Luísa Francisca Macuva – JC Largo do Cavaco – Benguela – Angola

Chamo-me Luísa Francisca Macuva, tenho 30 anos de idade. Sou natural e residente em Benguela, no Bairro Kalomanga.

Conheci a Igreja Messiânica Mundial de Angola em Novembro de 2014, por intermédio da minha irmã, Teresa Vimbuando, missionária da nossa Igreja.

Os motivos que estiveram na base do meu encaminhamento, foram os três sofrimentos que assolam a humanidade: a doença, a pobreza e o conflito. Com maior destaque no conflito.

Passei por sérios conflitos com a minha vizinha, que havia acusado o meu sobrinho de roubar uma motorizada. Meus vizinhos foram consultar um quimbandeiro para poder ter filho. Passados dois dias, disseram que haviam deixado uma motorizada no quintal, mas, sem que eu soubesse. Diante das acusações que a minha vizinha estava a fazer para com o meu sobrinho, senti-me triste e revoltada com a situação. Foi assim que procurei a irmã Teresa para que me levasse à Igreja Messiânica, com o objetivo de adivinharem quem realmente roubou a motorizada, já que a mesma realiza muitos milagres. Tendo chegado à Igreja, fui recebida pelo plantonista, que ouviu atentamente o meu sofrimento e me orientou o seguinte:

  • Receber 10 Johrei por dia;
  • Dedicar na Nave e no banheiro;
  • Manter a flor de luz em casa;
  • Assistir aos cultos;
  • Peregrinar aos lugares de maior luz e materializar a horta caseira.

Cumpri as orientações sem dificuldades e as purificações aceleraram. Para a minha surpresa, depois de muita dedicação, a mãe do moço que havia acusado o meu sobrinho veio me dizer o seguinte: “Vamos ultrapassar o assunto da motorizada.” Só depois de dois anos é que a mesma senhora veio me dizer claramente que o seu filho e a esposa venderam a motorizada para pagar o tratamento no quimbandeiro.

Diante deste milagre, agradeci do fundo do coração com um donativo especial e tomei a firme decisão de me tornar membro.

A experiência de fé que passo a relatar para os irmãos está relacionada com o Sorei-Saishi e donativo de gratidão.

Em Julho do ano passado, passei por uma séria purificação, que só pude ultrapassar a mesma, por permissão de Deus e Meishu-Sama.

Havia sofrido um aborto em 2018. Passado um ano, fiquei novamente concebida. Dois meses depois, tive um sonho com a minha tia que se encontra no mundo espiritual, me pedindo 30 mil Kwanzas. No sonho eu respondi-lhe que não tinha aquele valor. Ela queria tanto receber o valor mas, eu insistentemente dizia que não tinha. Quando acordei, mesmo sabendo que tinha aquele valor em casa, ignorei o sonho.

Passados três dias, tive uma hemorragia por volta das 4 horas da manhã. Imediatamente comuniquei à responsável, que me orientou a agradecer com um donativo e que em seguida fosse ao Hospital.

Posta no hospital, fui atendida pela equipa médica, que prontamente me observou. Depois de 24 horas, me mandaram regressar à casa, porque segundo o médico, tratava-se de ameaça de aborto, mas o bebé estava bem. Passado uma semana, a purificação acelerou. Voltei ao hospital e os médicos, através da ecografia se aperceberam que a situação era delicada, uma vez que a placenta estava à frente do bebé, o que implicaria ser submetida a uma intervenção cirúrgica. Fiquei internada por um mês e numa das visitas da responsável, esta orientou-me a fazer o Sorei-Saishi no valor que gastei quando provoquei o aborto. Neste mesmo dia, a Responsável ministrou-me bastante Johrei, fizemos oração e mentalizamos o valor em causa. Também fiz o Sorei-Saishi das minhas linhagens paterna e materna, assim como das linhagens do meu marido. Um mês depois, tive alta e os médicos recomendaram repouso absoluto.

Mesmo não me sentindo bem, fui ao Johrei Center da Graça, para participar da marcha de Johrei. Lá fui entrevistada pelo Responsável, que procurou saber da minha purificação e orientou-me a receber bastante Johrei. Na mesma ocasião agradecemos no altar com um donativo. Passados alguns minutos, ainda no Johrei Center da Graça, tive novamente uma hemorragia, os irmãos apareceram em meu socorro, deram-me fuba com água para aliviar a hemorragia, entretanto, não resultava. Então, levaram-me ao hospital da Graça, onde fui recebida pelos médicos, que vendo o meu estado, transferiram-me de imediato para o Hospital Geral de Benguela. Posta lá, fui enviada ao bloco operatório, porque o meu estado era crítico. Tive uma operação complicada, que iniciou às 16 horas e terminou às 19 horas e o bebé nasceu bem. Porém, no dia seguinte, o mesmo entrou num quadro de insuficiência respiratória e acabou partindo para o mundo espiritual.

No dia seguinte, ainda na maternidade, recebi a visita da Responsável, que por sua vez, sendo conhecida da enfermeira em serviço, pediu a ela que não lhe escondesse nada sobre o quadro clínico em que eu me encontrava, para que ela soubesse como orar. E a enfermeira lhe disse: “A vossa Irmã está mal, mas como vocês têm aquela oração esquisita, orem mesmo, porque ela está mais para lá do que para cá!”.

Realmente, o estado era delicado, porque meu coração batia acelerado e a respiração era ofegante. Naquele instante, fui transferida para a Unidade de Cuidados Intensivos. Vendo que o meu corpo estava a inflamar, o médico pediu ajuda aos seus colegas. Passados alguns minutos, o meu pulso parou e o coração também, fui dada como morta.

Retiraram-me os tubos que se encontravam no meu corpo.

Em seguida, os médicos orientaram a enfermeira para me levar à morgue.

De imediato, as enfermeiras chamaram os funcionários da morgue e estes, não sei o porquê, demoraram a chegar. Foi naquele momento, que a nossa Responsável recebeu a orientação do Ministro Pacavira, segundo a qual, todos os encarregados da Zona 2 de Benguela, onde quer que estivessem, tinham que fazer uma oração com donativo para agradecer pela minha purificação.

Passado algum tempo, uma enfermeira se apercebeu que eu estava a respirar! Quando os funcionários da morgue chegaram, procuraram saber do cadáver que tinham que levar. A enfermeira que estava de serviço, respondeu-lhes que não havia corpo a ser levado, porque aquela que havia sido dada como morta tinha ressuscitado!

Então eu perguntei: “Enfermeira, estão a falar de mim?” A enfermeira assustou-se e disse: “Ela começou a falar!” Ficaram todos admirados.

De manhã, quando os médicos chegaram, pediram os dados das pessoas que haviam falecido. Então, deram os dados de um senhor e os médicos disseram: ” Ontem faleceu também uma moça!” A enfermeira que estava de plantão disse: “Aquela moça que os doutores deram como morta, está ali.” Quando eles me viram, fugiram!

Mais tarde, ganharam coragem e se aproximaram de mim perguntando: “É mesmo ela?” E eu respondi: “Sou eu mesmo doutor!”.

Eles não conseguiam me reconhecer, porque eu estava com o rosto inflamado.

Os médicos disseram: “Como é possível estares viva se o teu pulso e o coração deixamos parados?” E eu respondi: “Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama.” Eles então perguntaram quem era Meishu-Sama e eu respondi: “É o fundador da Igreja Messiânica”. Um dos médicos disse: “Esta Igreja é aquela que as pessoas falam com os mortos!” O outro médico admirado perguntou: “Quem fez este milagre?”

Passados alguns minutos, apareceu a nossa vice-responsável, que me ministrou Johrei, mesmo ainda na ala de reanimação, sob o olhar silencioso dos médicos. Após o recebimento do Johrei, senti-me mais aliviada da respiração ofegante que tinha. Depois da nossa vice-responsável se retirar, os médicos aproximaram-se de mim e perguntaram: ” Quem é essa senhora?” E eu respondi: “É a nossa vice-responsável”. Os médicos ainda perguntaram: “Quem é o vosso padre?” Eu respondi-lhes que não temos padre, simplesmente temos Responsável, Ministro e Presidente. E eles ainda disseram: “Então o vosso Ministro é que faz a entrega de pó e óleo para que aquela senhora levante a mão para te ressuscitar? Nos dá o número do vosso pastor, para que ele nos venda um pouco do vosso óleo que faz ressuscitar as pessoas, porque aqui temos recebido casos muito complicados!” Eu disse aos médicos que não há nenhum tipo de óleo nem pó que está a se usar. Aquilo é a oração da nossa Igreja que se chama Johrei. O médico orientou a enfermeira a não aceitar nenhuma visita para mim, exceto as senhoras da minha Igreja. Não passou muito tempo, a nossa Responsável foi visitar-me e ministrou-me Johrei. Após a sua retirada, o médico foi ter novamente comigo dizendo: “Por favor, me dê um pouco do vosso óleo que faz ressuscitar! Posso até te pagar, nem que seja um Milhão de kwanzas!” Eu respondi-lhe que o Johrei não se paga.

Eu fui recebendo Johrei, mesmo estando na reanimação. De realçar que, com o recebimento do Johrei a infeção pulmonar desapareceu, assim como a dor nos ossos também passou. Eu, que estava irreconhecível por causa do rosto inflamado, com o recebimento do Johrei, aos poucos Este foi desinflamando.

Em seguida fui transferida para a sala normal, onde juntamente com os outros pacientes fomos recebendo Johrei.

Os médicos, vendo a minha recuperação, orientaram a suspensão de toda a medicação que era feita à base de soros, injeções e demais comprimidos, autorizando que eu tomasse somente antibióticos e ferro.

Dez dias depois tive alta. Neste mesmo dia, o médico recomendou que mesmo em casa, eu continuasse a receber a oração da minha Igreja.

O meu marido, por ter vivenciado este grande milagre que ocorreu comigo, já frequenta a Igreja. Uma parente minha que é Diaconisa de outra religião, pensando que o Johrei resulta de um óleo que se esfrega nas mãos, também quer para que lhe proporcione um pouco de bem-estar. Os meus pais e irmãos agora têm muito respeito pela Igreja Messiânica, por este grande milagre que vivenciaram.

Aprendi que o Johrei é realmente a medicina do século XXI e que em tudo, quanto maior a força do homem, menor é o poder de Deus. Aprendi também, que tudo acontece por permissão do Supremo Deus e do Messias Meishu-Sama.

O meu compromisso é cumprir com as orientações dos meus Superiores, encaminhar um maior número de pessoas sofredoras para este maravilhoso caminho da salvação e fazer com que elas conheçam o Johrei.

Pratico o dízimo e donativo de construção, tenho horta caseira e cuido de três casas.

Agradeço a Deus e ao Messias Meishu-Sama, por me conduzir a este maravilhoso caminho da salvação. Aos Ministros, Responsáveis, Membros e Frequentadores e todos que escutaram o meu relato de fé, o meu muito obrigado.

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