minha irmã acompanhando isso notou que eram sintomas de gravidez, falou claramente para mim que estava concebida, duvidei, até realizar o primeiro exame, cujo resultado foi positivo. Nasceu em mim uma alegria indiscritível, mas não conseguia contar ao meu esposo sobre isso. Fiz outro exame para melhor confirmar e desta vez tomei a coragem de contá-lo. Por sua vez, também ficou radiante de alegria e materializamos um donativo especial.
Fruto do cumprimento das orientações superiores, constatamos as seguintes mudanças:
– No quadro da preparação do Culto às Almas dos Antepassados, junto com alguns membros do meu grupo, participei da dedicação de vivência da flor nas casas de membros e frequentadores;
– No mês de Agosto de 2017, dando conta da gravidez, o desespero, ansiedade, a falta de auto-estima, revolta e sentimento de abandonar o lar, que antes tomavam conta de mim, ficaram ultrapassados por completo, dando lugar a felicidade. Esta situação, refletiu-se nas pessoas nas quais temos afinidade, aumentando ainda a confiança e a materialização das práticas básicas. Para aumentar a alegria de todos, no dia 17 de Abril do ano em curso, dei a luz um lindo menino;
– Ganhei respeito e mais confiança no seio da família do meu esposo e utrapassamos a pressão que ambas famílias nos impunham;
– Uma senhora membro do nosso grupo do sanguetsu, após ter feito a reflexão profunda, teve a permissão de materializar o donativo de construção do Templo Messiânico, renovou o seu compromisso com Deus e o Messias Meishu-Sama, tendo ganho força de dedicar, ministrar Johrei em casa todos os dias e durante a semana participar nas dedicações na unidade religiosa, facto que antes já não acontecia;
– Quanto ao grupo coral, tivemos a permissão de aumentar o número de integrantes e merecemos um professor que orienta os ensaios semanais.
Para agradecer essas mudanças que o Messias Meishu-Sama permitiu, materializei o meu donativo de gratidão e renovei o meu sonen nas dedicações.
Aprendi que devemos nos esforçar, ser obedientes no cumprimento das orientações, procurando sermos eficientes instrumentos de Deus e do Messias Meishu-Sama para levar adiante a Sua obra.
Por permissão do Supremo Deus e do Messias Meishu-Sama prático o dizimo, donativo de construção, peregrino aos locais de maior luz, encaminhei mais de cem pessoas a Igreja das quais duas tornaram-se membros, cuido de uma casa de membro e estou enquadrada na estrutura da unidade.
Meu compromisso é continuar a me esforçar para participar na formação das cem mil famílias convictas, peregrinar aos Solos Sagrados do Brasil e Japão.
Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos antepassados pela permissão de conhecer este caminho da salvação.
Aos ministros, responsáveis, membros e frequentadores que me têm dado o apoio espiritual, os meus sinceros agradecimentos.