Neulia António – NJ Calemba II – Luanda

Chamo-me Neulia Filipa Francisco António, dedico como auxiliar do grupo terra.

Conheci a Igreja Messiânica por intermédio da minha avó quando eu tinha apenas 12 anos de idade e tornei-me membro aos 16.

Por influência das minhas amigas, durante dois anos fiquei afastada da Igreja Messiânica, guardei o meu Ohikari e passei a frequentar outras religiões. Algum tempo depois, ouvi uma voz que me dizia: “Volte a usar o Ohikari, ele é útil e te protegerá!”. Porém, não quis dar ouvidos e ignorei.

Certo dia, fui ao mercado onde na altura fazia vendas, quando comecei a sentir-me mal. Por causa disso, voltei para casa. No dia seguinte, como a situação se mantinha e o meu esposo se comportava como se nada estivesse a acontecer, decidi ir para a casa da minha mãe, onde as crianças também adoeceram, sendo ajudada por meus tios que custearam o tratamento.

Depois de algum tempo, os filhos começaram novamente a adoecer um por um. Quando um deles melhorasse, outro caía doente e assim sucessivamente. Enquanto isso, meu marido resolveu que já não me queria mais de volta, criando assim um grande conflito entre nós. Nessa altura, como ficou desempregado, tive de voltar novamente para a casa da minha mãe.

Fui andando nesse vai e vem quando, certo dia, ao ir para a casa da mãe com meu terceiro filho doente, ao chegar na porta de casa, a minha filha mais nova que não estava doente entrou em crise. Ela ficou muito mal, a convulsionar e depois perdeu os sentidos. Em pânico, peguei nela sem saber o que fazer, pensando em correr para o hospital porque exigia cuidados médicos imediatos. A minha irmã mais nova tirou-me a criança, correndo para a unidade religiosa que ficava próximo, mas com o esforço empreendido, acabou caindo com ela no chão, na entrada da rua da Nave.

A vizinha do Núcleo de Johrei que já nos conhecia, ao ver a minha irmã caída com a criança, pegou e correu com ela até à nave enquanto eu e a minha irmã seguíamos atrás gritando, chorando e desesperadamente chamávamos o nome da responsável. Os demais irmãos, que estavam na nave, saíram para ver o que se passava.

Depois, todos acompanhados da criança e da responsável, foram até ao Altar fazer oração. Cá fora, as vizinhas zombavam e gritavam “Levem a criança ao hospital, esta não é criança para ficarem com ela na Igreja não exagerem! Vão cumprir cadeia por negligência!”. Com assistência de Johrei, trinta minutos depois, a menina recuperou. As vizinhas, admiradas pela rápida recuperação, diziam: “Esta é que é oração!”.

A vizinha em frente à unidade religiosa, que não aceitava que varrêssemos diante da sua casa quando estivéssemos em campanha de limpeza, desde aquele dia reconheceu a grandiosidade da Igreja Messiânica. Afirmou ainda, que conheceu a igreja na República Democrática do Congo, mas pouca importância dava por nunca ter presenciado algo semelhante, passando desde esse dia a receber a flor e já aceita que varramos em frente da sua porta.

Outras duas vizinhas que também presenciaram o milagre, já recebem Johrei, embora sejam de outra denominação religiosa.

O meu marido manteve-se intransigente. Não atendia as ligações telefónicas dos meus tios, que desejavam conversar com ele, no sentido de se saber qual a verdadeira causa do conflito.

Com estas mudanças e proteção recebida pela minha filha, pedi perdão a Deus e Meishu-Sama pelo meu afastamento da Obra Divina, agradeci com um donativo de pedido de perdão, retornando ao ponto inicial, que são as práticas básicas da nossa fé.

Reconciliei-me com o meu marido que pediu perdão e afirmou que nem mesmo ele sabia porque tinha agido daquela maneira. Foi buscar-me à casa da minha mãe e hoje vivemos em paz e harmonia.

Aprendi que, na verdade o Johrei é o carro chefe da nossa Igreja e que, tudo começa e termina com as práticas básicas!

Reconsagrei o meu Ohikari e passei a cuidar de uma casa, onde o filho da vizinha de 5 anos de idade não dormia, chorava a noite toda e dizia que estava vendo alguém que lhe ameaçava toda vez que tentasse dormir. Com o acompanhamento através da ministração de Johrei e a flor em todos os cómodos da casa, o filho já dorme tranquilo. A família agradeceu e se comprometeu em conhecer a Igreja brevemente.

O meu compromisso é de levar a luz do Johrei às outras pessoas. Integrei-me no grupo terra, sou corista e já pratico o donativo diário!

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, pela permissão de conhecer este caminho da salvação!

Muito obrigada!

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