Experiência de fé do Culto Mensal de Gratidão de Maio de 2021

Chamo-me Domingas Augusto, sou missionária e dedico como assistente do Sector de Saúde Pública.

Conheci a Igreja Messiânica em Julho de 2002, por intermédio do meu irmão que é membro da igreja.

Os motivos que estiveram na base do meu encaminhamento foram os seguintes: doença, dificuldades financeiras e conflitos familiares.

Sobre a doença, eu sofri com malária durante 3 anos. Os meus filhos adoeciam todos os meses e o salário que o meu marido recebia, servia para custear as despesas de medicamentos e dívidas que contraíamos nos hospitais.

No seio da família registravam-se mortes constantes, facto que provocou desunião. Foi neste quadro de sofrimento que o meu irmão convidou-me para conhecer a Igreja Messiânica.

Na unidade religiosa fui recebida pelo plantonista que, ouviu-me atentamente, e orientou- me as Práticas Básicas da Fé Messiânica.

Cumpri com as orientações sem dificuldades e em dois meses de dedicação, todos os problemas foram solucionados! Para retribuir as graças recebidas de Deus e Meishu- Sama, materializei um donativo especial para o ingresso na fé e de outorga. Assim, tornei- me membro para servir nesta grandiosa Obra Divina!

A Experiência de fé que passo a relatar, está relacionada ao servir com gratidão nas dedicações, ao donativo especial de construção para o futuro Solo Sagrado de África, e demais práticas básicas.

Sempre tive o desejo de fazer um negócio extra, para não depender 100 % do salário. Dedicava com o Sonen ganhar a permissão do Supremo Deus e do Messias Meishu-Sama para criar um estabelecimento comercial.

Foi assim que em 2019, no mês de Novembro, o meu colega de serviço disse-me que tinha um estabelecimento com alguns produtos, mas este estava fechado e queria arrendar. Sendo assim, aproveitei a oportunidade e fizemos o contrato.

Após o contrato, fiz limpeza no local, reuni com os funcionários e deixei a responsabilidade a eles, porque eu estava muito atarefada no serviço. Deu-se início às actividades e constatou-se que o estabelecimento tinha dívidas de imposto e alguns documentos vencidos.

Como proprietária, eu não acompanhava a evolução do estabelecimento; passava por lá poucas vezes para fazer o balanço. Assim, mesmo depois de ano, notei que os negócios não rendiam; recebia constantemente fiscais e éramos multados devido aos documentos que não estavam actualizados. Com os valores que arrecadávamos das vendas, não conseguíamos pagar os funcionários e nem os fornecedores a tempo. Fiquei sobrecarregada com dívidas, pensando em terminar com o contrato.

Agastada com a situação e sem saber o que fazer, fui à unidade religiosa para buscar orientação. O meu orientador, perguntou-me se eu fazia o dízimo com as percentagens dos lucros. Respondi que fazia uma vez a outra. Ele incentivou-me a fazer diariamente o dízimo e o donativo de construção de cada venda que fizesse.

Como nessa altura me encontrava de férias, decidi estar lá sempre. Primeiro, fiz a limpeza do local, montei uma horta e semeei flores. Com os valores da primeira venda, fiz o esforço máximo com o sentimento de pedir perdão e agradecer a todos ancestrais e antepassados que se manifestavam no meio daquelas dificuldades. De seguida, comecei a fazer o dízimo e o donativo de construção, mesmo com aquela situação de dívidas em que me encontrava.

Como resultado, a atmosfera do local mudou, os rendimentos aumentaram e consegui pagar as dívidas que tinha com os fornecedores, impostos e os funcionários. O mesmo local também se tornou lugar de difusão porque quando aparece alguém com uma enfermidade, ministro-lhe Johrei e no fim ofereço a flor. Com esta prática, pude encaminhar duas pessoas à igreja, que estão a frequentar a igreja. Destes, um tinha a mão inflamada devido à “cobra seca”. Mas, com o recebimento de Johrei sarou e conseguiu um emprego.

Agora, quando preciso de alguns produtos, os fornecedores chegam a tempo, mesmo não lhes comunicando e, por vezes, dispenso alguns deles.

Isso permitiu que triplicasse os donativos de gratidão e tive a permissão de receber 10 estagiários da área de saúde com licença de aprendizagem. Com os valores que eles pagaram, materializei um donativo especial, para agradecer as graças e purificações! No mesmo dia, no horário do encerramento, como é de hábito fizemos oração. Nessa hora, uma das funcionárias incorporou o espírito da minha mãe que se encontra no mundo espiritual há 15 anos, dizendo o seguinte: “Muito obrigado! Muito obrigado por teres materializado este donativo, porque saldou as dívidas espirituais do dono do estabelecimento e dos nossos antepassados que faziam negócios na era da noite com práticas ascéticas! Com isso, podes continuar a trabalhar à vontade e não te esqueças de agradecer sempre!”.

Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama, ganhei a permissão de abrir duas casas ao redor do estabelecimento e continuo a dar assistência religiosa!

Entendi o sentido da frase encontrada no ensinamento de Meishu-Sama “O Homem depende do Seu Sonen”, que diz: “O coração agradecido comunica-se com Deus e o queixoso relaciona-se com Satanás!”.

Comprometo-me em continuar a aprofundar na diretriz do momento, bem como na formação do elemento humano e peregrinar aos locais de maior luz da nossa igreja!

Agradeço ao supremo Deus, ao Messias Meishu Sama e aos meus antepassados por me mostrar este caminho da salvação!

Muito obrigada!

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