Eu e a Igreja Messiânica Mundial – 2ª Parte

A verdadeira salvação

Na nossa religião, de maneira alguma negligenciamos a salvação espiritual. Na realidade, para salvar verdadeiramente o ser humano, não basta que ele se sinta espiritualmente salvo. Se assim for, a salvação não será completa. É preciso também salvar-lhe a parte material, e neste ponto é que reside a grande diferença entre nossa religião e as demais. Ainda que o ser humano se ache salvo apenas no campo mental, isso não é suficiente para se alcançar a verdadeira felicidade. Numa sociedade complexa como esta em que vivemos e que está se deteriorando cada vez mais, não se sabe quando essa felicidade será destruída, e a realidade nos tem mostrado isso claramente.

Exemplificando, há pessoas que adoecem, são roubadas, têm prejuízos ao serem enganadas por indivíduos inescrupulosos, sofrem devido aos elevados impostos etc. No caso destes últimos, se buscarmos a causa, veremos que a existência de malfeitores nos obriga a manter polícia e tribunais; por existirem muitas doenças, despendem-se altos gastos com a prevenção; por ocorrerem guerras causadas por pessoas com pensamento equivocado, surgem despesas imensas para reparar os danos sofridos, e todos esses custos tornam-se impostos. Ainda existem outros exemplos. Em virtude dessa realidade, é impensável atingir um estado de paz interior. Logo, em um mundo como este, se não houver salvação física e espiritual, não se poderá obter a verdadeira felicidade. Assim, nossa religião, conforme seu nome indica, está promovendo a salvação em ambos os aspectos. Essa salvação significa, individualmente, o recebimento de graças ainda nesta vida e, socialmente, o melhoramento da cultura. Segundo a Revelação Divina, há surpreendentes equívocos no seio da cultura moderna e não há uma só pessoa, em todo o mundo, que as tenha percebido. Além disso, a humanidade veio agindo e acreditando que essas falácias fossem corretas. Na verdade, era justamente o contrário. Por esse motivo, a humanidade tem sofrido sérios prejuízos. Em poucas palavras, o que se julgava contribuir para o aumento do bem-estar das pessoas acabava por resultar no aumento da infelicidade. Os factos, melhor do que qualquer outra coisa, comprovam o que estamos dizendo.

5 de novembro de 1950

Alicerce do Paraíso vol. 1

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