Ludmila dos Santos – NJ 10 de Outubro – Região Sul – Luanda

Chamo-me Ludmila Esperança dos Santos, sou membro e dedico como Monitora do CriançÁfrica da área Kilamba Kiaxi.

Tive a permissão de conhecer a Igreja Messiânica Mundial de Angola, no ano de 2013, por intermédio da minha mãe, Maria da Conceição, membro da igreja.

A experiência de fé que passo a compartilhar, está relacionada com o Johrei e a flor.

No dia 23 de Maio do ano em curso, pensei em distribuir flores na escola onde estudo, mas, não cheguei a levá-las como tinha planejado. Assim, quando cheguei no portão da escola, encontrei muitos colegas no lado de fora. Perguntei o que se passava, em resposta disseram-me que estavam a cobrar o dinheiro das propinas.

Como eu já tinha pago dias atrás, quis entrar, mas, como não levava o cartão que justificasse o pagamento, o secretário impediu-me de entrar. Assim, tive que voltar para casa no sentido de procurar o referido cartão, que não encontrei. Fui novamente à escola por ter a certeza de que já tinha pago, mas mesmo assim não consegui entrar. Fui para casa muito aborrecida, decidida a não voltar à escola. O que me preocupava é que naquele dia teria 2 provas, no período da manhã.

Ao chegar à casa, minha sobrinha de 7 anos de idade, chamou-me por duas vezes, insistentemente. Aborrecida, perguntei-lhe o que queria. Ela olhou, mostrando-me as duas flores que já estavam crescidas no jardim. Fiquei a refletir e decidi levar essas flores para a escola.

Na escola, o secretário perguntou-me porque é que eu estava de fora e não tinha entrado. Respondi que fui impedida por não estar com o cartão. E para o meu espanto, interferiu para que me deixassem entrar, ficando muito indignado. Admirada por essa intervenção, entrei na sala com as flores e coloquei-as em cima da minha carteira. Felizmente, ainda não se tinha feito nenhuma prova.

Quando o professor da 1ª prova entrou, viu as flores e perguntou quem as havia trazido. Respondi que tinha sido eu, no que disse que não queria ver mais aquelas flores enquanto estivesse na sala. Assim, levei-as para o banheiro e fiz a prova.

No dia seguinte, levei novamente uma flor e coloquei na minha carteira. Outro professor, vendo, elogiou-me dizendo que eu era uma boa aluna e se eu tinha uma flor para ele. Recebeu a flor, pedindo que voltasse a trazer mais, que ele estaria na escola dali a dois dias.

No dia combinado, preparei 5 flores ao invés de uma só para o professor. Na escola, tive a oportunidade de distribuí-las aos colegas, inclusive para uma colega de uma outra denominação religiosa, que nunca aceitou entrar em contacto com outras religiões. A última, ofereci a outro professor e na mesma altura o coordenador do curso assim que viu a flor na mão do professor, perguntou-me de que igreja era eu, pedindo-me que também lhe trouxesse flores.

No dia seguinte, levei a flor para o coordenador e também aproveitei para levar o livro de ensinamentos “Fé no Quotidiano”, que dois colegas tiveram a oportunidade de ler o ensinamento intitulado “Sejam Sempre Homens do Presente “e concluíram que os ensinamentos da Igreja Messiânica são bem claros. A outra colega leu o ensinamento “O Homem Depende do Seu Pensamento – (Sonen)”, que lhe comoveu bastante. Pediu o livro emprestado para tirar algumas cópias. Agradeceu bastante, por entrar em contacto com ensinamentos tão maravilhosos, nunca vistos antes.

Relativamente ao Johrei, meu pai nunca acreditou, julgando sempre a Igreja como igreja dos feiticeiros. Certo dia, ao chegar da escola, encontrei-lhe todo forrado na cama a tremer de frio, sentindo-se mal e sem forças para se pôr de pé. Naquele momento, eu não podia ministrar Johrei porque o meu Ohikari estava a purificar. Peguei 50 kwanzas no seu quarto e fui fazer donativo e oração, aguardando a mãe quando chegasse do serviço, para lhe ministrar Johrei. Quando ela chegou, o pai já estava em estado crítico, no que a mãe foi logo dizendo que ele não iria aceitar. Disse a ela que insistisse. Ele recebeu 6 horas de Johrei e depois pediu-lhe dinheiro dizendo que era para acrescentar nas compras do jantar.  Foi fazer donativo para agradecer pela purificação.

Após 30 minutos, levantou-se, tendo passado bem durante a noite. Ainda perguntou à mamã se essa igreja é só mesmo assim, levantar as mãos? A mamã respondeu que sim e ele retorquiu dizendo que parece mentira, mas, essa sua mão me fez bem. O meu irmão, que também não acreditava no Johrei, disse ao papá brincando: “Hoje, te apanharam!”. Naquele momento, os risos fizeram-se presentes, ao ver a recuperação do pai. A partir desse dia, o pai sempre que pode, pede Johrei. Antes, quando despedíamos para ir à Igreja reclamava. Hoje, até nos dá dinheiro para o transporte e donativo.

Com esses resultados, aprendi que o Johrei e a flor são meios eficientes para a criação de um ambiente salutar!

Por permissão de Deus e do Messias Meishu-Sama, encaminhei 15 pessoas à Igreja. Faço dízimo, donativo de construção e dedico nos locais de maior luz da nossa igreja.

Agradeço do fundo do meu coração ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, pela permissão de conhecer este maravilhoso caminho da salvação.

Muito obrigada!

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