Silinda Vitubuengue – JC Tchinguari – Luanda

Chamo-me Silinda Mbandy Vitubuengue , sou frequentadora e dedico como auxiliar do ensino.

Conheci a Igreja Messiânica Mundial de Angola em 2012.

O motivo que me levou a conhecer a igreja, foi a doença da minha mãe que sofria de tuberculose durante muito tempo e que não resistindo, partiu para o mundo espiritual.

Em 2014, comecei a sentir os mesmos sintomas, no que fui levada a fazer alguns tratamentos médicos e tradicionais gastando avultadas somas em dinheiro, sem resultados desejados.

Mais tarde, vi-me obrigada a continuar com os mesmos tratamentos na província de Benguela onde, por intermédio da minha família, que são membros, fui encaminhada à Igreja Messiânica. Fui recebida pelo plantonista que, depois de me ouvir, orientou-me as práticas básicas da fé messiânica.

Cumpri as orientações com muitas dificuldades por, na altura, não ter compreensão suficiente sobre os ensinamentos de Meishu-Sama. Nessa fase, só conseguia acompanhar o ritmo da minha família quando fossem à igreja dedicar. No princípio, quando recebesse Johrei, sentia-me mal e mandava parar com a ministração mas, à medida que fui sendo assistida, comecei a notar melhorias no meu estado de saúde, recuperando a olhos vistos.

Em 2018 voltei para Luanda, onde procurei continuar com as minhas dedicações, desta vez no Johrei Center do Tchinguari.

A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com a dedicação nos locais de maior luz da nossa igreja.
Durante muito tempo, apesar das significativas melhorias no meu estado de saúde, ainda não conseguia inclinar-me para varrer ou para uma outra atividade nesta posição. Se assim acontecesse, passava muito mal por causa da tosse que me levava a não conseguir dormir.

Preparada para ir dedicar no Solo Sagrado de Cacuaco, na unidade antes de partirmos, foi lido um ensinamento que dizia: “A peregrinação é a manifestação do esforço de buscar a Deus constantemente”. Já no Solo Sagrado, depois da oração, foi-me atribuída a dedicação de limpeza que, ao receber, fiquei muito desanimada perguntando a mim mesma o que seria de mim, por causa do esforço que iria fazer, acelerando ainda mais as minhas dores. Logo, recordei-me da continuação do ensinamento lido: ´´Dentre aqueles que respeitam e compreendem a importância da peregrinação ao Solo Sagrado, não existe quem não seja salvo“. Aí reflecti, agradecendo e consciente desta orientação, lá fui cumprir com a dedicação. Só sei dizer que até hoje participo nas dedicações de limpeza sem nenhuma aflição.

– Uma experiência que vivi, foi com a família que estou a cuidar, onde a Senhora não tinha uma boa relação com a família do esposo. Compadecida, passei a confecionar flores de Luz e a colocá-las na sua varanda. Passado algum tempo, ao ver este gesto, passou a pedir-me que colocasse também flores na sua sala. Agradecida, em vez de flores de Luz, passei a fazer Ikebana. Com esta prática, o conflito passou de forma considerável, unindo as famílias. O esposo, satisfeito, surpreendeu-a oferecendo-lhe um telefone.

– Uma outra experiência, relaciona-se com o ensino. Uma frequentadora que não entendia nada a respeito da fé Messiânica, passei a andar com ela nas marchas de visitas aos fiéis, fazendo estudo e leitura dos ensinamentos. Hoje, já dedica na locução, sem vergonha e já tem outra compreensão sobre a fé Messiânica.

– Também em relação à elaboração das experiências de fé dos fiéis, no início sentia muita dor de cabeça, quase que desistia desta dedicação. Hoje, já consigo escrevê-las sem nenhuma aflição.

Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama, com a minha entrega na fé e fruto das minhas dedicações, tive a permissão de sonhar com o meu pai que partiu para o mundo espiritual, quando eu tinha apenas 2 anos de vida, algo que nunca antes tinha acontecido. Em sonho, perguntei-lhe: ” Pai, tanto tempo sem aparecer! Porque só apareces hoje?”. Em resposta, disse-me: “Filha, só agora apareci porque não me encontrava bem de saúde, estava muito debilitado, não tinha como aparecer! Como agora já estou recuperado e me sinto bem melhor, por isso vim!”. Nos abraçamos, rimos, brincamos e conversamos, parecendo algo real e não sonho no que me deixou muito feliz e tive a certeza que estou num bom caminho da fé!

Com esta experiência de fé, aprendi que devemos sempre seguir as orientações dadas pelos nossos superiores e que o egoísmo e o apego nos levam à infelicidade!

Agradeço a Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, pela permissão de me conduzirem a este maravilhoso caminho da salvação!

Muito obrigada!

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